segunda-feira, 30 de novembro de 2015

30 de Novembro - Dia de Santo André

Era filho de um pescador da Galiléia de nome Jonas e era irmão de Simão Pedro. Vivia em Cafarnaum e era um seguidor de São João Batista antes de ser apresentado a Jesus. Foi o primeiro apóstolo de Jesus. Ele é mencionado no novo testamento como estando presente nos mais importantes evento da vida e missão de Jesus. 

Aparece no episódio da multiplicação dos pães, onde depois da resposta de Felipe, André indica a Jesus um jovem que possuía os únicos alimentos ali presentes: cinco pães e dois peixes (Jo 6,8-9). 

André participou da vida pública de Jesus, estava presente na Última Ceia, viu o Cristo Ressussitado, testemunhou a Ascenção e recebeu o primeiro Pentecostes. 

Alguns historiadores citam que depois de Jerusalém foi evangelizar na Galiléia, Cítia, Etiópia, Trácia e, finalmente na Grécia. Nessa última, formou um grande rebanho e pôde fundar a comunidade cristã na Acaia, um dos modelos de Igreja nos primeiros tempos. Mas foi alí também que acabou martirizado nas mãos do inimigo, Egéas, governador e juiz romano local. 

Ficou dois dias pregado numa cruz em forma de "X". Conta a tradição que, um pouco antes de André morrer, foi possível ver uma grande luz envolvendo-o e apagando-se a seguir. Tudo ocorreu sob o império de Nero, em 30 de novembro do ano 60, data que toda a cristandade guarda para sua festa.

REFLEXÃO: Santo André, primeiro apóstolo de Jesus, é representado na iconografia cristã como um missionário abraçado a uma cruz em forma de X. Padroeiro dos açougueiros, pescadores e mineradores, é também patrono de diversos países, como Escócia, Espanha, Rússia e Grécia.

ORAÇÃO: Ó Deus, que a vossa Igreja exulte sempre no constante louvor do Apóstolo Santo André, para que, sustentada por sua doutrina e intercessão, seja fiel a seus ensinamentos. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso filho, na unidade do Espírito Santo. Amém

Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR
Fonte: A12.com


quinta-feira, 26 de novembro de 2015

10º Mandamento: Não cobiçar as coisas alheias

10° NÃO COBIÇAR AS COISAS ALHEIAS (Ex 20,17)

«Não cobiçarás [...] nada que pertença [ao teu próximo]» (Ex 20, 17). 
«Não cobiçarás a casa [do teu próximo], nem o seu campo, nem o seu servo
 nem a sua serva, o seu boi, ou o seu jumento, nem nada que lhe pertença» (Dt 5, 21).

«Onde estiver o teu tesouro, aí estará também o teu coração» (Mt 6, 21).

O décimo mandamento exige banir a inveja do coração humano, proíbe a ambição desregrada, nascida da paixão imoderada das riquezas e de seu poder. Não é pecado desejar obter as coisas que pertencem aos outros através de uma maneira justa.

A inveja e a tristeza sentida diante do bem de outrem e o desejo imoderado de dele se apropriar é um vício capital (gera outros vícios) e é, segundo Santo Agostinho, "o pecado diabólico por excelência." Dela vêm o ódio, a maledicência, a calúnia, a alegria à desgraça alheia, e o desprazer com a prosperidade dos outros.

«Quando a Lei nos diz: "Não cobiçarás", diz-nos, por outras palavras, que afastemos os nossos desejos de tudo o que não nos pertence. Porque a sede da cobiça dos bens alheios é imensa, infindável e insaciável, conforme está escrito: "O avarento nunca se fartará de dinheiro" (Sir 5, 9)»

O Cristão batizado deve combater este pecado da inveja, através da benevolência, a humildade e abandono nas mãos da Providencia divina. Os fiéis de Cristo "crucificaram a carne com suas paixões e concupiscências" (Gl 5,24); são conduzidos pelo Espírito e seguem seus desejos.

O desapego das riquezas é necessário para entrar no Reino dos Céus. "Bem-aventurados os pobres de coração". Eis o verdadeiro desejo do homem: "Quero ver a Deus". A sede de Deus é saciada pela água da Vida Eterna.

Texto com Adaptações.
Imagem: Google



quarta-feira, 25 de novembro de 2015

Dia Internacional de Combate à Violência Contra as Mulheres

Hoje, 25 de novembro, é Dia Internacional de Combate à Violência Contra as Mulheres. O dia foi instituído no 1º Encontro Feminista Latino-americano e Caribenho, realizado em 1981, em homenagem às Irmãs Mirabal: Pátria, Minerva, e Maria Teresa, conhecidas como “Las Mariposas”, dominicanas que protestaram contra a ditadura de Trujillo, na República Dominicana, e foram brutalmente torturadas e assassinadas. Em 1999, a Assembleia Geral da ONU proclama essa data como o ”Dia Internacional para a Eliminação da Violência Contra a Mulher” incentivando todos os governos e a sociedade civil a extinguir com a violência que destrói a vida de milhares de mulheres nas nossas cidades.

Apesar de ser uma pauta que obteve avanços nos últimos anos, tanto no Brasil como no mundo, ainda é preciso falar e falar sobre esse assunto. Porque os números da violência doméstica e da violência sexual, que tem as mulheres como maiores vítimas, continuam muito altos e também porque temos que acrescentar dados sobre violência obstétrica, lesbofobia e transfobia. Além de outras estruturas sociais perversas que atingem as mulheres como o racismo, a gordofobia e o capacitismo.

Ainda é preciso falar que a violência não é apenas física, mas também psicológica. Ainda é preciso questionar porque a Lei Maria da Penha, apesar de seus 8 anos de existência, ainda não protege as mulheres. Por que as mulheres devem mudar totalmente suas vidas, largarem empregos e irem para abrigos quando ameaçadas pela violência de um ex-companheiro? Como enxergamos a vítima e como o Estado pode agir para proteger as mulheres e dar-lhes segurança?

Ainda é preciso dizer que saia curta não é razão para estupro. Ainda é preciso dizer que assédio em locais públicos também é violência. Ainda é preciso dizer que uma “cantada” muitas vezes é uma invasão, não importa a intenção. Ainda é preciso denunciar que violência não é tática de conquista. Ainda é preciso lutar para que os relacionamentos amorosos não sejam baseados na posse do outro.

Vídeo:YouTube


terça-feira, 24 de novembro de 2015

9º Mandamento: Não cobiçarás a casa do teu próximo, não desejarás a mulher do próximo

9°) NÃO DESEJARÁS A MULHER/HOMEM
DO/A PRÓXIMO/A (Ex 20,17)

«Não cobiçarás a casa do teu próximo, não desejarás a mulher do próximo,
 nem o seu servo, nem a sua serva, nem o seu boi, ou o seu jumento, 
nem nada que lhe pertença» (Ex 20, 17).

«Todo aquele que olhar para uma mulher, desejando-a, 
já cometeu adultério com ela no seu coração» (Mt 5, 28).

São João distingue três espécies de cupidez ou concupiscência: a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida (253). Segundo a tradição catequética católica, o nono mandamento proíbe a concupiscência carnal; e o décimo, a cobiça dos bens alheios.

Em sentido etimológico, «concupiscência» pode designar todas as formas veementes de desejo humano. A teologia cristã deu-lhe o sentido particular de impulso do apetite sensível, contrário aos ditames da razão humana. O apóstolo São Paulo identifica-a com a revolta que a «carne» instiga contra o «espírito». Procede da desobediência do primeiro pecado.  Desregra as faculdades morais do homem e, sem ser nenhuma falta em si mesma, inclina o homem para cometer pecado .

No homem, porque é um ser integrado de espírito e corpo, já existe uma certa tensão. Trava-se nele uma certa luta de tendências entre o «espírito» e a «carne». Mas esta luta, de facto, faz parte da herança do pecado, é uma consequência dele e, ao mesmo tempo, uma sua confirmação. Faz parte da experiência quotidiana do combate espiritual:

«Para o Apóstolo, não se trata de desprezar e condenar o corpo que, com a alma espiritual, constitui a natureza do homem e a sua personalidade de sujeito; pelo contrário, ele fala das obras, ou antes, das disposições estáveis, virtudes e vícios, moralmente boas ou más, que são o fruto da submissão (no primeiro caso) ou, pelo contrário, da resistência (no segundo caso) à ação salvadora do Espírito Santo. É por isso que o Apóstolo escreve: "Se vivemos pelo Espírito, caminhemos também segundo o espírito" (Gl 5, 25)» .

"Todo aquele que olha para uma mulher com desejo libidinoso já cometeu adultério com ela em seu coração" ( Mt 5,28).

O nono mandamento adverte contra a cobiça ou concupiscência carnal. A luta contra a cobiça carnal passa pela purificação do coração e a prática da temperança.

A pureza do coração nos permitirá ver a Deus e nos permite desde já ver todas as coisas segundo Deus. A purificação do coração exige a oração, a prática da castidade, a pureza da intenção e do olhar.

A pureza do coração exige o pudor que é paciência, modéstia e discrição. O pudor preserva a intimidade da pessoa.

Texto com Adaptações
Imagem: Google

segunda-feira, 23 de novembro de 2015

8º Mandamento: Não levantarás falso testemunho contra o teu próximo

8º NÃO LEVANTARÁS FALSO TESTEMUNHO 
CONTRA O TEU PRÓXIMO

«Não levantarás falso testemunho contra o teu próximo» (Ex 20, 16).

«Foi dito aos antigos: "Não faltarás ao que tiveres jurado; hás-de cumprir 
.os teus juramentos para com o Senhor"» (Mt 5, 33).

O oitavo mandamento proíbe falsificar a verdade nas relações com outrem. Esta prescrição moral decorre da vocação do povo santo para ser testemunha do seu Deus, que é e que quer a verdade. As ofensas à verdade exprimem, por palavras ou por atos, a recusa em empenhar-se na retidão moral: são infidelidades graves para com Deus e, nesse sentido, minam os alicerces da Aliança.

Os discípulos de Cristo "revestiram-se do homem novo, criado segundo Deus na justiça e santidade da verdade" (Ef 4, 24).

A verdade ou veracidade é a virtude que consiste em mostra-se verdadeiro no agir e no falar, fugindo da duplicidade, da simulação e da hipocrisia. O cristão não deve "se envergonhar de dar testemunho de Nosso Senhor" (2Tm 1,8) em atos e palavras. O martírio é o supremo testemunho prestado à verdade da fé.

Este mandamento proíbe falsear a verdade nas relações com os outros. Essa proibição moral decorre da vocação do povo santo a ser testemunha de seu Deus, que é e quer a verdade.

O respeito à reputação e à honra das pessoas proíbe toda atitude ou palavra de maledicência ou calúnia. A mentira consiste em dizer o que é falso com a intenção de enganar o próximo, que tem direito à verdade.

Toda falta cometida contra a verdade exige reparação. A regra de ouro ajuda a discernir, nas situações concretas, se convém ou não revelar a verdade àquele que a pede.

"O sigilo sacramental é inviolável". Os segredos profissionais devem ser guardados. As confidências prejudiciais a outros não devem ser divulgadas. A sociedade tem direito a uma informação fundada na verdade, na liberdade e na justiça. E conveniente que se imponham moderação e disciplina no uso dos meios de comunicação social.

As artes, mas sobretudo a arte sacra, têm em vista, "por natureza, exprimir de alguma forma nas obras humanas a beleza infinita de Deus e procuram aumentar seu louvor e sua glória na medida em que não tiverem outro propósito senão o de contribuir poderosamente para encaminhar os corações humanos de Deus".

Texto com Adaptações
Imagem: Google

sexta-feira, 20 de novembro de 2015

Dia da Consciência Negra

Poema publicado no Site do Jornal Mundo Jovem
A partir deste poema, convidamos você para refletir conosco
 neste dia da Consciência Negra:
>> Ainda Existe Racismo no Brasil?<<

quinta-feira, 19 de novembro de 2015

Dia da Bandeira - Símbolo do País esquecido pela falta do “sentimento nacionalista”

Neste dia 19 de novembro comemora-se o Dia da Bandeira. Instituída em 1889, logo após a proclamação da República, a data enaltece o fim imperialismo e o início de um novo tempo no Brasil. Nascia o sentimento nacionalista, de construção da identidade do povo brasileiro.

As primeiras bandeiras foram visualizadas na antiguidade e eram utilizadas nos exércitos como meio de reconhecimento entre os diversos soldados. O símbolo individualizava os grupos e o espírito guerreiro dos combatentes se transformou naquilo que conhecemos hoje como patriotismo.

No entanto, essa característica identitária, tão forte e presente no passado, tem se perdido com o tempo e, segundo historiadores de São Sebastião do Paraíso, a maior parcela de culpa nesse processo é do próprio estado, que deixou de incentivar os ensinamentos morais e cívicos nas instituições públicas de ensino.

O historiador, professor Luiz Ferreira Calafiori lembra que, no passado, as pessoas conheciam os símbolos nacionais e aprendiam a respeitá-los desde os primeiros anos de idade. “Os estudantes viam a bandeira e cantavam os hinos Nacional, à Bandeira e da Independência com amor. Mas hoje, com a supressão dessa disciplina, abriu-se uma lacuna e os jovens passaram a desconhecer e não dão importância para nossos símbolos”, relata. 

Atual secretário municipal de Esportes, o professor Mariano Bícego conta que presenciou a falta do sentimento na nova geração durante viagem para a Letônia, quando acompanhava a seleção brasileira de basquete no campeonato mundial da categoria até 18 anos. “Quando se está em outro país e se usa um uniforme com a palavra “Brasil” para todo mundo ver, deve-se mostrar quem são os brasileiros. Estávamos em uma arena com 16 mil espectadores e eles, com o uniforme do País, colocaram os pés nas poltronas da frente quando se sentaram. Como chefe de delegação, chamei a atenção. Tive vergonha, mas os próprios auxiliares técnicos não estavam preocupados. Os atletas não são instruídos a valorizar o nome do Brasil”, recorda.

Assim como Luiz Ferreira, Mariano declara que a falta de disciplinas que promovam o espírito nacionalista é um agravante para o fato. Conforme explica, as aulas de OSPB (Organização Social e Política Brasileira), obrigatórias durante as décadas de 1970 e 1980, foram retiradas do calendário escolar com pretexto de terem sido criadas pelo regime militar. Porém, ele afirma que as coisas não aconteceram por esse motivo. “Depois do fim do regime, essas aulas serviram como espaço crítico para que os alunos discutissem questões políticas. O estado tirou do currículo porque não queria formar cidadãos questionadores, pensantes”. 

Além da ausência de uma disciplina especializada, Bícego acredita que o nacionalismo também está em extinção por causa do individualismo do brasileiro. “Se nós somos um bando de indivíduos preocupados com o bem-estar próprio e não coletivo, é lógico que as atitudes não serão muito positivas”. O secretário também lembra que a bandeira brasileira só é “lembrada” pelo povo a cada quatro anos, durante a Copa do Mundo. Mesmo assim, diz que o símbolo não é tratado com o devido respeito.  “A bandeira verde-amarela é vista mais como estandarte de um clube de futebol do que como algo que representa toda a nação. Hoje, infelizmente, as pessoas não sabem o que ela simboliza”.

Questionados sobre o futuro do sentimento nacionalista brasileiro, os historiadores opinam: “Tudo tem jeito na vida, mas isso leva tempo. Além disso, não vejo ninguém fazendo nada para mudar”, diz Bícego. Calafiori completa: “Fico triste com a forma com que nosso símbolo é tratado. Acho que os estudos devem voltar para que possamos reacender esse patriotismo que está morto dentro de nós. Na verdade, amamos o nosso país, mas falta vivenciar esse orgulho.

por Ralph Diniz.

Texto com Adaptação.

terça-feira, 17 de novembro de 2015

7º Mandamento: Não Furtarás/Não Roubarás

7º Não Furtarás/Não Roubarás

"Não roubarás"(Dt 5,19). "Nem os ladrões, nem os avarentos... 
nem os injuriosos herdarão o Reino de Deus"(1Cor 6,10).

O sétimo mandamento proíbe tomar ou reter injustamente o bem do próximo e prejudicá-lo nos seus bens, seja como for. Prescreve a justiça e a caridade na gestão dos bens terrenos e do fruto do trabalho dos homens. Exige, em vista do bem comum, o respeito pelo destino universal dos bens e pelo direito à propriedade privada. A vida cristã esforça-se por ordenar para Deus e para a caridade fraterna os bens deste mundo.

O sétimo mandamento proíbe o roubo, isto é, a usurpação do bem alheio, contra a vontade razoável do seu proprietário. Não há roubo quando o consentimento se pode presumir ou a recusa é contrária à razão e ao destino universal dos bens. É o caso da necessidade urgente e evidente, em que o único meio de remediar necessidades imediatas e essenciais (alimento, abrigo, vestuário...) é dispor e usar dos bens alheios (151).

Todo o processo de se apoderar e de reter injustamente o bem alheio, mesmo que não esteja em desacordo com as disposições da lei civil, é contrário ao sétimo mandamento. Assim, reter deliberadamente bens emprestados ou objetos perdidos; cometer fraude no comércio (152); pagar salários injustos (153); subir os preços especulando com a ignorância ou a necessidade dos outros (154).

A Igreja emite um juízo em matéria econômica e social, quando os direitos fundamentais da pessoa ou a salvação das almas o exigem. Preocupa-se com o bem comum temporal dos homens em razão de sua ordenação ao Sumo Bem, no fim último.

O próprio homem é o autor, o centro e o fim de toda a vida econômica e social. O ponto decisivo da questão social é que os bens criados por Deus para todos de fato cheguem a todos, conforme a justiça e com a ajuda da caridade.

O sétimo mandamento exige o respeito pela integridade da criação. Os animais, tal como as plantas e os seres inanimados, são naturalmente destinados ao bem comum da humanidade, passada, presente e futura(155) O uso dos recursos minerais, vegetais e animais do universo não pode ser desvinculado do respeito pelas exigências morais. O domínio concedido pelo Criador ao homem sobre os seres inanimados e os outros seres vivos, não é absoluto, mas regulado pela preocupação da qualidade de vida do próximo, inclusive das gerações futuras; exige um respeito religioso pela integridade da criação (156).

O valor primordial do trabalho despende do próprio homem, que é seu autor e destinatário. Através de seu trabalho, o homem participa da obra da criação. Unido a Cristo, o trabalho pode ser redentor. O verdadeiro desenvolvimento abrange o homem inteiro. O que importa é fazer crescer a capacidade de cada pessoa de responder à sua vocação, portanto ao chamamento de Deus.

A esmola dada aos pobres é um testemunho de caridade fraterna e é também uma prática de justiça que agrada a Deus. Na multidão de seres humanos sem pão, sem teto, sem terra, como não reconhecer Lázaro, mendigo faminto da parábola? Como não ouvir Jesus que diz: "Foi a mim que o deixastes de fazer" (Mt 25,45).


Texto com Adaptações.
Imagem: Google

segunda-feira, 16 de novembro de 2015

Música: Um Patrimônio sagrado

Neste 16 de novembro é comemorado a semana da música, e nós do Blog Oblatas vamos compartilhar com você um texto escrito por Zé Vicente para o Jornal Mundo Jovem.

Música: Um patrimônio sagrado

O sacerdote, primo do meu avô paterno, nutria uma paixão ardente pela música e pela natureza. Seu jardim e os altares que preparava despertavam a admiração de todos. Naquele recanto do sertão cearense, pudemos conhecer e ouvir o coro das mulheres cantando, acompanhando por ele mesmo, que tocava o velho harmônio. Nos momentos não litúrgicos, havia a sanfona, o violão, o realejo de boca. E a boa música popular entoada com vibração pelas sobrinhas e pelos amigos do querido Padre Francisco. Havia também as Desobrigas e Santas Missões dos frades, entre eles o mais conhecido, Frei Damião, que com sua campa e voz rouca, saía pelas cidades e povoados, com seus benditos exortativos.

A música nas várias tradições
Hoje estou convencido de que a minha vocação para ser poeta-cantos tem nessas memórias uma justa razão e contemplo o papel inquestionável da música na experiência mística e espiritual dos povos, desde os tempos mais antigos. Lembro do testemunho de um  índio que dizia: "A música é a alma que se põe de pé e dança diante do outro". Na espiritualidade , a música nos move no mesmo sentido: a dançar com o divino, no balé clássico e popular, na ciranda infinita ou em qualquer outro ritmo e estilo fazemos coro e bailamos com o Altíssimo e Grande Amor, que é a fonte original de toda arte.

Numa tribo africana ou brasileira, uma mão negra que toca o tambor ou os lábios  de um índio que sopra a flauta de bambu, num dos diversos rituais próprios para cada ciclo da vida de cada povo, em qualquer lugar da terra, os corpos dançam e os espíritos sensíveis põem-se a bailar, sempre em comunidade com sua divindade.

Desde os tempos originais das religiões judaica e cristã, a Bíblia nos relata em muitas passagens sobre o papel de cantos, que foram verdadeiras trilhas sonoras de grandes momentos que marcaram mudanças de época. No Êxodo, a experiência fundante, após a vitória dos hebreus sobre o exercito do faraó egípcio, no Mar Vermelho (Ex 15); na crise da passagem do sistema tribal para a monarquia, tempo árido, infértil de novidade, tão  bem expresso no testemunho e no canto de Ana, mãe de Samuel (1 Sm, 2).  A comunidade cristã, segundo o evangelista Lucas, nos seus primeiros passos, põe nos lábios de Maria, mãe de Jesus, um dos mais belos e proféticos hinos, sobre as maravilhas de Deus na vida dos pobres e humildes (Lc 1,46-56).

Na história do Cristianismo, nas igrejas tanto católica quanto protestantes e evangélicas, a música está constantemente presente: na liturgia , nos cultos, na catequese, nas pastorais... Uma das mais belas expressões de música eclesial recebe o nome em homenagem ao papa que a oficializou como música sacra  católica, o Canto Gregoriano. Nas igrejas evangélicas, a música recebe o status de ministério, a serviço da vida eclesial. A Renovação Carismática Católica  seguiu esse exemplo, promovendo o surgimento de inúmeras  bandas e grupos musicais.

A grande rede das Comunidades Eclesiais de Base possibilitou o nascimento de muitos artistas, principalmente no campo da música, encarando um belo desafio, que é o trazer para as celebrações populares, encontros, romarias etc. a linguagem, os instrumentos e os ritmos e sotaques das populações de cada região.

Sem esquecer os desafios
Vale lembrar que nos encontramos diante de uma grande movimentação de mercado no campo da música na sua relação com a religião. É nominada como Gospel, Evangélica, Sacra, Religiosa e outros nomes. O que importa para muitos produtores e empresários é ocupar uma cota maior de espaço nas grandes mídias e conquistar  consumidores em larga escala, não importando tanto a qualidade da mensagem e a ética na missão artística que o Evangelho exige.

Hoje temos vários exemplos de padres, pastores ou leigos e leigas, representantes de várias correntes musicais, das várias igrejas, que estão aí pregando, cantando, anunciando suas produções, e até, cumprindo certas regras que seus empresários exigem, em nome de Jesus e da evangelização.

O cantor chileno Victor Jara cantava nos idos dos anos 1970, quando as ditaduras militares dominavam vários países da America Latina: "Eu não canto por cantar, nem por ter boa voz, eu canto porque a guitarra tem sentido e tem razão".

Quando esse canto é em nome de Deus, a nossa responsabilidade cresce ainda mais, para não cairmos na tentação de confundir o sagrado da música na relação com o divino com o lucro a qualquer custo, que as leis sem limites do ídolo mercado nos impõem.
Texto: Zé Vicente
(poeta, cantor, com mais de 15 CD's e um livro de poemas,
produzidos pela Paulinas COMEP, 
e outros de modo autônomo. Seu novo trabalho 
é o CD intitulado "Zé Vicente da Esperança".)


sábado, 14 de novembro de 2015

Todos têm o direito de ler, escrever e participar.

Hoje é comemorado no Brasil o Dia Nacional da Alfabetização (14/11). A data tem o objetivo de conscientizar a população sobre a importância da implantação de melhores condições de ensino e aprendizagem no país. Segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), o índice de analfabetismo no país ainda é muito elevado.

Convidamos você para refletir conosco sobre uma entrevista feita pelo Jornal Mundo Jovem à Sofia Cavedon Nunes (professora e Secretária de Educação do município de Porto Alegre, RS). publicada na edição 336, maio de 2003. 


Todos têm o direito de ler, escrever e participar.


É possível erradicar o analfabetismo no Brasil? Que método, que passos vamos dar para atingir este objetivo? Quem vai concretizar este projeto? São perguntas que todos os que estão preocupados com o futuro do nosso país estão fazendo. Convidamos a professora Sofia Cavedon Nunes, para nos ajudar, a partir de sua experiência, a apontar caminhos.

O que é ser analfabeto?
Eu penso que quem tem a dimensão do que é ser analfabeto é somente quem o é. Nós não conseguimos imaginar o que é olhar para uma parede, ver umas letras e não entender o que está escrito. Me parece que há uma falha do direito, uma dívida muito grande pelo fato de todos os cidadãos não poderem se apropriar do mundo escrito. Ser analfabeto, hoje, significa ter uma lacuna muito grande em relação à possibilidade da sua cidadania plena. Porque grande parte da nossa história, dos valores, do conhecimento construído pela humanidade, da própria possibilidade da fantasia, poder ler romances, biografias, estão registrados no símbolo escrito. Então, se usurpa uma parte significativa da potencialidade da cidadania de uma pessoa, por não estar alfabetizada. Alfabetização no sentido de realmente poder expressar e conhecer o mundo também através da língua escrita; não alfabetização no sentido de simplesmente decodificar uma letra que junta com a outra, o que ela significa, mas poder compreender o que está escrito, conseguir se expressar por escrito.

Como chamar os adultos e jovens para voltar a estudar?
Nós achamos que ao mobilizar as pessoas para voltar a estudar nós temos que levar em conta que o adulto está num outro patamar da vida, está tratando da sobrevivência, está diretamente no mundo do trabalho. Já construiu valores, saberes muito significativos, que até então resolveram o problema de sobrevivência dele. Então nós temos que considerar isto um grande saber e colocar a escrita a serviço disto, a serviço desta vida que ele leva e dos saberes que ele já construiu. E mostrar como a escrita pode ajudar a entender melhor, a se comunicar melhor nesta vida. É mais difícil para a pessoa adulta, porque os nossos analfabetos são, em sua maioria, oriundos da escola que fracassou, que inclusive colocou uma tarja neles, com um convencimento de que não eram capazes de aprender. Quantos destes adultos, quando crianças, foram convencidos, e também suas famílias, de que não davam para o estudo, que eram burros. Depois, num determinado momento o adulto analfabeto tem que perceber que tem relevância, que é importante que ele se mobilize para aprender. É exatamente como a criança pequena de classe popular que não tem o mundo escrito à sua volta, que não tem nada escrito em casa, o pai não lê, a mãe é analfabeta, e esta criança também tem dificuldade, não se mobiliza para ler, porque aquilo não tem nenhum sentido prático na vida dela. E com o adulto é a mesma coisa. Por isso, ao propor a alfabetização, fale da vida deles, parta do que eles querem fazer, dizer, contar, do que eles necessitam ler para a sua vida.

Qual é o número de analfabetos e quais as consequências do analfabetismo para o país?
Certamente o número de analfabetos é muito grande. No Centro-Oeste, nós temos 9,74%; no Nordeste, 24,57%; no Norte, 15,64%; no Sudeste, 7,49% e no Sul, 6,86% (IBGE, 2001, na faixa de 10 anos para cima, considerando que até 10 anos, em tese, estaria na escola e se alfabetizaria). O analfabetismo tem muito a ver com a questão da qualidade de vida. Nós, em Porto Alegre, começamos a educação de adultos em 1989. Em 1991 foi feito o primeiro censo que apontou 5,6% de analfabetos. A nossa cidade já tinha um indicador bastante bom. Hoje nós estamos em 3,3%. A condição econômica do Brasil sempre foi de subjugação. Quando o europeu veio para cá, fomos explorados. O investimento aqui foi muito nas elites; a escola nasceu para as elites. Nós, muito recentemente, na última década, estendemos a escola para todas as crianças. Então nós temos em primeiro lugar um país que de forma geral teve o seu sistema educacional muito restrito. Em seguida, ele foi se estendendo, mas uma escola muito inadequada à educação popular, que incorpora a lógica da fábrica, uma escola de conteúdo sem significado, em que todo mundo tem que aprender ao mesmo tempo, a avaliação é classificatória. Quanto mais um povo tem analfabetos, menos ele consegue exercer a sua cidadania. É óbvio que o processo de alfabetização é para além da decodificação do código escrito. Ele aproxima do mundo das ideias, da possibilidade do debate da vida.

É possível erradicar o analfabetismo no Brasil?
Primeiro, acho que não podemos trabalhar com esta ideia de erradicar, porque nós estamos lidando com pessoas. Nós vamos ter que propor às pessoas que queiram aprender algo, e não eliminar uma doença, ou um mal. É uma aprendizagem, uma possibilidade de cidadania, uma instrumentalização, que deveria ser oportunizada às pessoas. Um direito que, afinal, é um patrimônio da humanidade, construído por milhares e milhares de anos. Chegar a zerar o número de analfabetos, eu acho que é impossível, porque algumas pessoas vão dizer que para elas não tem sentido, não querem saber, e pessoas que já tiveram problemas na escola quando crianças não vão querer voltar a lidar com letras e números. Há pessoas com deficiência mental, e uma série de outras questões que vão impedir de chegar ao zero. O que nós temos que fazer é um grande movimento de acesso a este patrimônio da humanidade a todas as pessoas que quiserem. Temos que organizar grupos, quem sabe no sábado, domingo, ou horário alternativo; menos horas; alfabetizar a partir da sua necessidade, de acordo com sua origem e sua linguagem?

Já existiram outros programas de alfabetização, como o tão falado MOBRAL. Por que não se avançou nisto?
Um dos problemas destas políticas de alfabetização de adultos é a falta de continuidade. O governo começa e não dá continuidade. Outro problema é a metodologia. O MOBRAL e outros programas trabalhavam com a lógica de cartilha. Acho que Paulo Freire iluminou a educação de adultos. Dá para colocar um divisor: o antes e depois dos círculos de cultura que Paulo Freire trouxe para a alfabetização de adultos. Porque ele veio dizer que a educação não é neutra e que as pessoas precisavam ver sentido para estudar, e que só tinha significado a leitura do mundo, que precede a leitura da palavra. Não adianta querer ensinar, encucar palavras nas pessoas que não têm o menor sentido; as pessoas se mobilizam por questões que dizem algo para ela, para sua vida.

Quem integra os programas de alfabetização de adultos? Os jovens, sobretudo de Ensino Médio, podem colaborar?
Devem se envolver nos programas, mas não como um estágio ou um bico que vão fazer. Nós não acreditamos que seja possível alfabetizar adulto se a gente não entender qual é o processo, qual a metodologia e não se inserir, se importar com a sua vida e com a comunidade. Nós temos oferecido a partir do MOVA (Movimento de Alfabetização de Jovens e Adultos) espaço para educadores populares trabalharem com educação de adultos. A condição de serem educadores populares, de terem vínculo com a comunidade, tem se mostrado determinante. Em muitas turmas, por exemplo, quando vai trocar o educador, não querem continuar, porque aquele educador criou vínculo com eles. Eu recomendo que os jovens se envolvam em campanhas de alfabetização, a partir do clube de futebol que frequentam, da quadra da escola de samba em que estão envolvidos, ou grupo de hip hop. Nós temos muitos jovens, de 16, 17, 18 anos, analfabetos, que nós, com a linguagem do jovem, a partir de algum tipo de organização que interessa aos jovens, grafite, de música, capoeira, a partir do que o jovem gosta de fazer, a partir do que ele se envolve em sua comunidade, associação de bairro, organizar a entidade e dialogar com a faixa etária ou com os interesses das pessoas daquele grupo. Não dá para o jovem esperar que seja convocado o grupo, como fazia antigamente o MOBRAL, quando o grupo ia lá para o meio da Amazônia alfabetizar. Se eu não sei a cultura deles, não sei falar, não sei propor a partir da sua vida, é muito mais difícil dar certo.


quinta-feira, 12 de novembro de 2015

6º Mandamento: Não pecar contra a Castidade

6°) NÃO PECAR CONTRA A CASTIDADE 


«Não cometerás adultério» (Ex 20, l4).

«Ouvistes que foi dito: "Não cometerás adultério". Eu, porém, digo-vos: Todo aquele que olhar para uma mulher, desejando-a, já cometeu adultério com ela no seu coração» (Mt 5, 27-28).



"O amor é a vocação fundamental e originária do ser humano".

Ao criar o ser humano o Senhor dá, ao homem e à mulher, de maneira igual, a dignidade pessoal. Cada um deve reconhecer e aceitar sua identidade sexual, de acordo com o sexo que o indivíduo possua.

Jesus, Maria e José são modelos perfeitos de castidade e devem ser imitados. Ser casto consiste em integrar a sexualidade na pessoa. Inclui também a aprendizagem do domínio pessoal.

A virtude da castidade engloba, portanto, a integridade da pessoa e a integralidade da doação

Entre os pecados gravemente contrários a castidade é preciso citar a masturbação, a fornicação, a pornografia e as práticas homossexuais.

A aliança que os esposos contraíram livremente implica um amor fiel. Impõe-lhes a obrigação de guardar seu casamento indissolúvel. A fecundidade é um bem, um dom, um fim do casamento. Dando a vida, os esposos participam da paternidade de Deus.

A regulação da natalidade representa um dos aspectos da paternidade e da maternidade responsáveis. A legitimidade das intenções dos esposos não justifica o recurso a meios moralmente inadmissíveis (por exemplo: a esterilização direta ou a contracepção).

O adultério e o divórcio, a poligamia e a união livre são ofensas graves à dignidade do casamento.


Texto com Adaptações.
Fonte:Catolicos de Londrina
Imagem: Google

quarta-feira, 11 de novembro de 2015

5º Mandamento: Não Matarás

5°) NÃO MATARÁS

«Não matarás» (Ex 20, 13).

«Ouvistes o que foi dito aos antigos: "Não matarás. Aquele que matar terá de responder em juízo". Eu, porém, digo-vos: Quem se irritar contra o seu irmão, será réu perante o tribunal» (Mt 5, 21-22).

2258. «A vida humana é sagrada porque, desde a sua origem, postula a ação criadora de Deus e mantém-se para sempre numa relação especial com o Criador, seu único fim. Só Deus é senhor da vida, desde o seu começo até ao seu termo: ninguém, em circunstância alguma, pode reivindicar o direito de dar a morte diretamente a um ser humano inocente» (33).

"Deus tem em seu poder a alma de todo ser vivo e o espírito de todo homem carnal" ( Jó 12,10). Toda vida humana, desde o momento da concepção até a morte, é sagrada porque a pessoa humana foi criada por si mesma à imagem e á semelhança do Deus vivo e santo.

A vida humana é sagrada porque desde a sua origem ela encerra a ação criadora de Deus, e permanece para sempre numa relação especial com o Criador, seu único fim. Só Deus é o dono da vida, do começo ao fim; ninguém em nenhuma circunstância pode reivindicar para si o direito de destruir diretamente um ser humano inocente.

O assassinato de um ser humano é gravemente contrário à dignidade da pessoa e à santidade do Criador. A proibição de matar não ab-roga o direito de tirar a um opressor injusto a possibilidade de prejudicar. A legítima defesa é um dever grave para quem é responsável pela vida alheia ou pelo bem comum.

Desde a concepção a criança tem o direito á vida. O aborto direto, isto é, o que se quer como um fim ou como um meio, é uma "prática infame" gravemente contrária à lei moral. A Igreja sanciona com pena canônica de excomunhão este delito contra a vida humana. Visto que deve ser tratado como uma pessoa desde a sua concepção, o embrião deve ser defendido em sua integridade, cuidado e curado como qualquer outro ser humano.

A eutanásia voluntária, sejam quais forem as formas e os motivos, constitui um assassinato. É gravemente contrária à dignidade da pessoa humana e ao respeito do Deus vivo, seu Criador.

O suicídio é gravemente contrário à justiça, à esperança e à caridade. E proibido pelo quinto mandamento. O escândalo constitui uma falta grave quando por ação ou por omissão leva deliberadamente o outro a pecar.

Por causa dos males e injustiças que toda guerra acarreta, devemos fazer tudo o que for razoavelmente possível para evitá-la.

A igreja ora: "Da fome, da peste e da guerra livrai-nos, Senhor". A Igreja e a razão humana declaram a validade permanente da lei moral durante os conflitos armados. As práticas deliberadamente contrárias ao direito dos povos e a seus princípios universais constituem crimes.

"A corrida armamentista é a praga mais grave da humanidade, que lesa intoleravelmente os pobres".

"Bem-aventurados os que promovem a paz, porque serão chamados filhos de Deus" (Mt 5,9)

Texto com Adaptações.
Imagem: Google

terça-feira, 10 de novembro de 2015

4º Mandamento: Honrar Pai e Mãe

4°) HONRAR PAI E MÃE (Ex 20,12)

«Honra pai e mãe, a fim de prolongares os teus dias na terra que o Senhor teu Deus te vai dar» 
(Ex 20, 12).

«Era-lhes submisso» (Lc 2, 51).

O próprio Senhor Jesus lembrou a força deste «mandamento de Deus» (1).
 E o Apóstolo ensina: «Filhos, obedecei aos vossos pais, no Senhor, pois é isso que é justo.
 "Honra pai e mãe" – tal é o primeiro mandamento, com uma promessa "para que sejas feliz
 e gozes de longa vida sobre a terra"» (Ef 6, 1-3) (2).




O quarto mandamento é o primeiro da segunda tábua, e indica a ordem da caridade. Deus quis que, depois de Si, honrássemos os nossos pais, a quem devemos a vida e que nos transmitiram o conhecimento de Deus. Temos obrigação de honrar e respeitar todos aqueles que Deus, para nosso bem, revestiu da sua autoridade.


Este mandamento exprime-se sob a forma positiva de deveres a cumprir. Anuncia os mandamentos seguintes, relativos ao respeito particular pela vida, pelo matrimónio, pelos bens terrenos, pela palavra dada. E constitui um dos fundamentos da doutrina social da Igreja.

De acordo com o quarto mandamento, Deus quis que, depois dele, honrássemos nossos pais e os que ele, para nosso bem, investiu de autoridade. A comunidade conjugal está fundada na aliança e no consentimento dos esposos. O casamento e a família estão ordenados para o bem dos cônjuges, a procriação e a educação dos filhos.

Os filhos devem a seus pais respeito, gratidão, justa obediência e ajuda. O respeito filial favorece a harmonia de toda a vida familiar.

Os pais são os primeiros responsáveis pela educação de seus filhos na fé, na oração e em todas as virtudes. Têm o dever de prover em toda a medida do possível as necessidades físicas e espirituais de seus filhos. Os pais devem respeitar e favorecer a vocação de seus filhos, ensinando que a primeira vocação do cristão consiste em seguir a Jesus.

Este mandamento implica e subentende os deveres dos pais, tutores, professores, chefes, magistrados, governantes, todos aqueles que exercem alguma autoridade sobre outrem ou sobre uma comunidade de pessoas.

"A salvação da pessoa e da sociedade humana está estreitamente ligada ao bem-estar da comunidade conjugal e familiar."

Lembrem-se e ensinem que a primeira vocação do cristão consiste em seguir a Jesus. A autoridade pública deve respeitar os direitos fundamentais da pessoa humana e as condições de exercício de sua liberdade.

É dever dos cidadãos trabalhar com os poderes civis para a edificação da sociedade num espírito de verdade, de justiça, de solidariedade e de liberdade. O cidadão está obrigado em consciência a não seguir as prescrições das autoridades civis quando contrárias as exigências da ordem moral. "E preciso obedecer antes a Deus do que aos homens "(At 5,29)

Toda a sociedade baseia os seus juízos e a sua conduta numa visão do homem e do seu destino. Sem as luzes do Evangelho a respeito de Deus e do homem, as sociedades facilmente se tornam totalitárias.

Texto com Adaptações.
Imagem: Google

segunda-feira, 9 de novembro de 2015

3º Mandamento: Guardar Domingos e Festas de Guarda

3° GUARDAR DOMINGOS E FESTAS DE GUARDA


«Lembra-te do dia do sábado para o santificares. Durante seis dias trabalharás e farás
 todos os teus trabalhos. Mas o sétimo dia é o sábado do Senhor teu Deus. 
Não farás nele nenhum trabalho» (Ex 20, 8-10) (82).

«O sábado foi feito para o homem, e não o homem para o sábado:
 o Filho do Homem até do sábado é Senhor» (Mc 2, 27-28).

"Guardarás o dia de sábado para santificá-lo"( Dt 5,12). 
"No sétimo dia se fará repouso absoluto cm honra do Senhor" (Ex 31,15).

No Antigo Testamento, o mandamento prescrevia que se guardasse o sábado. No entanto, esse dia foi substituído pelo domingo através da Ressurreição de Cristo que, dessa forma, deu início a uma Nova e Eterna aliança com a humanidade.

O sábado, que representava o término da primeira criação, é substituído pelo domingo, que lembra a criação nova, inaugurada com a Ressurreição de Cristo. A Igreja celebra o dia da Ressurreição de Cristo no oitavo dia, que é corretamente chamado dia do Senhor, ou domingo.

No domingo e em outros dias de festa de preceito, os fiéis têm a obrigação de participar da missa, evitando as atividades e negócios que impeçam o culto a ser prestado a Deus, a alegria própria do dia do Senhor e o devido descanso da mente e do corpo.

A instituição do domingo contribui para que todos tenham tempo de repouso e de lazer suficiente para lhes permitir cultivar sua vida familiar, cultural, social e religiosa. Todo cristão deve evitar de impor sem necessidade aos outros aquilo que os impediria de guardar o dia do Senhor.

O domingo deve ser guardado em toda a Igreja como o dia de festa de preceito por excelência (Código de Direito Canônico, cânon 1246, 1). No domingo e nos outros dias de festa de preceito, os fiéis têm a obrigação de participar da missa (Código de Direito Canônico, cânon 1247), para isso os fiéis devem se afastar das atividades e/ou negócios que os impeçam o culto a ser prestado a Deus nesses dias.

Nenhum fiel pode tentar impedir sem necessidade que outro cumpra este preceito.

Texto com Adaprações.
Fontes: catolicosdelondrina / Site do Vaticano
Imagem: Google

sexta-feira, 6 de novembro de 2015

2º Mandamento: Não tomar Seu Santo Nome em vão

2. NÃO TOMAR SEU SANTO NOME EM VÃO:


«Não invocarás em vão o nome do Senhor teu Deus» (Ex 20, 7) (67)
«Foi dito aos antigos:"Não faltarás ao que tiveres jurado" [...].
 Pois Eu digo-vos que não jureis, em caso algum» (Mt 5, 33-34).

"Senhor nosso Deus. quão poderoso é teu nome em toda a terra"(Sl 8.11).

O segundo mandamento prescreve respeitar o nome do Senhor. O nome do Senhor é santo.

Este mandamento proíbe todo uso impróprio do Nome de Deus. A blasfêmia consiste em usar o Nome de Deus, de Jesus Cristo, da Virgem Maria e dos santos de maneira injuriosa.

O juramento falso invoca Deus como testemunha de uma mentira. O perjúrio é uma falta grave contra o Senhor, sempre fiel a suas promessas.

"Não jurar nem pelo Criador, nem pela criatura, se não for com verdade, necessidade e reverência".

No Batismo o cristão recebe seu nome na Igreja. Os pais, os padrinhos e o pároco cuidarão que lhe seja dado um nome cristão. O patrocínio de um santo oferece um modelo de caridade e garante a sua oração. O cristão começa suas orações e suas ações pelo sina-da-cruz "em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém" Deus chama cada um por seu nome.

Este mandamento prescreve respeitar o nome do Senhor. O nome do Senhor é SANTO. Com isto, é proibido o uso impróprio do Nome de Deus. A blasfêmia consiste em usar o Nome de Deus, de Jesus Cristo, da Virgem Maria e dos santos de maneira injuriosa.

O juramento falso invoca Deus como testemunha de uma mentira. O perjúrio é uma falta grave contra o Senhor, sempre fiel a suas promessas.

Texto com Adaptações.
Fontes: Catolicos de Londrina / Site do Vaticano
Imagem: Google


quinta-feira, 5 de novembro de 2015

1º Mandamento - Amar a Deus sobre todas as coisas

Continuando nossa reflexão sobre os dez mandamentos da lei de Deus, vamos aprofundar nosso entendimento sobre o primeiro mandamento:




1º AMARÁS O SENHOR TEU DEUS COM TODO
 O TEU CORAÇÃO, COM TODA A TUA ALMA 
E COM TODAS AS TUAS FORÇAS:

«Eu sou o Senhor, teu Deus, que te tirei da terra do Egito, dessa casa da escravidão. Não terás outros deuses perante Mim. Não farás de ti nenhuma imagem esculpida, nem figura que existe lá no alto do céu ou cá em baixo, na terra, ou nas águas debaixo da terra. Não te prostrarás diante delas nem lhes prestarás culto (Ex 20, 2-5) (2).

«Está escrito: "Ao Senhor, teu Deus, adorarás e só a Ele prestarás culto"» (Mt 4, 10).

O primeiro mandamento convida a pessoa a crer em Deus, a esperar n'Ele e a amá-Lo acima de tudo. 

Jesus resumiu os deveres do homem para com Deus nestas palavras: «Amarás o Senhor teu Deus com todo o teu coração, com toda a tua alma, com toda a tua mente» (Mt 22, 37) (1). Elas são um eco imediato do apelo solene: «Escuta, Israel: o Senhor nosso Deus é o único» (Dt 6, 4).

Deus foi o primeiro a amar. O amor do Deus único é lembrado na primeira das «dez palavras». Em seguida, os mandamentos explicitam a resposta de amor que o homem é chamado a dar ao seu Deus.

"Amarás o Senhor teu Deus com todo o teu coração, com toda a tua alma e com todas as tuas forcas" (Dt 6,5).

"Adorarás o Senhor teu Deus" (MT 4,10). Adorar a Deus, orar-lhe, oferecer-lhe o culto que lhe é devido, cumprir as promessas e os votos que foram feitos a ele são os atos da virtude de religião que relevam da obediência ao primeiro mandamento. O dever de prestar um culto autêntico a Deus incumbe ao homem, tanto individualmente como em sociedade.

O homem deve poder professar livremente a religião, tanto em particular como em público. A superstição é um desvio do culto que rendemos ao verdadeiro Deus. Ela se mostra particularmente na idolatria, assim como nas diferentes formas de adivinhação e de magia.

A ação de tentar a Deus, em palavras ou em atos, o sacrilégio, a simonia são pecados de irreligião proibidos pelo primeiro mandamento. Enquanto rejeita ou recusa a existência de Deus, o ateísmo é um pecado contra o primeiro mandamento.

Este mandamento se encontra na Bíblia assim: "Não terás outros deuses além de mim! Não farás para ti imagem, com semelhança alguma... não te inclinarás diante desses deuses e não os servirás..." (Ex 20,3-6). No Egito, na "casa da escravidão", a religião dos deuses era usada para reforçar o sistema e o poder do faraó. Ele fazia grandes estátuas e templos para impressionar o povo e mandava que o povo dobrasse os joelhos diante dele próprio, como se fosse um deus.

Este mandamento, portanto, quer combater essa situação, convidando o homem a crer em Deus, a esperar Nele e a amá-lo acima de tudo.

O culto às imagens sagradas está fundamentado no mistério da encarnação do Verbo de Deus. Além disso, o uso de imagens de santos se iguala ao uso dado às fotografias de nossos entes queridos. Não contraria o primeiro mandamento.

Texto com Adaptações.
Fontes: Catolicos de Londrina  /  Site do Vaticano
Imagem: Google

quarta-feira, 4 de novembro de 2015

Entendendo os Dez mandamentos da Lei de Deus

Neste mês de novembro vamos abordar os Dez Mandamentos, para entender e aprofundar o nosso seguimento à Jesus. Será divido 12 partes (introdução, os 10 mandamentos e o fechamento).

Os Dez Mandamentos são normas para conduta humana. São prescrições morais resumidos em dez itens. Os mandamentos são força libertadora, ao invés de ser coisa que aprisiona. Na medida em que você tem um indicador para seguir, você evita cometer erros que o afastam do plano de Deus. O que Deus manda, torna-o possível pela Sua graça.

Entendendo os Dez Mandamentos
Os Dez Mandamentos são as leis que Deus nos deixou para sabermos se estamos seguindo a Sua vontade e desta forma O estamos obedecendo. Não visam somente o melhoramento do comportamento individual, mas querem atingir a situação do povo, para ser um povo livre e fraterno. Os Dez Mandamentos são a Constituição do Povo de Deus, em vista de uma sociedade justa e igualitária.

Cada mandamento quer combater uma das causas que fazia o povo sofrer na opressão do Egito, e quer mostrar o que o povo deve fazer para manter-se verdadeiramente livre. Para entender todo o sentido dos Dez Mandamentos, é fundamental ver como Jesus observou e explicou a Lei. Jesus não veio tirar ou modificar os mandamentos, mas dar-lhe sentido pleno. Prometeu também: "Quem praticar os mandamentos e os ensinar, será considerado grande no Reino do Céu" (Mt 5, 17-20).

Vamos falar de cada um dos DEZ MANDAMENTOS ensinados pela Igreja Católica Apostólica Romana. Existem divergências entre as diversas religiões, pois algumas delas não aceitam Cristo como O SALVADOR e ainda se mantém esperando pelo Messias que ainda virá, outras porém se baseiam nos textos e palavras exatamente como estão nas Escrituras, sem qualquer interpretação ou atualização e não entendendo os ajustes que o próprio Jesus Cristo efetuou, mas nós católicos devemos seguir e catequizar a todos ensinando as leis gravadas por Deus nas tábuas de pedra que entregou a Moisés no Monte Sinai. Estas são as leis de Deus que devem ser seguidas e ensinadas pelos Cristãos Católicos.

 Eis os mandamentos de Deus:
1- Amar a Deus sobre todas as coisas e não tomar Seu Santo Nome em vão.
2- Não tomar Seu Santo Nome em vão.
3- Guardar domingos e festas de guarda e honrar pai e mãe.
4- Honrar pai e mãe:
5- Não matar e não pecar contra a castidade.
6- Não pecar contra a castidade.
7- Não furtar, não roubar e não levantar falso testemunho.
8- Não levantar falso testemunho.
9-  Não desejar a mulher do próximo e não cobiçar as coisas alheias.
10- Não cobiçar as coisas alheias.

Nas próximas postagens você conhecerá cada um dos mandamentos...

Texto com Adaptações.
Fonte: npdbrasil
Imagem: Google

terça-feira, 3 de novembro de 2015

3 de novembro - Dia da Instituição do Direito de Voto da Mulher

Há 85 anos, em 3 de novembro de 1930, Washington Luís, então presidente da República, instituiu o direito ao voto feminino – após anos de lutas e reivindicações, as brasileiras conquistaram o direito de ir às urnas e ajudar a decidir os rumos da política nacional. O primeiro voto feminino no Brasil, porém, aconteceu realmente três anos antes, em 1927; na cidade de Mossoró, no Rio Grande do Norte: a professora Celina Guimarães, primeira eleitora do país, teve seu alistamento eleitoral permitido pelo governo do estado. Durante o governo Getúlio Vargas, o voto feminino começou a ser efetivamente liberado, mas ainda com restrições: as mulheres só podiam ir às urnas com autorização do marido, se fossem casadas; ou se tivessem renda própria, caso fossem solteiras ou viúvas. Apenas em 1946 o voto tornou-se direito e dever de todas as mulheres, sem restrições.


O movimento sufragista, ou seja, a luta pelo direito de votar e ser votado, chegou ao Brasil em 1919, através da bióloga Bertha Luz, que trouxe estes ideais de Paris. Junto com a militante anarquista Maria Lacerda de Moura, Bertha fundou a Liga Pela Emancipação Intelectual da Mulher, que mais tarde se tornaria a Federação Pelo Progresso Feminino. O direito ao voto feminino foi conquistado no Brasil antes da maioria dos países latino-americanos – em parte, pela relação próxima que as sufragistas tinham com a elite política.

Hoje, mais de 70 milhões de brasileiras votam a cada eleição nacional – um número normalmente maior que o de homens, que fica em torno de 65 milhões. Desde 2010, o Brasil tem a primeira mulher presidente de sua história, a ex-ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff.

Texto: Marina Lopes (Itapema FM SC)

segunda-feira, 2 de novembro de 2015

Oração pelos que partiram e pelos que ficaram - 2 de novembro Dia de Finados

Senhor!
Retornando do velório de um jovem amigo, me vejo refletindo, mais uma vez, no mistério da morte.
Em redor do corpo imóvel, recoberto de flores, seus parentes derramavam lágrimas, enquanto outros mostravam  a face transformada pela dor, corpos arqueados pelo peso da perda inadmissível, de alguém que mal começara a vida, e a tivera cortada em estúpido acidente de trânsito.

Alguns amigos, outros, apenas conhecidos em obrigação social, enchiam os espaços do velório,
Discutindo negócios e política, até mesmo contando anedotas.

Forma bizarra de negar a morte, de se colocar bem distantes desta realidade tão terrível para
os que não a conseguem compreender.

Saindo daquele mundo artificial, preferi ficar a sós para melhor conversar conTigo, Senhor.
Quero então Te pedir pelos que já partiram, levados pela irmã morte, nossa constante companheira de todos os dias, desde o momento de nossa concepção no útero materno.

Bem sei, Senhor, que toda a nossa vida é uma constante busca da Felicidade, busca mais das vezes inadequada e frustrante, porque colocamos esta felicidade em bens materiais, em valores terrenos, 
Tão transitórios, tão fugazes como a própria vida corporal que estamos vivendo.

Bem sei que somente ao nos libertarmos de nossas limitações, de nossas fronteiras de tempo e de espaço, seremos capazes de realizar o voo perfeito.

E nele alcançar a Tua presença, se diante dela nos colocamos em nossa vida terrena.
Sei também Senhor, que somente a Ti cabe dizer e quanto de tempo devo viver, quantas  horas, dias, meses ou anos me são dados para construir a minha decisão de unir-me a Ti, quando pela morte libertar-me para a vida eterna.

Sei ainda que, diante da eternidade, não importa o tempo que estou vivendo, que nada significa se morro criança, adolescente, adulto ou bem idoso. Importa tão somente, o que minha vida representa, no tempo que me é dado viver, para mim  mesmo e para todos com quem estou a conviver.

Sei também que meu corpo orgânico é passageiro, mas que minha essência espiritual é permanente e em Ti não morreremos jamais, permanecendo unidos a toda a humanidade, pelos tempos infinitos.

Portanto, Senhor, este amigo que agora vai se sepultado, na verdade teve apenas sua parte transitória aniquilada.

Sua essência absoluta, por estar conTigo, permanece junto de nós, com quem continuamente estás. E então, somente a saudade de uma imagem física, limitada pelo tempo e pelo espaço, portanto parte de meu amigo, sem ser realmente ele, Ficará em meu coração.

Mas ficará também a certeza e a alegria de que ele está sempre presente, agora de modo muito mais perfeito, ao lado de todos os que o amaram, seus amigos e parentes.

Quero também Te pedir  pelos que ficaram , pois são eles os que realmente sofrem na presença da morte, justamente por não compreendê-la  e aceitá-la em sua plena realidade.

Conceda-lhes, Senhor, esta compreensão, Permita-lhes descobrirem a verdadeira dimensão  desta passagem, deste renascimento definitivo, consolando-lhes na saudade, confortando-lhes na súbita perda aparente de alguém que muito amam.

Mas dando-lhes a certeza na ressurreição para uma vida eterna.
Onde, todos juntos, na alegria Viveremos, para sempre em Ti Senhor!
Amém.

Texto: Evaldo A. D'Assumpção.
Fonte Revista Akikolá