sexta-feira, 30 de dezembro de 2016

A Sagrada Família

O domingo dentro da oitava do Natal é marcado pela celebração da Solenidade da Sagrada Família. Essa celebração insere os fiéis no mistério do plano salvífico, visto que “o matrimônio e a família constituem um dos dons mais preciosos da humanidade” (“Familiaris Consortio” 1). A família de Jesus é o protótipo e o paradigma para todos os lares, pois foi escolhida por Deus Pai para a missão de acolher o seu Filho feito homem. Contemplando a vivência da família de Nazaré, se desvela para todos o sentido verdadeiro das relações de responsabilidade, de paternidade e maternidade, de filiação e de fraternidade. O Evangelho proclamado na eucaristia dominical desta solenidade, apresenta duas importantes características da família do Senhor: a sua vivência da fé e do amor.

É perceptível o clima de amor e de cuidado entre os membros da Família Sagrada. Diante do episódio da perda de Jesus no Templo, a voz de Maria ressoa terna e doce para Jesus – “Meu filho, por que agiste assim conosco?” - e revela a preocupação dela e de José pelo menino – “Olha que teu pai e eu estávamos angustiados, a tua procura” (v.48). Por sua vez, o adolescente Jesus é apresentado como “obediente” aos seus pais (v.51), mas sem deixar de ser zeloso pelas coisas de seu PAI DO Céu (v.49). A segunda realidade paradigmática da família de Nazaré é a sua vivência do amor. O ser humano, criatura do Deus-amor, se desenvolve plenamente na medida em que se torna capaz de amar – doação total de si (física, emocional e espiritualmente), de forma livre e consciente, em direção à outra pessoa. A família é primeira comunidade de amor e por isso, uma escola de humanidade (cf. “Gaudium et Spes” 52). 

No seio familiar, a pessoa faz as suas primeiras experiências como alguém que é amado e é capaz de amar, experiência fundamental para suas futuras relações sociais e eclesiais. A beleza da vida familiar é um anúncio urgente para a humanidade. Diante de tantos desafios encontrados pelo homem e pela mulher para desenvolverem sua vocação ao amor conjugal e de tantas vozes negativas sobre a experiência familiar, a comunidade eclesial precisa estar sempre atenta para acompanhar as famílias em suas alegrias e em seus gramas cotidianos. A pastoral da Igreja é chamada a proclamar o dom da vida familiar, lugar da experiência de fé e de amor, verdadeira escola de humanidade, fraternidade e santidade na esteira da Sagrada Família.
Texto com adaptações
Fonte: Jornal Testemunho de fé – Dez e Jan de 2016.

quarta-feira, 28 de dezembro de 2016

Santos Inocentes Mártires

A memória dos santos inocentes lembra de todos os meninos que foram cruelmente pelo rei Herodes por ocasião do nascimento do menino Jesus. De acordo com a tradição todos os meninos de até dois anos foram mortos, para garantir que o filho de Maria fosse também eliminado. 

Quem narrou para a História foi o Apóstolo Mateus, em seu Evangelho. Os sábios do oriente procuraram Herodes, perguntando onde poderiam encontrar o recém-nascido Rei dos judeus para saudá-lo. O rei consultou então os sacerdotes e sábios do reino, obtendo a resposta de que o Ele teria nascido em Belém de Judá, Palestina. 

Herodes, fingindo apoiar os magos em sua missão, pediu-lhes que depois de encontrarem o "tal Rei dos judeus", voltassem e lhe dessem notícias. Mas os reis do Oriente, avisados em sonho pelo espírito de Deus, voltaram para casa por outro caminho. 

O tirano, ao perceber que havia sido enganado, decretou a morte de todos os meninos com menos de dois anos de idade nascidos na região. O decreto foi executado à risca pelos soldados do seu exército.

Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR

REFLEXÃO
 Esses pequeninos inocentes de tenra idade, de alma pura, escreveram a primeira página do álbum de ouro dos mártires cristãos e mereceram a glória eterna segundo a promessa de Jesus. A Igreja celebra a festa dos Santos Inocentes perto da Natividade de Jesus, uma vez que tudo aconteceu após visita dos reis magos. A escolha foi proposital, pois quis que os Santinhos Inocentes alegrassem com sua presença a manjedoura do Menino Jesus.

ORAÇÃO
Meu Senhor, pelos Santos Inocentes, quero Vos rogar hoje por todos aqueles que são injustiçados, sofrem ameaças, são marginalizados e incompreendidos. Olhai pelos pequeninos, abandonados e assassinados pelas estrutura de morte de nossa sociedade. Que convosco eles alcancem dignidade e paz. Amém.


terça-feira, 27 de dezembro de 2016

São João Evangelista

João era discípulo de Jesus, aquele que Jesus amava e que esteve com ele até a morte na cruz. Era o mais jovem dos apóstolos, pescador e a tradição delega a ele o texto do quarto evangelho, algumas cartas e o livro do Apocalipse. 

Apesar do temperamento contemplativo, participou de todos momentos da vida de Jesus, inclusive daqueles momentos mais importantes como a ressurreição da filha de Jairo, a transfiguração e a aflição no Monte das Oliveiras. João esteve na última ceia e aos pés da cruz. 

Nos Atos dos Apóstolos, ele aparece sempre com São Pedro. Após Pentecostes João ficou pregando em Jerusalém. Participou do Concílio de Jerusalém, depois com Pedro se transferiu para a Samaria. Mas logo foi viver em Éfeso, para onde teria levado também a mãe de Jesus. Nesta cidade organizou comunidades e foi perseguido. 

João morreu e foi sepultado em Éfeso. Tinha noventa anos de idade, após muito sofrimento por todas as perseguições que sofreu durante sua vida, por pregar a Palavra de Deus. 

Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR


REFLEXÃO
O Evangelho de João fala dos mistérios de Jesus, mostrando os discursos do Mestre com uma visão mais aguçada, mais profunda. Enquanto os outros três descrevem Jesus em ação, João nos revela Jesus em comunhão e meditação, ou seja, em toda a sua espiritualidade. Por sua pureza de vida, inocência e virgindade, João tornou-se logo o discípulo amado, e isso de um modo tão notório, que ele sempre se identificará em seu Evangelho como "o discípulo que Jesus amava".

ORAÇÃO
Pai Eterno, pela poderosa intercessão de São João, Apóstolo amado de Jesus, eu rogo pelas graças de que tanto necessito. Abro meu coração, agora e sempre, para ouvir a Vossa Voz e experimentar Vosso Poder em minha vida. Assim como São João, quero acolher a Palavra de Jesus e com amor levar as sementes do Vosso Reino por onde eu passar. Amém.

sexta-feira, 23 de dezembro de 2016

Festa da esperança!

"Passemos pro Belém... Ali contemplamos o mistério. Deus se torna presente para humanidade. Recordamos e vivemos novamente o dom infinito da ternura de Deus para conosco. 

Alegremo-nos e nos congratulemos diante de tão sublime presença. Esqueçam- se as incertezas... pois Deus se faz nosso irmão.

Reviver o mistério é reanimar nossa esperança, para acolhermos as certezas de Deus. Renascem nos corações sentimentos de gratidão, diante do dom infinito da presença de Deus iluminando o mundo. Por isso somos despertados para construirmos um mundo mais fraterno, na humildade da gruta de Belém, Deus é presença sublime. Ele continua iluminando nosso caminho hoje e sempre".
Pe. Márcio Carvalho, C.Ss.R.




Para tod@s que nos acompanham, amig@s e familiares, desejamos que esteja sempre presente aquela Paz anunciada pelos anjos amados de Deus. Feliz Natal!

quinta-feira, 22 de dezembro de 2016

Você é o Natal!

“O Natal costuma ser sempre uma ruidosa festa: entretanto se faz necessário o silêncio, para que se consiga ouvir a voz do Amor. Natal é você quando se dispõe, todos os dias, a renascer e deixar que Deus penetre em sua alma. O pinheiro de Natal é você quando, com sua força, resiste aos ventos e dificuldades da vida.

Você é o sino de Natal, quando chama, congrega, reúne. A luz do Natal é você quando, com uma vida de bondade, paciência, alegria e generosidade, consegue ser luz a iluminar o caminho dos outros.

Você é o anjo do Natal quando consegue entoar e cantar sua mensagem de paz, justiça e de amor. A estrela-guia do Natal é você quando consegue levar alguém ao encontro do Senhor.
Você será os Reis Magos quando conseguir dar, de presente, o melhor de si, indistintamente a todos.

A música de Natal é você quando consegue também sua harmonia interior. O presente de Natal é você quando consegue comportar-se como verdadeiro amigo e irmão de qualquer ser humano.
O cartão de Natal é você quando a bondade está escrita no gesto de amor de suas mãos.

Você será os votos de Feliz Natal quando perdoar, restabelecendo de novo a paz, mesmo à custa do seu próprio sacrifício.

A ceia de Natal é você quando sacia de pão e esperança qualquer carente ao seu lado.”

Mensagem do Papa Francisco aos cristãos, em dezembro de 2013.

terça-feira, 20 de dezembro de 2016

Jesus o presente do Pai

Um convite para você: vamos olhar não só isto, vamos contemplar o presépio. Pode até parecer algo pouco adulto, pois, se somos cristãos, somos capazes de contemplá-lo. Mas será que é assim mesmo?Não podemos ter medo da ternura de Deus nem receio de contemplar a beleza de um Deus que se dispõe a encarnar-se no meio de nós. A realidade do presépio fascina toda a humanidade, e não há quem não sei deixa contagiar pela “cálida corrente de amor que inunda toda a terra”, no dizer que Edith Stein. Porém, prepara-se para a festa, estruturar-se humanamente é uma coisa, e se deixar guiar pela Estrela de Belém é outra coisa muito diferente. Aquele que se encarnou de modo simples, porém tão profundo e tão sublime, interroga-nos: “Como podemos ser tão amados assim por um Deus?” Do presépio nos vem um convite, silêncio como a brisa leve da manhã: “Segue-me!” “Isto nos faz tomar uma decisão: a favor ou contra Ele. Quem não é Ele, é contra Ele.

Na noite santa e silenciosa do Natal, há o canto dos Anjos glorificando o Pai e a alegria dos Pastores que encontram agora o Pastor verdadeiro das ovelhas, mas logo vemos não o branco da alegria, mas o vermelho do sangue, da recusa do projeto divino, com a morte dos inocentes e de Estêvão. Nem todo são filhos da Luz e para este o Príncipe da Paz traz a espada e lhes é pedra de tropeço. Quanta ambição, quanto desejo de poderio e dominação. Ontem e hoje! 

O convite para o seguimento dele é exigente, mas é também o abraço no maravilhoso intercâmbio entre Deus e o homem, entre o Céu e a Terra. É grande o mistério do Natal, pois o Criador da humanidade nos dá, assumindo um corpo, a sua divindade! Enche de vida divina nossa vida humana! Ele se fez Homem, criatura humana, para que nos tornássemos verdadeiramente filho ou filha do Pai do Céu.

“Segui-lo” é dispor-se a andar pelo caminho que conduz a Belém e ao monte do calvário. O projeto divino nascido na periferia de Belém concretiza-se plenamente no alto da cruz. É encarnação ao extremo. É o ápice para o novo nascimento na ressurreição. 

Não compreenderemos o mistério da encarnação de Cristo nem o convite dele: “Segue-me”, se não entrarmos na eternidade de Deus, se não penetrarmos aqui e agora esse mistério inefável. Quem não entra na eternidade de Deus, presente de modo tão humano no presépio, também, não responde ao seu chamado: “Segue-me!”

Eis a proposta do Natal. Deus nos presenteou com seu amor feito carne: Jesus! Agora a resposta ao seu convite é minha e sua. Como vamos responder? Anto e Feliz Natal pra você!

Pe. Ferdinando Mancilio, C.Ss.R. 
Revista de Aparecida - 2015

quarta-feira, 14 de dezembro de 2016

Fim de ano: Tempo de desacelerar e Celebrar.

“O Natal costuma ser sempre uma ruidosa festa: entretanto, 
se faz necessário o silêncio, para que se consiga ouvir a voz do Amor.” 
(Papa Francisco).

Chega o final do ano e uma verdadeira contagem regressiva se instala na cabeça e nas ações das pessoas. Muitos dizem: - Passou muito rápido, mas não deu para fazer uma porção de coisas. 

Vivemos em uma cultura movediça e em tempos frenéticos, nos quais os nossos sentidos são estimulados constantemente para nos levar ao consumo desenfreado, à avidez do ter e do possuir. Gastamos a vida correndo para comprar o tempo livre das ocupações de que geralmente não gostamos. No entanto, o tempo que adquirimos graças ao dinheiro obtido no trabalho é investido apenas para consumir, caindo num círculo vicioso do mercado e das mercadorias. Então, esta fome de tempo para o bom proveito, do descanso e do lazer, do cultivo de boas relações, jamais será saciada, gerando estresse, depressão e outras doenças. E chegando ao final do ano, ao invés da festa, que nas culturas tradicionais era o coroamento do trabalho realizado, com tempo de preparação e celebração, temos apenas a diversão rápida (fast), que pode ser comparada e nem sequer exige a companhia dos outros.

Com isso, chegamos à conclusão de que estamos comprando um estilo de vida que não compensa: consumir energias, a vida, as relações afetivas para garantir um consumo de coisas que, no fundo, nem sabemos, através de ritmos de vida e trabalho desumanos. Não podemos deixar-nos escravizar pelo “tempo do relógio” (chrónos), o tempo quantitativo e materialista. Devemos, sim, viver o tempo como um Kairós, o tempo oportuno, um tempo qualitativo e voltado para a realização do bem-viver.

Um horizonte bonito para sairmos da aceleração, do consumismo e individualismo é o que propõe o provérbio africano: “Se queres ir depressa, anda sozinho; porém, se queres ir longe, anda acompanhado”.

Se chegarmos até aqui acelerados e aceleradas, é bom relaxar. Cada pessoa é responsável pela sua própria vida, mas este cuidado com a própria vida não basta para trazer felicidade, a não ser quando cada pessoa se faz responsável também pela vida do outro. Melhor é ficar com metas plausíveis, agradecer por tudo que conseguimos fazer, celebrar a vida -  o dom mais precioso – com as pessoas que amamos e, com calma, traçar novos objetivos para o próximo ano. 

A fraternidade é fonte de felicidade e de bem-estar. Assim, a sociedade deve ser organizada de forma a favorecer o direito que todos os seres humanos têm a vida digna e feliz. Afinal, “é Natal, um ano termina, mas nasce outra vez”.

Texto com adaptações.
Rui Antônio de Souza, da equipe de redação do Jornal mundo jovem
Fonte: Revista de Aparecida/ dez-2015.


segunda-feira, 12 de dezembro de 2016

Postulantes Oblatas participam de mobilização social


No último dia 10 de dezembro as formandas Janilde e Marcelly  participaram de uma mobilização em Prol da Campanha 16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra as Mulheres, no bairro de Santo Amaro – SP.

Em comunhão com esta Campanha, o Projeto Antonia se fez presente na mobilização, juntamente com as parcerias que disponibilizaram assistente social e psicóloga na escuta diretamente das mulheres que desejaram partilhar suas experiências.

Com Panfletagem e abordagem esta mobilização foi um momento para refletir e se fazer conhecer os diversos tipos de agressões que alimentam a cultura da violência contra as mulheres que são vivenciadas no cotidiano.

“A Campanha 16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra as Mulheres é uma mobilização anual, praticada simultaneamente por diversos atores da sociedade civil e poder público engajados nesse enfrentamento. No Brasil, a Campanha acontece desde 2003 e, para destacar a dupla discriminação vivida pelas mulheres negras, às atividades aqui começam em 20 de novembro, Dia da Consciência Negra”. (http://www.compromissoeatitude.org.br/16-dias-de-ativismo-uma-mobilizacao-mundial-pelo-fim-da-violencia-de-genero/)

Texto Janilde Diniz - Postulante Oblata.





Dia de Nossa Senhora de Guadalupe


quinta-feira, 8 de dezembro de 2016

Maria Imaculada, aurora da Redenção

«Salve, cheia de graça, o Senhor está contigo!» (Lc 1, 28). Em união com toda a Igreja, celebramos  a Solenidade da Imaculada Conceição, a singular graça e privilégio da Virgem Maria: desde a sua concepção, em ordem à sua maternidade divina, ela foi preservada de toda a mancha de pecado e enriquecida com uma plenitude de graça incomparável. Ela é, por isso, a mais santa de todas as criaturas!

Celebramos a Imaculada Conceição. Na verdade, foi no dia 8 de dezembro de 1854 que o Papa Pio IX proclamou este Dogma, dizendo: “Declaramos, pronunciamos e definimos que a doutrina que afirma que a bem-aventurada Virgem Maria, no primeiro momento da sua concepção, por graça de Deus, foi preservada imune de toda a mácula do pecado original, é uma doutrina revelada por Deus e que assim deve ser acreditada firmemente”.

Celebrar esta solenidade é sentir o Coração de Maria palpitar de amor por Deus e por nós, na imensidão do mistério de Graça e de Amor do Pai pela Humanidade. Qual nova Eva, “cheia de graça”, Maria refulge na Igreja com as suas excelsas virtudes: ela é verdadeiramente Mãe, educadora e modelo da Igreja. “A Igreja, ensinada pelo Espírito Santo, consagra-lhe, como mãe amantíssima, filial afeto de piedade” (LG 53).

Fonte: a12.com

terça-feira, 6 de dezembro de 2016

A Virgem Maria no Advento

Com as celebrações do tempo do Advento, a Igreja faz memória dos eventos da primeira vinda do Senhor, a fim de se preparar dignamente para o seu retorno “em poder e glória”. Dentre os principais mistérios que antecederam o nascimento do Filho de Deus, encontramos a vocação de Maria. Na verdade, ela, grávida, é uma imagem da comunidade eclesial que espera com amor a manifestação gloriosa de Jesus. Esta analogia entre a Virgem e a Igreja foi ressaltada pelo beato Papa Paulo VI: “Desta maneira, os fiéis que procuram viver com a Liturgia o espírito do Advento, ao considerarem o amor inefável com que a Virgem Mãe esperou o Filho, serão levados a toma-la como modelo e a prepararem-se, também eles para irem ao encontro do Salvador que vem bem vigilantes na oração e celebrando os seus divinos louvores”. Nas quatro semanas do Tempo do Advento, a assembleia litúrgica lembra a participação da Virgem Maria nos mistérios da Encarnação do Verbo e do Nascimento de Jesus (Marialis Cultus 3 e 4).
No dia 8 de dezembro, a Solenidade da Imaculada Conceição de Maria, dentro do contexto do Tempo do Advento, nos faz contemplar a ação divina que preservou Maria da mancha do pecado original e enriqueceu-a com a sua graça, a fim de que estivesse preparada para ser a mãe do Salvador. Como ela foi preparada para ser mãe do Senhor, a Igreja é continuamente santificada para se apresentar “sem mancha e sem ruga, esposa de Cristo, resplandecente de beleza” a Deus Pai. Desta forma, existe uma relação entre a preparação de Maria para acolher a primeira vinda do Senhor e da Igreja para recebê-Lo no dia da sua Parusia.

Durante os dias feriais que antecedem a celebração do Natal – do dia 17 ao 24 -, a Liturgia da Palavra da eucaristia apresenta as narrativas dos acontecimentos em torno ao nascimento de Jesus. No conjunto de todos os relatos evangélicos, a vocação de Maria, como a mãe de Jesus, se destaca no conjunto rico de personagens envolvidos diretamente com o nascimento do Senhor: José, Zacarias, Isabel e João Batista. A Igreja se espelha na atitude existencial de Maria orante, disponível e servidora para completar a sua preparação para a celebração do Natal.

No quarto domingo do Advento, a Liturgia da Palavra da Santa Missa nos anos A,B e C apresentam relatos evangélicos com referência à participação de Maria no mistério do nascimento de Jesus. Com esses episódios, a comunidade eclesial percebe toda a disposição do projeto divino que, adequadamente, preparou a primeira vinda do Salvador feito homem. A particular presença de Maria na aurora da entrada da salvação no mundo recebe não só admiração por parte dos fiéis, mas se torna estímulo para se deixar guiar pela sabedora divina.

De fato, MARIA “É o tipo e a figura da Igreja, na ordem da fé, da caridade e da perfeita união com Cristo” (“Lumen Gentium” 63). A espiritualidade do Tempo do Advento é marcada pelo vulto da Virgem – mulher amada, escolhida e preparada para a missão. O seu grade fiat – “Sim! Faça-se!” –possibilitou a Encarnação e no Nascimento do Verbo divino. Tal resposta da Virgem ao projeto amoroso e salvífico de Deus se tornou um paradigma para a caminhada da Igreja. A celebração do Advento pretende retirar do coração dos fiéis um “Sim! Faça-se!” semelhante ao de Maria. A fé da comunidade eclesial deve ser vivida no compromisso com o plano de Deus para os homens e o cosmos, aguardando o dia feliz da vinda definitiva de Jesus Cristo.

Textos com adaptações.
Fonte: Jornal testemunho de fé- Dezembro de 2015

quinta-feira, 1 de dezembro de 2016

Mundo tem 2,5 milhões de novos casos de HIV por ano.


Estudos feitos neste ano, mostraram que cerca de 2,5 milhões de pessoas ainda são infectadas pelo vírus do HIV, todos os anos, ao mesmo tempo em que as novas drogas têm reduzido a taxa de mortalidade relacionada ao vírus e os soropositivos têm vivido cada vez mais. 

O número de novas infecções estacionou nos últimos 10 anos - depois de uma queda drástica após o pico registrado em 1997, quando 3,3 milhões de pessoas foram infectadas.

O estudo foi publicado em meio à Conferência Internacional de Aids, que está em curso em Durban, na África do Sul. O relatório fala em um "cenário preocupante de progresso lento na redução de novas infecções por HIV", segundo o autor principal do estudo, Haidong Wang, do Instituto de Métrica e Avaliação (IHME) da Universidade de Washington, em Seattle.

A situação pode ser agravada por causa da estagnação dos fundos para programas de HIV e Aids.
"Portanto, um aumento drástico dos esforços de governos e agências internacionais será necessário para atender a demanda de estimados US$ 36 bilhões todos os anos para realizar o objetivo de acabar com a Aids até 2030", disse o diretor do IHME Christopher Murray em uma nota.

Nos últimos 15 anos, os países contribuíram com US$ 110 bilhões para programas de HIV e Aids.
Atualmente existem cerca de 38,8 milhões de pessoas vivendo com HIV. Em 2000, havia 28 milhões de pessoas com o vírus. As mortes anuais por Aids caíram de um pico de 1,8 milhão em 2005 para 1,2 milhão em 2015.

Fonte: g1

quinta-feira, 24 de novembro de 2016

Cordel pelo dia Internacional pela eliminação da Violência contra a mulher

É com todo carinho, amor, dedicação e imensa alegria.
Saúdo a todos com a paz de Jesus e o amor de Maria.
E falar da eliminação da violência contra a mulher, em forma de poesia.

25 de novembro é um dia de muita conscientização.
Lutar conta a violência e também pela sua eliminação.
Para que as mulheres tenham seus direitos garantidos, com doação.

Mulheres que lutam com muita fé e também lealdade,
Por um trabalho digno e ser incluída na sociedade.
Terem seus direitos garantidos e serem respeitadas na comunidade.

Luta por uma sociedade mais justa, e contra a opressão.
Contra a violência verbal e até mesmo com agressão.
As mulheres merecem respeito, carinho, amor e atenção.

Portanto nesta data que é muito especial,
Conscientizamos as pessoas sobre esta problemática ilegal.
Lutar junto com as mulheres, por um mundo justo e legal.



Que esta data seja de muita conscientização.
Lutando contra a violência, e pela sua eliminação.
Que as mulheres sejam acolhidas nos lar, no trabalho com dedicação.

Lucinéia Azevedo Santos.
Tanque Novo -BA

segunda-feira, 21 de novembro de 2016

DNJ 2016 - São Paulo


No último domingo (20 de novembro), Ir. Sirley e a Postulante Janilde participaram da celebração do Dia Nacional da Juventude (DNJ) em são Paulo, com o tema “A Casa Comum”. 

Jovens, vindos todas as Regiões da Arquidiocese de São Paulo foram acolhidos na Paroquia Nossa Senhora Santa Ana, no bairro de Santana. O evento foi iniciado com a reza do terço, seguida da celebração Eucarística de forma festiva e animada, com forte da presença da juventude. Ao final da celebração, todos seguiram em caminhada até o Parque da Juventude no bairro do Carandiru, onde havia diversas tendas dos movimentos juvenis.

 “A Vida Religiosa estava na tenda da Pastoral Vocacional da Arquidiocese, e ali fomos falando com a juventude que ia passando sobre a vida Consagrada e os primeiros passos para um discernimento vocacional.”, menciona Ir. Sirley. 

O Encerramento do evento aconteceu às 18h00 com shows de bandas católicas.





 


domingo, 20 de novembro de 2016

O Reino de Cristo

No último domingo do ano litúrgico, a Igreja  celebra a Solenidade de Nosso Senhor Jesus Cristo, Rei do Universo. Essa celebração introduz a comunidade dos fiéis no  ministério do Reino de Deus, que, apesar de estar presente em germe na Igreja, se desvelará plenamente no fim dos tempos. A festa de Cristo Rei foi instituída pelo Papa Pio XI em 1925. Quando da sua instituição, esta festa era celebrada no último domingo de outubro. Depois da reforma litúrgica, passou para o último domingo do tempo comum, mostrando assim que tudo deve se dirigir para Cristo, alfa e ômega, isto é, princípio e fim de todas as coisas. Este sentido da festa pode ser captado pela oração da coleta: "Deus eterno e todos-poderoso, que dispusestes restaurar todas as coisas no vosso amado Filho, Rei do universo, fazei que todas as criaturas, libertas da escravidão e servindo à vossa majestade, vos glorifiquem  eternamente".

O tema da realeza de Cristo tem sua origem na Escritura, foi conservado nos símbolos de fé da Igreja e aprofundado pela teologia, possuindo acentos próprios para a vivência cristã. é um assunto importante, pois manifesta algo da realidade final já presente na história dos homens.

Na pregação e nos atos de Cristo se revela a natureza real do Reino de Deus. Esse Reino é, fundamentalmente, abertura divina para a comunhão com os homens. Tal abertura acontece na amorização, na reconciliação, na conversão e no reerguimento das pessoas por meio do ministério de Jesus: "Pois, por meio Jesus, nós, judeus e gentios, num só Espírito, temos acesso ao Pai" (Ef 2,18). Jesus Cristo é o próprio Reino de Deus na medida em que Ele é o reconciliador e o protótipo da união  entre o divino e o humano. A presença desse reinado vai se expandindo conforme os homens vão se entregando à vivência do amor divino, se tornando capazes não só  de serem amados, mas também de corresponderem a esse amor: "O primeiro mandamento é: 'Ouve, ó Israel, o Senhor nosso Deus é o único Senhor, e amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma, de todo o teu entendimento e com toda a tua força" (Mc 12,29-30).

A Igreja - Corpo místico de Cristo - é o germe da presença do Reino no meio da humanidade. Cabe a ela a missão de prolongar a obra de comunhão e de reconciliação entre Deus e os homens: "Sendo assim, em nome de Cristo exercemos a função de embaixadores e, por nosso intermédio, é Deus mesmo que vos exorta. Em nome de Cristo suplicamo-vos: reconciliai-vos com Deus" (2Cor 5,20). Assim, através da celebração doa sacramentos, a comunidade eclesial comunica as forças de comunhão e de perdão aos fiéis. Por sua vez, os cristãos são chamados a experimentarem a força desse Reino nos seus relacionamentos: "O segundo mandamento é este: Amarás o teu próximo como a ti mesmo" (Mc 12,31). Dessa forma, o reinado de Cristo se manifesta nas relações entre os homens, marcadas pelo sinal do amor, da justiça, do perdão e da misericórdia.

Embora o Reino de Deus tenha entrada na história  por meio do ministério de Jesus e esteja se prolongando na presença e no serviço da Igreja, ele não se realizará plenamente neste mundo: "Meu reino não é deste mundo [...], meu reino não é daqui" (Jo 18,36). O mistério total de comunhão com a Trindade e da fraternidade humana só acontecerá na derradeira Páscoa de Igreja.

Assim sendo, a Solenidade de Cristo Rei quer infundir uma tríplice luz nos fiéis: a memória chegada do Reino por meio do Senhor; a atualização da vocação e da missão eclesial de ser germe desse reinado entre os homens; e a abertura do coração à esperança do dia final no qual o Reino  de desvelará plenamente, a fim de que Deus seja tudo em todo (1Cor 15,28).

Texto com adaptações
Fonte: Jornal Testemunho de fé- Novembro 2015

Evangelho do Dia - Cl 1,12-20


sábado, 19 de novembro de 2016

Cordel pelo Dia Nacional da Consciência Negra

É com muito carinho, amor, paz e também alegria.
Que saúdo a todos com a paz de Jesus e o grande amor de Maria.
Vou falar do dia nacional da consciência negra, em forma de poesia.

Dia vinte de novembro é uma data muito especial.
Dia da consciência negra, ou seja é o dia de lutar
por uma sociedade mais justa, humana e legal.

Esta data é um dia de conscientização,
Onde lutamos por dignidade, trabalho, saúde e educação.
Ter momentos de lazer, amor, carinho e também atenção.

Ter os direitos respeitados, e serem incluídos na sociedade.
Onde todos somos irmãos, e cada um tem a sua dignidade.
Uma convivência de paz, amor entre a humanidade.

Neste dia muito especial, pedimos ao Cristo Redentor,
Por todos os nossos irmãos, que luta com garra e amor.
Para ter seus direitos respeitados, com muita fé em nosso Senhor.

Que esse dia 20 de novembro, seja de muita paz e alegria.
Feliz dia da Consciência Negra, e parabéns pelo seu dia.
Muita saúde, fé e amor, na missão do dia a dia.

E aqui vou terminando, esta pequena narração
Um abraço a todos e muita paz no coração.
E que esse dia seja de muitas bênção e doação.






Lucinéia Azevedo Santos.
Tanque Novo - BA

quinta-feira, 17 de novembro de 2016

Grão de Trigo

Não vive a vida quem não aprende lidar com os próprios limites e erros e com limites e erros dos outros. Aprender as lições de vida significa também lidar com frustrações e desencantos.

Não valoriza o viver esperançoso e alegre  que não elabora suas perdas, não enterra seus mortos. Não há possibilidade de humanização sem a lógica que é morrer para ressurgir de outra forma e melhor. O trigo que se faz pão e o trigo que é de novo plantado. A dinâmica, pois, de perder para crescer pertence à estrutura da nossa condição humana. Nela é que ressoa a presença redentora de Jesus. Nossa caminhada é parelha com o processo pascal da Redenção. Em nossa história de vida ressoam os ecos eternizados do Amor que nos liberta e salva, cujo Espírito Santo nos aclara, nos purifica e vivifica-nos.

Todos que buscamos vivenciar a espiritualidade cristã (experimentar Deus!) aprendemos a nos situa face ao mal e ao sofrimento tal como Jesus. Levamos a vida entrelaçando anseios humanos e graça divina. Nasa, portanto, de encarar as acontecências como mero jogo do acaso e da necessidade ou apenas más ou boas coincidências da sorte.

Num caminho espiritual redentorista Deus se achega a nós em cada circunstância da vida. O que nos acontece chamamos para encontrar o Deus vivo e amoroso. Com respeito e discernimento. Se perdes e adversidades que nos fazem penar podem nos fustigar e tudo se transformar em crise de fé, a hora é boa para se refazer as imagens de Deus que a pessoa tem consigo. Revisar o relacionamento que se tem com Deus.

A sensibilidade ferida pode vir a ser o ponto de partida para encontrar Deus. Ao perceber e sentir Deus (presença, nome e rosto!) redentor passamos a ver com novos olhos. À condição que não se esteja somente à procura de si mesmo! O lugar do Mistério de Deus é de fato a história de vida de cada um de nós. O que influi poderosamente para modificar nossa maneira de viver emoções e sentimentos. Nada de investir contra nós mesmos.

A melhor coisa para a sabedoria humana é aprender da vida. O que nos leva a escaparmos da ilusão de ser dono da própria história. Dono? Jamais. Cabe-nos, isto sim, ser sujeito de nossa vida. Experimentar Deus é reconhecê-lo dono: em tuas mãos o meu destino. Experimentar Deus nestas ocasiões difíceis ou dolorosas, implica em sair do território das nossas ilusões e abrir-nos atentos e generosos do Amor Divino que deseja vir a nós a partir do ponto onde estamos: sofridos e padecentes. Se somos vulneráveis às perdas e sofrimentos, sejamos por igual e ao mesmo tempo, vulneráveis à Copiosa Redenção que Jesus é para nós.

Pe Dalton Barros de Almeida, C.Ss.R

sexta-feira, 11 de novembro de 2016

Novena de Madre Antonia - 9º Dia

9 Dia
Diante de uma sociedade individualista, fragmentada e excludente, Jesus nos convida a ser fermento de transformação para anunciar a Boa Nova e denunciar as causas que promovem as injustiças que geram violência, exclusão e morte (Lc 10,80-37; 13,20-21). Que saibamos manter os olhos fixos em Cristo e na proposta que ele nos deixou. Ajudai-nos a exemplo de madre Antonia,  mantermos a paciência e a serenidade que vem de Ti, a ousadia e coragem de Teu filho. Ensina-nos a viver com alegria a nossa vocação cristã.

“Tudo se encontra nas mãos de Deus. 
Seja feito em tudo, adorado e louvado a sua Santa vontade.”




quinta-feira, 10 de novembro de 2016

Devemos fazer planos?

Nossa Vida não está nas mãos de Deus? Por que fazer planos? Adianta eu planejar sendo que Ele pode mudar tudo depois? Estas são perguntas comuns, feitas por muitas pessoas de fé, que acabam confundindo a relação de filialidade com Deus com um comodismo que estagna. Jesus, nosso Salvador, também era Filho de Deus. Sua filialidade o chamava a uma grande consciência de Sua missão e Ele trabalhou muito, buscando corresponder ao desejo do Pai de salvar a humanidade, a ponto de dar Sua vida.

O exemplo humano de Jesus nos ajuda a refletir sobre nossa relação com a vida. É importante termos metas claras para realizarmos nossos sonhos. Podemos pensar: como Jesus agia com as pessoas?  A partir do que elas podiam fazer... Lembremo-nos da passagem da ressurreição de Lázaro. Ele diz: "Tirai a pedra" (Jo 11,39). Será que Jesus sendo Deus não poderia mover a pedra?  Claro que sim. Porém, mover a pedra, os amigos de Lázaro podiam fazer e, por isso , Jesus atribuiu a eles esta responsabilidade. Eles não podiam ressuscitá-lo. Assim esta missão coube a Jesus.

E na sua vida, qual é a pedra que você precisa remover? A preguiça e a inércia que impedem de se organizar e planejar uma viagem com sua família ou até mesmo de fazer um currículo? A omissão ou a falta de iniciativa para se auto-educar para economizar? Seja qual for a "pedra", assim que você a retirar, Jesus realizará milagres em sua vida! 

Vamos, por exemplo, pensar no sonho da casa própria, algo tão distante para tantas pessoas. Mas por quê? Porque não buscam informação, não economizam , não regularizam seus documentos, não fazem nada do que está ao seu alcance. E depois dizem ainda que Deus não as ajuda. Muitos milagres de Jesus aconteceram  depois de uma ação humana, como o do cedo Bartimeu que clamou insistentemente e sem medo pedindo a cura (Mc 10,46-52).

Cada escolha que realizamos na vida, para nós e nossa família, pressupõe uma renúncia. Não dá para ter tudo ou fazer tudo! Determinei-me a realizar este sonho, por isso, certamente, terei de abrir mão de algo para poder conquistá-lo. Esta realidade - tão dura para alguns - impede que as pessoas se empenhem na conquista dos seus sonhos. Na falsa impressão de que terão tudo (caso não definam uma meta), acabam por não conquistar nada. E isso pode ser frustrante a longo prazo.

Coloque seus planos e sonhos nas mãos de Deus, mas lute por eles! Faça sua parte, pois Deus com certeza faz a dele.

Texto com adaptações.
Família Silva (Hamilton, Janaína e filhos).


Nossa Senhora dos Trinta e Três - Padroeira do Uruguai

Nossa Comunidade de Irmãs Oblatas no Uruguai celebram o dia de Nossa Senhora dos Trinta e Três, padroeira do povo Uruguaio. Vamos conhecer a história de fé e devoção.

A história mariana no Uruguai começou em 1726, ano da fundação de Montevidéu, com sua primeira igreja dedicada à Imaculada Conceição de Maria. Durante a guerra da independência do país muitos fatos históricos revelaram a filial devoção dos uruguaios a Maria.

Conta a história que antes da última batalha decisiva no Uruguai, em maio de 1823, sob o comando do general Juan Lavalleja, 33 soldados vindos do Brasil desfilaram diante do altar da Virgem de Luján deI Pintado, na cidade de Florida, renovando o juramento de "Liberdade ou Morte".

Em agosto do mesmo ano, a Assembléia dos Bispos, convocada pela igreja paroquial de Florida, declarou a independência nacional e decretou que a partir daquela data a Virgem receberia o nome de Virgem dos Trinta e Três, passando para a história o confiante e decidido gesto dos 33 valentes soldados.

Inspirada na Assunção de Murillo, sua estatueta, de 36 cm apenas, foi esculpida por um indígena, que a expôs à veneração numa ermida na Serra do Pintado, próxima a uma aldeia jesuíta. Com a partida dos jesuítas surgiu ao seu redor um pequeno centro habitado, Vila de Luján deI Pintado, que mais tarde tornou-se paróquia.

Trasladada para a cidade de Florida, a pequena imagem traz hoje em uma lápide a histórica inscrição: "Diante desta imagem de Nossa Senhora de Luján del Pintado, os trinta e três inclinaram sua bandeira tricolor; a Ela também invocaram os Convencionais da Independência". 

Em 21 de novembro de 1962, a Virgem dos Trinta e Três foi proclamada pela Santa Sé Padroeira do Uruguai e, em 1° de abril de 1963, a catedral de Florida foi honrada com o título de Basílica Menor.


terça-feira, 8 de novembro de 2016

Caridade é a Marca do Cristão

Toda virtude é obra e dom do Espírito Santo. Ninguém pode arvoar-se no direito de exigir nada, simplesmente somos chamado a permitir que em nós Deus-Trindade faça brotar seus dons. Mas abandonar-se em Deus não significa cruzar os braços. Deus oferece os dons para quem os busca e os deseja. Existe uma via de mão dupla entre Deus que oferece e eu que dou permissão e deixo-me transformar.

Pensemos na virtude da CARIDADE. Essa virtude, chamada teologal, pela sua importância, tem tudo a ver com esse amor que Deus nos oferece. Antes de tudo, lembremos que o Deus mesmo é caridade ou amor, se quisermos usar outra tradução para a mesma palavra (1 Jo 4,16). A palavra CARIDADE ou AMOR, encontrada em muitas passagens da Bíblia, são duas formas de traduzirmos a palavra grega ÁGAPE. Aqui falamos de uma caridade que é mais do que dar algo para alguém. dar esmola ou fazer um gesto de doação material. Ágape é o modo sublime do amor, é a manifestação do coaração que deixa de lado sua própria vida e as preocupações para entregar-se ao apoio ao próximo. O exemplo mais profundo da CARIDADE foi o gesto de amor de Jesus em se oferecer por nós na cruz. Ali o amor chegou ao ápice da perfeição.

Talvez para nós essa perfeição divina do amor seja meta inalcançável, mas jamais devemos deixar de querer alcançar tal intensidade de caridade humana. Quando olhamos a vida dos santos e das santas, o que encontramos é a busca incansável para perfeição na caridade. E como é bom ver e saber que é possível amaro outro de modo gratuito, fraterno, desinteressado e transformador. Basta que deixemos Deus nos guiar, e seremos capazes de viver a caridade.

A virtude da Caridade, vivida de modo intenso em Deus, vai então desdobrar-se nos gestos corriqueiros da caridade prática com os outros. Nesse momento deixamos de ser assistencialistas, para nos tornarmos em Jesus, caridosos. Talvez você conheça muitas pessoas que, mesmo sem ter fé, ajudam de maneira prática  os que mais sofrem. Louvável é esse gesto de assistir os mais pobres.

Porém, o cristão, pela marca do batismo e pela fé não deveria fazer somente um assistencialismo, mas quando decide ir ao encontro dos mais necessitados, ele o deveria fazer por reconhecer no outro o próprio Cristo Jesus, e ter consciência  de que o bálsamo  que levo aos mais necessitados é fruto de uma experiência de fé. Jesus mesmo está precisando de mim, e caridosamente eu me esqueço de mim mesmo para atender o Cristo que está no meu irmão, na minha irmã. Isso é o significado da verdadeira caridade em Deus. Doar-se pelo outro, pois, no outro, Jesus segue chamando pelo meu amor.

Chegar a essa consciência cristã é algo tão sublime que São Paulo, escrevendo aos Coríntios irá dizer: "Por hora permanecem três coisas, fé, esperança e caridade. A maior delas, entretanto, é a caridade."

Pe. Evaldo  César de Souza, C.Ss.R.
Fonte: Revista de Aparecida - abril 2016.

sexta-feira, 4 de novembro de 2016

Novena de Madre Antonia - 8º Dia

8º Dia
Para prosseguir em nosso processo vocacional, precisamos de contato diário, íntimo e pessoal com o Senhor. Uma vida de fé que se alimenta na Sagrada Escritura, que se aprofunda na participação viva dos Sacramentos, em especial da Eucaristia. Com essas vivencias e atitudes aumenta em nós a experiência Divina.  Madre Antonia fez essa experiência e nos deixa registrado:

“Desejo ser de Deus e saber como quer Ele que eu seja sua”.

 


quarta-feira, 2 de novembro de 2016

A Morte e o Morrer

A morte se apresenta grande porque é parte do Mistério da vida. Se não há como dela escapar, resta-nos aprender a aceitar o fato de que vamos morrer e que as pessoas que amamos também morrem. A morte e o morrer exigem que aprendamos a viver em obediência á vida. Certamente custosa, mas necessária obediência. A gente se curva reverente. E se cala. é deste silêncio obsequioso que pode nascer uma adesão mais lúcida ao Mistério da condição humana entendida à luz da Ressurreição de Jesus Cristo.

Cada vez que me encontro face à morte de alguém querido, a vida em fita que desfila em minha mente sacudida é principalmente montada por fotogramas de acontecimentos passados, cenas mudas ou pura conversa, momentos bons e fatos significativos vividos juntos. O que acaba gerando em mim o efeito de reavivar, com a perda o desejo e a decisão de seguir vivendo em homenagens ao falecido.

O velório da pessoa querida ajuda-me a fazer uma entrega, em vez de apenas sentir-me despojado, invadido injustamente por um vazio inexplicável. Cada vez que consigo fazer a entrega da vida do falecido e da perda sentida, qual oferenda eucarística, percebemo lento germinar de novos tenros ramos de confiança na vida que se torna eterna. É quando na sinceridade digo: A-Deus!
E você, leitor(a), como encara a morte e o morrer? E a gente vivo, aprende a trabalhar, amar e sofrer. O que é saudável ! E cristão.

Pe. Dalton, C.Ss.R
Fonte: Revista Akikolá

terça-feira, 1 de novembro de 2016

Este mundo de Deus

O desafio do caminho espiritual é andar por este mundo a nosso cuidado e sabendo que é também um mundo de Deus. Jesus  é a revelação desta aliança do humano e do divino. Jesus ressuscitado, o Cristo, nos mostrou que no espelho do mundo estão os sinais e os lugares da presença de Deus atuando. Tudo tem a ver com a nossa salvação. Fazer da vida uma canção dos redimidos.


A vida dos santos nos mostram que nossa santificação, como a deles, acontece mesmo é no cotidiano. De duas maneiras: por aquilo que dizem e fazem e pela maneira como fazem e dizem. O desafiador para nós é prestar mais atenção para perceber que se faz necessária uma leitura desta nossa realidade na ótica do projeto de amor e salvação que o Pai Celeste tem para nós. É o Espírito de Jesus que nos educa na linguagem  do Pai e nos faz enxergar este projeto de amor e salvação acontecendo conosco e em nosso meio.

O Espírito Santo de Jesus nos educa para o discernimento de fazer alegremente o que é o agrado de Deus. Fazer a vontade divina acontecer em nossas vidas.

Ah! Como é bom bonito este mundo de Deus.

Dalton, C.Ss.R

segunda-feira, 31 de outubro de 2016

Encontro das Irmãs Oblatas com o Papa em Roma

Os conselhos provinciais das 3 províncias das Irmãs Oblatas do Santíssimo Redentor, estão reunidas em Conselho Ampliado que acontece de 19 de outubro a 2 de novembro em Roma.

O encontro com o Papa Francisco aconteceu durante a Audiência Geral no último dia 26 de outubro, na praça de São Pedro no Vaticano.

Francisco reconheceu as Irmãs de Buenos Aires, destacando o trabalho de nossa Congregação, e elogiou a missão das Irmãs Oblatas dizendo “Fazem um grande Trabalho”.

Além disso,  brincou e esteve muito próximo das Irmãs, que o presentearam com um quadro explicativo da missão e de nossa Madre Fundadora, Antonia da Misericórdia.

Foi um dia de agradecimento e comunhão com todo o povo de Deus.


Abaixo várias fotos deste momento.