sexta-feira, 26 de maio de 2017

Serra Fundador como FONTE de toda experiência.

Diante do sonho de um local para acolher estas mulheres, Serra começa trabalhar em casas de acolhidas já existentes. Mas as casas que eram abertas a estas mulheres, tinham um monte de regras e normas, e algumas mulheres não se encaixavam e não podiam ir para lá; Ele inquieto buscou uma resposta - “eu quero salvar estas moças e se todas as portas se fecharem a essas infelizes, abrirei  uma onde possam salvar-se”.

Assim como Jesus não vai sozinho e conta com os apóstolos; Serra também sabe que sozinho não pode fazer nada, ele chama Antônia. Após algumas recusas ela acaba aceitando. Decidido a abrir um asilo, mais desafios e contratempos, inclusive dificuldades econômicas ele encontra para realizar a missão junto às mulheres. Afinal de contas não é um trabalho bem visto por todos, mas Serra diz saber que a obra é de Deus e que não lhe faltará força para continuar lutando. 

Serra continua em busca de recursos, pois deseja abrir casas onde possa acolher estas mulheres, que por tanto foram usadas e exploradas pela prostituição e assim consegue um local para acolher as mulheres, dando o nome de Asilo Nossa Senhora do Consolo. O que o diferenciava de outros era que o de nossa Senhora do Consolo não impunha limites: bastava o desejo sincero de arrepender-se e de afastar-se da vida desordenada. 

Após aprovação do governo daquela época, o trabalho toma tal proporção que ele juntamente com Antônia, depois de buscarem várias outras alternativas, acabam fundando uma Congregação: Oblatas do Santíssimo Redentor. O objetivo? Estar com aquelas que ninguém jamais quis. 

A Fundação das Oblatas se dá há uma experiência de amor, misericórdia e Redenção que Serra e Antonia vão fazendo à realidade com as mulheres, onde se veem “obrigados” a avançar para águas mais profundas.

Você seria Capaz de entregar a sua vida por uma grande missão?

Fontes: "Articulação do caminho de Jesus e Padre Serra" de Fernanda Priscilla A. da Silva.
"Vida de Padre Serra" - Priscilla Fernandes.



segunda-feira, 22 de maio de 2017

Padre Serra: Uma vida em prol da Mulher

Padre Serra em sua vida, teve muitos sonhos e muitas lutas, mas sempre buscou responder o chamado de Deus da melhor forma. Foi um homem sonhador, missionário e sensível a causa dos menos favorecidos. 




quarta-feira, 17 de maio de 2017

Padre Serra: Homem que Luta pela justiça social e direitos das mulheres.

Após conhecer a realidade do hospital São João de Deus, Serra dedica grande parte de seu tempo a corte e atividades pastorais, sobre tudo visitas ao Hospital São João de Deus. Era ali que Serra se ocupava em seus dias de folga prestando assistência e confissão as crianças doentes; foi quando lhe pediram que ouvissem a confissão de uma pobre moça, que se encontrava no mesmo hospital. 

Desta forma ele se aproximou ainda mais da realidade das mulheres, através do sacramento da reconciliação, e assim não se afastou mais delas.  Assim como Jesus sente o povo que está como ovelhas sem pastor, Serra assume a causa destas mulheres: “...então julgando-me obrigado a imitar o Bom Pastor quis pôr sobre os meus ombros a ovelha desgarrada...”. Como Jesus, Serra é sensível à realidade de dor que o cerca e por isso sente que deve fazer algo pelas mulheres.

Em meio aos desafios que iam surgindo, Serra enfrentou calúnias e falsas acusações em relação ao trabalho com as mulheres, pois não era bem visto um bispo que abraçava a luta das mulheres prostituídas, doentes e excluídas pela sociedade. 

Serra atento aos sinais de seu tempo, sensível a tal realidade, sente ecoar o “grito silencioso” daquelas mulheres que se encontravam no hospital, e expressa: “isso era demasiado doloroso para que eu pudesse presenciá-lo sem determinar-me a fazer algo em seu benefício”. Ele se sente chamado por Deus a uma nova realidade; sonhava com um local que pudesse acolher as mulheres que deixavam o Hospital S. João de Deus de Madrid.


Fonte:Articulação do caminho de Jesus e Padre Serra
Fernanda Priscilla A. da Silva

quarta-feira, 10 de maio de 2017

Padre Serra: Um Lutador Idealista

Eram tempos conturbados aqueles, desde seu nascimento, desde sua tenra idade.
Muitos conflitos e desafios, a Espanha se agitava, e você Serra, ao mundo chegava.
Desde menino encontrou surpresas, que certamente marcaram sua história.

Cedo se tornara órfão, passando aos cuidados de tutores.
E seus irmãos? Cada qual seguiu seu caminho.
E qual seria o seu Serra?  Por onde deixarias suas marcas?

O menino foi crescendo, e Deus o sustentando.
Alimentou um sonho: Tornar-se beneditino.
E se dedicou, e se entregou... Se colocou à escuta dos sinais de Deus...

O Jovem Serra alimentava em seu coração e em seu íntimo, 
o desejo de ser missionário.
Parecia sempre buscar algo a mais, tinha um coração inquieto.
E nessa inquietude foi para a Austrália fazer a experiência 
do peregrinar... 
Experiência profunda neste chão.

Depois da vivência na Austrália, retornou à Espanha...
E o que o esperava agora?
Hospital São João de Deus foi a resposta.
“Aquela realidade era dolorosa demais”
O contato com as mulheres fez seu coração pulsar: “É preciso fazer algo”.

Voltastes teu olhar... Mirastes no Bom Pastor
Era Ele quem conduzia seus passos
Em cada mulher, Ele lhe expressava seu clamor...
Foste Ele: Jesus Redentor, O Deus da Vida.
Aquele que toca o chão
Quem deu sentido e razão à sua entrega...
Tu, com tua vida, nos ensina a sermos andarilhas do Reino
Tocando o chão e fecundando a terra.

Esta história tocou seu coração?

Poesia "Conversando com Padre Serra" 
De: Fernanda Priscila Alves da Silva, com adaptações.


segunda-feira, 1 de maio de 2017

1º de Maio - Dia do Trabalho - Irmãs Oblatas em Argentina



Neste dia dos Trabalhadores e Trabalhadoras, entrevistamos Mariana Serrano, Irmã Oblata do Santíssimo Redentor da província Santíssimo Redentor, para conhecer como é celebrado o dia 1º de maio pelas Irmãs Argentinas.


  • Cual es el sentido del trabajo para una Hermana Oblata del Santísimo Redentor?
Las Oblatas somos muy trabajadoras, mirando el trabajo en clave de servicio y siempre como donación. Nuestro trabajo es diverso, con diferentes tareas. También es un trabajo dinámico, en permanente cambio, abierto a la particularidad de cada día y de cada persona. También es un trabajo contextualizado, en cada proyecto de misión, en cada realidad donde nos hacemos presente, el trabajo es diferente. Es un trabajo en conjunto con otras/os, no es trabajo solitario.

En cuanto a la misión intentamos ofrecer a las mujeres en situación de explotación sexual, alternativas de cambio a través de diferentes propuestas, actividades, capacitaciones que apuntan a la elaboración de un proyecto productivo o de salida laboral.

En nuestra tarea pastoral nos acercamos a las mujeres con ciertos criterios para la creación de vínculos relacionales sanadores, desde la acogida, empatía, escucha activa, respetando los ritmos de cada mujer en el sostenimiento de su proceso personal.

Nuestro trabajo tiene sentido, eficiencia y eficacia en la medida que ofrecemos una atención integral a las mujeres y para ello es imprescindible el trabajo en equipo interdisciplinario, la participación del voluntariado, la acción pastoral intercongregacional, y la articulación en red con otros organismos de la sociedad civil, de cooperación internacional  y también del ámbito gubernamental.

  • Como su Congregación celebra el primero de mayo en la realidad que Vive?
Las Hermanas de la Comunidad el día 1 de Mayo celebramos con un delicioso almuerzo y aprovechando para descansar de las actividades cotidianas, uniéndonos así al feriado internacional en conmemoración de todas/os las/os trabajadoras/es. Además, damos gracias a Dios y a San José Obrero por nuestro ser de mujeres trabajadoras y reconociendo el valor del esfuerzo realizado cada día en nuestro trabajo pastoral.

  • Cuál fue la experiencia más significativa en relación al tema, que experimentó desde algún proyecto de misión
Estando en un proyecto de misión de un país donde la prostitución es catalogada como un trabajo y regulada por ley, la reflexión y la acción del equipo interdisciplinario de asistencia a las mujeres en explotación sexual, van orientadas al empoderamiento y la búsqueda de la defensa de los derechos que son vulnerados desde ámbitos públicos y privados.

Por ejemplo:  
  • Si la prostitución es considerada trabajo no hay razón para que las personas que la ejercen tengan que inscribirse en el ministerio del interior, someterse a controles mensuales de profilaxis y ser sancionadas por sus patrones con multas cuando llegan tarde o faltan. Esto en otros trabajos no pasa.
  • Además muchas mujeres expresan el deseo de “encontrar un trabajo digno” y que “sus hijas no entren en esta actividad, no se lo desean a nadie”. 
  • En las capacitaciones laborales ofrecidas en el proyecto de misión, al momento de preparar un curriculum vitae, las mujeres no ponen la prostitución como un trabajo que realizaron o realizan.
  • Para el pago de monotributo social que deben abonar para el aporte jubilatorio, si es que lo hacen a los aportes, colocan peluquería, costura, o cualquier otra actividad menos la prostitución. Dicen que sus familiares no saben a lo que se dedican o bien que no quieren que las demás personas se enteren ya que son muy discriminadas por la actividad que realizan.



Mariana Serrano
Hermana Oblata del Santísimo Redentor