quinta-feira, 25 de janeiro de 2018

Conversão de Paulo: A surpresa de Deus, a crise e a rendição

A surpresa de Deus
Saulo estava vivendo a vida da maneira como ele tinha sido criado. Fariseu, culto, profundamente devoto dos mandamentos do Senhor. No mundo desse personagem a religião cristã era uma seita, algo que deveria ser contida antes que pudesse causar maiores estragos. Saulo era zeloso nesse trabalho e assim ia para Damasco buscar cristãos para que os possam prender. Nem imaginava ele o que aconteceria às portas da cidade.

Quando Deus nos surpreende, percebemos que muitas das coisas nas quais colocamos nossas seguranças não são tão seguras assim".

Também hoje Deus continua atuando assim. Todos nós vivemos a vida da maneira que achamos melhor, da maneira que aprendemos de nossos pais, da nossa cultura. Mas Deus interfere nessa história. Chega sem avisar e também nos derruba dos nossos cavalos, das nossas seguranças, dos nossos costumes. Nos faz ver que o que estamos fazendo não é, muitas vezes, o melhor que podemos fazer com a nossa vida, não é o que Ele tinha pensado para nós.

O Papa Francisco já falou em várias ocasiões que precisamos deixar-nos surpreender por Deus. O que significa isso? Imagino que é abrir o coração com sinceridade para aquilo que Ele possa estar falando. Não ter medo de responder ao chamado a uma vida consagrada por exemplo, ou pelo menos abrir-se a possibilidade de que Deus poderia estar te chamando a algo diferente. Significa deixar as amarras do amor próprio desordenado para entregar-se ao amor de Deus, o único que pode dar o sentido que precisamos para as nossas vidas.

A Crise
Cair do cavalo dói. É uma queda e tanto. Quando Deus nos surpreende, percebemos que muitas das coisas nas quais colocamos nossas seguranças não são tão seguras assim. Na medida que entendemos que a única rocha sólida é Cristo, percebemos que as riquezas, os prazeres fúteis e o poder que muitas vezes desejamos não passam de uma falsa impressão de segurança.

O que podemos fazer é não ficar caídos no chão. Talvez possamos ficar atordoados por um tempo como Paulo, pode parecer que ficamos cegos e já não temos mais para onde ir. Mas se fazemos silêncio, escutamos a voz de Deus que nos mostra o caminho que Ele quer para nós a partir da crise.

A rendição
Depois de toda essa experiência, Paulo entende que o único que pode fazer com que sua vida seja melhor é o dono dessa voz que lhe está falando. A ela se rende quando pergunta: “Senhor, que devo fazer?” A partir de então já não viverá para si mesmo, mas para cumprir o plano que Deus lhe revelou.

Em nossas próprias vidas chega um momento que precisamos dizer um SIM forte e generoso a Deus. Um sim como o de Maria, que seja para a vida toda. Depois da surpresa e da crise, precisamos eleger conscientemente um novo caminho. O caminho que Deus nos está apresentando para viver daqui para frente.

Que nesse dia em que celebramos a conversão do Apóstolo Paulo, possamos deixar-nos surpreender por Deus, passar bem pela crise que isso provoca e dizer também: “Senhor, que quer que eu faça?”.

 Ir. João Antônio Johas Leão
Fonte: A12.com (2015)


domingo, 21 de janeiro de 2018

Liberdade de Expressão Religiosa

O Dia mundial da Religião nos convida a vivermos de forma pacífica e a respeitar as diversas expressões religiosas com suas doutrinas, regras e dogmas diferenciados.  

Religião vem do latim “religare”, tem o significado de religar. Ela é a ponte que liga o individuo a divindade. É também um conjunto de princípios, crenças e práticas de doutrinas religiosas com seus fundamentos.

Diante da difícil realidade social, o que nos sustenta nos momentos em que perdemos a esperança é a experiência mística e espiritual. A comunidade (Igreja) é um meio onde buscamos o apoio e cultivamos a nossa fé. 

Atualmente presenciamos inúmeras cenas de falta respeito e intolerância com a diferença religiosa. Cada religião tem suas crenças e rituais específicos. Não existe certo e nem errado, melhor e nem pior. 

Na Religião Católica, o que introduz o indivíduo na experiência de comunidade cristã é o batismo. Através do batismo somos vocacionadas/os à vida, a comunidade cristã e a uma vocação específica.

Este dia nos convida a refletir sobre:
1) A liberdade de expressão Religiosa; 
2) O Respeito a diversas opiniões;
3) Qual o sentido da religião/fé que você professa?


Luiza Pralon, OSR

domingo, 7 de janeiro de 2018

No Batismo do Senhor, relembramos a importância do nosso.

Terminado o “tempo natalino”, começamos hoje o “tempo comum”, ou seja, a vida pública de Jesus, sua missão como Filho em favor dos filhos. 

O relato do batismo – que marca a passagem da vida em Nazaré para a vida peregrina – faz referência a uma experiência fundante de Jesus: confirmado pelo Pai, impulsionado pelo Espírito, Ele descobre o sentido de sua vida e a missão que devia realizar.

O batismo de Jesus implica uma profunda experiência espiritual, muito ligada à sua atitude humilde de aproximar-se do rio Jordão, onde as pessoas simples do povo buscam no batismo de João uma purificação de suas vidas. Jesus “desce” ao Jordão, gesto que condensa sua descida do céu à terra, sua “kénosis”, a radicalização de sua Encarnação. É uma “descida” às águas da humanidade. Nesse sentido, o batismo não é a prova da divindade de Jesus, mas a prova de uma verdadeira humanidade; Jesus “desce” ao Jordão, submerge na vida e na condição humana e ali faz a experiência de ser conduzido pelo Espírito em favor da humanização de todos.

O céu se abre e sobre a terra começa a caminhar um Homem cheio do Espírito. Esse Espírito que desce sobre Ele é sopro de Deus que cria vida, a força que renova e cura a humanidade ferida, o amor que transforma tudo. Sob o impulso do Espírito Jesus se dedica a libertar a vida, a curá-la e a fazê-la mais humana. Por isso, o grande protagonista da liturgia de hoje é o Espírito. A missão de Jesus não pode ser entendida a não ser pela experiência de deixar-se conduzir pelo mesmo Espírito.

No batismo, Jesus rompe com a “normalidade” de sua vida cotidiana e começa a ver tudo a partir de um horizonte mais amplo. Ele sente um chamado real a olhar a humanidade, com suas feridas e possibilidades, a partir da consciência de uma fraternidade ampla. Ao descer às margens do Jordão, Jesus desloca-se para as margens da humanidade, rompe fronteiras, abre os olhos a uma realidade mais ampla...

A festa do batismo de Jesus é uma ocasião especial para repensar nosso batismo, um convite permanente para relançar-nos em Sua aventura, de deixar-nos invadir pelo Seu Espírito, de comprometer-nos com Seu Reino.

Na vivência cristã, nosso maior risco é o esquecimento de Jesus e o descuido de seu Espírito. É preciso voltar às fontes, à raiz, recuperar o Evangelho em toda sua pureza e verdade, deixar-nos batizar pelo Espírito de Jesus. Se não nos deixamos reavivar e recriar por esse Espírito, nós cristãos não teremos nada importante a contribuir com a sociedade atual, tão vazia de interioridade, tão incapaz para o amor solidário e tão carente de esperança.

Oração: Lc. 3,15-16.21-22
Recordar (lembrar com o coração) aspectos da vida que precisam ser revistos para viver melhor o batismo. 

Pe. Adroaldo Palaoro sj
08.01.2013

sábado, 6 de janeiro de 2018

Dia da Gratidão

Dia 6 de janeiro é comemorado o Dia da Gratidão. Um dia especial para expressarmos nossa gratidão por tudo que somos e temos.

É um sentimento nobre que traz consigo amor, ternura, amizade, entre outros sentimentos, expressos de igual para igual, sem diferenciação ou bajulação. Ser grato é reconhecer que não somos seres únicos; nossa vida é interligada a de outras pessoas que direta ou indiretamente participam da nossa história e contribuem para que ela seja escrita.

Assim, entendemos que a gratidão é o ato de ser grato a algo que a vida nos dá, sendo ela boa ou ruim.

Sentir-se grato traz muitos benefícios a nossa vida de alegria e satisfação constante, despertando em nós uma atitude e postura positiva, que nos fortalece para os momentos difíceis que podem acontecer.
Gratidão também é Amor! Amar, nos leva a sermos agradecidos e agraciados por Deus e pela vida! Então Ame e seja grato!

segunda-feira, 1 de janeiro de 2018

Paz Mundial

O Dia da Paz mundial se constrói com passos concretos, e de mãos dadas com o diferente, sem preconceitos respeitando o jeito de ser de cada pessoa em sua cultura. Feliz Ano Novo!










































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