Vamos Refletir?

Desejar Felicidade

Estar de bem consigo mesmo é uma graça a ser partilhada.
Pronunciar “Bom dia!”, “Felicidades!”, “Sucesso!”, com sinceridade, é desejar o bem,
 é valorizar a própria vida. Quem propaga bênçãos semeia bondade e amor!






Valor de um sorriso

Sorrir alegra o coração: enriquece quem o recebe, sem empobrecer quem o dá.
Dura apenas um instante, porém, quem o recebe, jamais o esquecerá.
Ninguém é tão rico que possa dispensá-lo, nem  tão pobre que não possa dar.
Um sorriso: à família dá alegria, ao trabalho, força, e é sinal evidente de amizade.
Um sorriso dá alento a quem está cansado, renova a coragem na provação, é remédio na tristeza e se por caso encontrares quem te nega, sê generoso e oferta o teu.
Ninguém tem tanta necessidade de um sorriso como aquele que não sabe o dar.



Opção vocacional guia para um bom discernimento.

Muitos jovens como você, ao se dedicarem à vida comunitária paroquial atuando em uma pastoral social ou movimento da Igreja, em um determinado momento, podem se surpreender com o desejo de seguir Jesus de forma mais próxima e, por que não dizer, mais radical. Se esta é a sua realidade atual, nada mais apropriado do que um bom discernimento vocacional.

Discernir, segundo a compreensão da Língua Portuguesa, significa conhecer distintamente, avaliar bem, estabelecer diferença, distinguir. Mas, no sentido vocacional, a palavra discernir ganha relevos e significados bem maiores. Para compreender sua dimensão e importância no processo vocacional, que tal recorrer às fontes bíblicas?

Escolhas pessoais: O discernimento caracteriza toda a vida cristã. No Evangelho de Lucas, 18,18-30, temos dois episódios, um deles fortemente marcado pelo discernimento. Trata-se do encontro de Jesus com um jovem líder judeu (cf. Lc 18,18-24) e, em seguida, com os questionamentos de Pedro (cf. Lc 18,28-30). No primeiro, somos interpelados pela pergunta: “Bom Mestre, o que devo fazer para conseguir a vida eterna?”. Na sequencia desse diálogo é possível perceber que o discernimento que teve inicio com uma pergunta profunda, porém simples, tem um desfecho fortemente influenciado pelas escolhas pessoais do chamado “jovem rico”.

Jesus estabelece com ele um processo de discernimento, dá a entender em que consiste de colocar nas fileiras dos seus seguidores? “Venda tudo o que possui, distribua o dinheiro aos pobres, e assim você terá as riquezas do céu. Depois venha e siga-me”. Ao compreender isso, o líder judeu, consistente das exigências do seguimento de Jesus, reage com tristeza, pois, segundo narra o texto bíblico, era muito rico. Para ele, o discernimento consistia em continuar desfrutando as riquezas conquistadas ou abandoná-las em nome do seguimento de Jesus.

Atitudes fundamentais – A partir deste texto, podemos entender que o processo de discernimento se dá em um ambiente de abertura e diálogo, verdade e liberdade diante do que somos e temos e diante do que Jesus é e nos propõe.

Nesse sentido, existem algumas atitudes fundamentais a serem desenvolvidas para dar inicio e prosseguimento ao discernimento vocacional: olhar com especial atenção as realidades sofridas do povo; participar da vida da Igreja nas missas em suas iniciativas sociais e missionárias; conhecer as diferentes vocações – vida matrimonial, leiga consagrada, vida religiosa consagrada, sacerdotal -, e buscar as motivações que você tem para cada uma delas; dialogar com pessoas que seguiram o chamado de Deus, como pais e mães de família, padres, religiosas e leigos consagrados; participar de retiros e encontros vocacionais e, principalmente, procurar uma pessoa habilitada para fazer um itinerário espiritual com você. Um intermediário que o ajude a discernir os sinais de Deus e a descobrir qual a maneira mais apropriada para você acolher a ação amorosa de Deus em sua vida. Essa pessoa pode ser o padre da sua paróquia, alguém da equipe de Pastoral Vocacional, um frei ou uma religiosa.

Discernir na perspectiva vocacional religiosa não significa apenas ouvir conselhos, mas se colocar em escuta atenta e na disposição livre e gratuita de em tudo corresponder aos apelos do Espírito para que o Reino de Deus aconteça em você e, consequentemente, no mundo ao seu redor.
**Texto escrito por Ir. Jucelene Roca, fsp 
(Guia Vocacional - Revista Família Cristã - Janeiro de 2010).


Juventude e Vocação

Deus também tem vocação e por isso Ele nos presenteia com o dom da vida para desenvolver o que somos: filhos de um coração vocacionado. Em Êxodo 3,7-10, Deus é o primeiro a ser chamado. Ele ouve o grito do povo e se compromete a fazer algo. Deus se lembrou da aliança que fizera com Abraão, Isaac e Jacó. Ele viu que os egípcios maltratavam o povo e desce para libertá-los. Decide levá-los a uma terra grande e boa. Deus deixa entrar no coração o grito do povo, chama Moisés e o envia ao faraó para tirar o povo da escravidão. Deus conforta Moisés e todos os chamados, dizendo: “Vai! Eu estou contigo!” Por isso podemos dizer que a raiz de toda vocação é Deus, Ele é o primeiro a escutar e dar uma resposta.

Ao longo da História, Deus iniciou um processo de convite e resposta: chamou Moisés, que chamou Aarão e este chamou outros. No Novo Testamento, Jesus se encarna na História a partir do sim de Maria. Jesus diz: “Estou aqui, ó Pai; venho fazer a tua vontade” (cf. Hb 10,7). Jesus continua convidando pessoas para estar com Ele, formar comunidade (cf. Mc 1,17; 10,21) e enviá-las em missão (cf. Mc 1,17; Lc 5,10).
Vocação sempre será diálogo entre Deus e a pessoa. E Ele espera de cada pessoa uma resposta.

Para você, o que é Vocação? 

**Texto escrito por Líria Grade, fsp (Guia Vocacional - Revista Família Cristã -  agosto de 2010).

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