sexta-feira, 30 de outubro de 2015

9 Semanas com Antonia - 9 Dia

Chegamos ao último dia de nossa novena e somos chamados e chamadas a rezar por todas as pessoas que nos confiam orações.

9º Dia: “Tudo se encontra nas mãos de Deus. Seja feito em tudo, adorado e louvado a sua Santa vontade.”


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quarta-feira, 28 de outubro de 2015

São Judas Tadeu - 28/10

Judas, apóstolo que celebramos hoje, era natural de Caná da Galiléia, na Palestina. O seu pai, Alfeu, era irmão de São José; a mãe, Maria Cléofas, prima irmã de Maria Santíssima. Portanto, Judas era primo irmão de Jesus e irmão de Tiago, chamado o Menor, também discípulo de Jesus. 

No evangelho de Mateus, vemos que Judas Tadeu foi escolhido por Jesus. Na ceia, Judas Tadeu perguntou a Jesus: "Mestre, por que razão deves manifestar-te a nós e não ao mundo?" Jesus lhe respondeu que a verdadeira manifestação de Deus está reservada para aqueles que o amam e guardam a sua palavra. Também faz parte do Novo Testamento a pequena Carta de São Judas, a qual traz os fundamentos para perseverar no amor de Jesus e adverte contra os falsos mestres. 

Após ter recebido o dom do Espírito Santo, Judas Tadeu iniciou sua pregação na Galiléia. Depois foi para a Samaria e próximo do ano 50, tomou parte no primeiro Concílio, em Jerusalém. Em seguida, continuou a evangelizar na Mesopotâmia, Síria, Armênia e Pérsia, onde encontrou Simão, e passaram a viajar juntos. 

O apóstolo Judas Tadeu se tornou um mártir da fé. Os sacerdotes pagãos furiosos mandaram assassinar o apóstolo, a golpes de bastões, lanças e machados. Tudo teria acontecido no dia 28 de outubro de 70. Sua imagem traz até hoje a palavra de Deus e um machadinho, símbolo de seu martírio. 

Reflexão: 
São Bernardo de Claraval assegura que “entre os devotos de S. Judas, poucos há que não tenham recebido provas especiais da sua assistência nas doenças, nos assuntos mais difíceis e mesmo no desespero, nos temores, nos desgostos, nas calúnias, na pobreza, na miséria, e nas ocasiões em que toda a esperança humana parecia perdida”. É invocado como o santo dos desesperados e aflitos, das causas sem solução ou perdidas. 


Oração: 
Senhor Jesus, Tu escolheste S. Judas entre os teus Apóstolos e fizeste dele, para o nosso tempo, o Apóstolo das causas desesperadas. Agradeço-Te por todos os benefícios que me concedeste por sua intercessão e peço-Te que me concedas a Tua graça nesta vida para que possa participar um dia, na Tua glória, na alegria eterna. Amém.

Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR
Fonte: A12.com

segunda-feira, 26 de outubro de 2015

Aprendendo com Jesus/aprendendo com a pastoral

Neste mês das missões recebemos um lindo texto desenvolvido num momento de oração com a equipe e participantes do projeto Oblata de Belo Horizonte. Uma homenagem para cada um/uma que faz a missão Oblata acontecer...


"Adoro quando leio na Bíblia como Jesus se portava. Ele sempre diz: “Vinde a mim”.

Apresenta-se como o ser acessível, importando muito com seu semelhante, porem sem mendigar seu amor. Assim recepciona e acolhe àquele que o busca.

Não se oferece como bobo da corte, nem corteja em excesso. Mas está ali para o que der e vier.

É assim aqui na pastoral. As garotas dos hotéis, sabendo onde encontrar acolhida e paz, “saltam barreiras e pulam muros, para entrar no prédio onde, no meio do caos da Guaicurus, se localiza a Pastoral.

Como Jesus caminhava entre os necessitados (de médico, de orientação, de alimento, de espiritualidade, de sossego, de cura, de consolo, tudo de humano), ricos e pobres, ele sabia ser adequado a cada situação. E passeava por entre as classes sociais sem se contaminar com o poder da riqueza ou com a vitimização. Simpatizando com todos os direitos levantando somente a bandeira do amor fraternal.
Vanusa, participante da Pastoral

As irmãs e irmãos, que aqui estão, ocupam o espaço 
terrestre deixado por Jesus, demonstrando-nos 
como ele vivenciava. 

É de Jesus, é de Maria, é da Pastoral a postura:
 De braços abertos e acolhedores para quem vier..."

Declaração de Garotas assistidas pela APMM/BH




sábado, 24 de outubro de 2015

Democracia e os direitos do povo

Domingo, dia 25 é comemorado o Dia da Democracia, e hoje no blog oblatas vamos refletir um artigo publicado na Revista Mundo Jovem sobre Democracia e direitos do povo.

A indiferença dos indivíduos e grupos sociais uns em relação aos outros, bem como a legitimação do Estado enquanto domínio independente situado acima dos cidadãos e da sociedade são consequências de um processo e da conjuntura política, social e econômica. No Brasil, a instituição política tem um vínculo direto com o Estado e a forma do regime: a democracia.

Com raízes na antiguidade clássica, democracia significa governo do povo ou governo da maioria. Ser um país democrático significa viver de acordo com uma comunidade de valores virtuosos e justos que se afirmam no bem-estar e em prol do coletivo, em que todos possam ter direito à cidadania. Será que no Brasil os indivíduos têm seus direitos assegurados? O que devemos fazer para amenizar as desigualdades sociais no nosso país? Como agirmos perante o sistema político? 

O voto e a cidadania
Todo cidadão tem como arma de defesa e de direito o voto, um mecanismo que lhe garante o exercício pleno da cidadania. Encontramos nessa arena de conflitos, de um lado, o Estado com todo poder e, do outro lado, a sociedade que, mesmo com o direito de manifestar seu voto, se encontra num estado de subordinação imposto pela máquina governativa e seus aparatos. Nesse sentido, o Estado surge como instituição de providência, cuja função é resolver os problemas gerados na sociedade, uniformizar os padrões de comportamento. Com isso, os cidadãos tornam-se indivíduos apáticos e massa de manobra para os grupos políticos que disputam o controle do poder.
Por outro lado, a vida institucional sempre deve ser fruto da vida social, na qual homens e mulheres possam escolher seus representantes políticos e desenvolver o pluralismo político. Assim, o voto é um meio legal para se poder tomar alguma atitude de manifestação. Pois uma pessoa democrática é aquela que exerce sua cidadania, tanto através do voto, quanto pela reivindicação ativa, assídua e consciente. O povo tem que intervir nas decisões políticas (públicas), tem que saber escolher seus representantes.

Direito de participar
A Constituição Brasileira de 1988 assegura que no sistema democrático brasileiro, tanto os políticos quanto o povo têm os mesmos direitos na sociedade. As decisões públicas cabem aos políticos e ao povo, ambos devem agir de modo que a sociedade cresça. Tal fim garantirá autonomia, cidadania e dignidade ao povo. Assim, o problema central é o da recuperação do controle por parte do cidadão, na sua comunidade, sobre as formas do seu desenvolvimento, sobre a criação das dinâmicas concretas que garantem uma vida mais digna e justa.
Quando as decisões são tomadas muito longe do cidadão, correspondem muito pouco às suas necessidades. No caso dos países subdesenvolvidos, a questão se reveste de particular importância na medida em que o reforço do poder local permite, ainda que não assegure, criar equilíbrios democráticos frente ao poder centralizado nas mãos das elites. Assim, o cidadão deve pensar na possibilidade e no direito que tem de intervir sobre a cidade em que vive, de participar na criação de uma qualidade de vida melhor para si, para sua família e para as gerações futuras.

O que está acontecendo com os recursos aplicados é que, quanto mais centralizada a decisão, mais técnicos existem, e menor é o controle por par te da população. Dessa forma, os projetos votados pelos políticos exigem um esforço de organização e controle que é viável apenas com a participação da comunidade. Defender os interesses do município é promover o desenvolvimento equilibrado, com uma situação econômica variada e uma situação social justa.

Organizar a participação é essencial para a democratização das decisões, para que possam corresponder às necessidades da população. O sistema educacional deveria implantar um componente curricular específico sobre o desenvolvimento do município, para que os futuros cidadãos tivessem uma nova visão do que vem a ser a participação popular. É preciso criar instrumentos de participação através de representantes de bairros, organizações de trabalhadores, organizações de professores e alunos.

Mário Balbino Cavalcante
Especialista em História do Brasil pela Faculdade Nossa Senhora de Lourdes (FNSL), Passa e Fica, RN.

Fonte: Artigo da edição nº 417, jornal Mundo Jovem, junho de 2011, página 22.


sexta-feira, 23 de outubro de 2015

9 Semanas com Antonia - 8º Dia

Neste oitavo dia de novena, que possamos pedir a Venerável Madre Antonia que ela interceda junto a Deus para que possamos descobrir o chamado de Deus para as nossas vidas.

8º Dia: “Desejo ser de Deus e saber como quer Ele que eu seja sua.”


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quarta-feira, 21 de outubro de 2015

Como ser jovem missionária Oblata no mundo atual, com suas alegrias e desafios.

“Ide por todo o mundo e pregai  o Evangelho a toda a criatura” Mc 16.15

Antes de tudo, é uma alegria entrar em contato com vocês, leitores do blog novamente, como já se passou um tempo desde o último escrito, vai uma breve apresentação: Irmã Priscilla, juniora das irmãs Oblatas do Santíssimo Redentor, atualmente vivo em Montevidéu, Uruguai, onde também temos um Projeto que trabalha com as Mulheres em situação de Prostituição. Agora com as devidas apresentações, iremos conversar sobre:

COMO SER JOVEM MISSIONÁRIA OBLATA NO MUNDO ATUAL, 
COM SUAS ALEGRIAS E DESAFIOS.

Andando pelas ruas de Montevidéu, me veio um insight. Apareceu em minha mente à palavra FRONTEIRA e em seguida a citação de Mc 16.15 que coloco como título deste artigo.

Ser missionário hoje é não ter o limite da fronteira, mas sim vislumbrar a terra como um bloco único, sem divisões, mas sim como parte de um todo, um conjunto que é o Reino de Deus, Reino este que necessita da presença, da escuta, da palavra e ações de Jesus, pois somos continuadores de sua obra.

Missionário é aquele que é enviado a uma missão. É aquele que testemunha Jesus Cristo com palavras e/ou exemplos, que busca na medida do possível fazer-se semelhante a Ele. E ser Missionária Oblata, significa que tenho uma identidade, é dizer para mim, que ofereço a minha vida ao Redentor, o meu SER Mulher, para que elas, as Mulheres em situação de prostituição tenham vida e vida em abundancia, com disse Jesus.

É olhar para as mulheres em situação de prostituição e como disse nossa Madre, VER NELAS O ROSTO DO REDENTOR, mas que elas também possam olhar para cada uma de nós e ver, contemplar o Rosto do Redentor, que vem através de uma acolhida, um abraço, um escuta atenta, um acompanhamento...

Ser missionária no mundo atual implica alguns desafios e alegrias. Comecemos pelos desafios porque assim fechamos nossa conversa com as alegrias de seguir os passos do Redentor.

Um desafio de ser missionário no dia de hoje é a busca do silêncio e do encontro com Deus num mundo de ruídos, das tecnologias cada vez mais avançadas, de muitas informações, do ativismo, onde temos que estar a todo o momento produzindo, fazendo. Como conseguir parar, silenciar para buscar intimidade com Deus, um encontro com Aquele que te chamou te sustenta?
Este é um desafio que necessitamos supera-lo, devemos cultivar espaços de encontro com Deus, se até Jesus se retirou várias vezes para rezar (Lc 6.12 “... naquela ocasião Jesus se retirou para um monte a fim de rezar...”). Porque só a partir de um encontro com Ele seremos capazes de colocar o pé na realidade, de ir de encontro à dor do outro, e juntas fazer este caminho de Redenção. 

Mas também, ser missionária Oblata é demostrar a alegria de ser consagrada em meio a um mundo que esta se tornando cada vez mais individualista e nós fazemos a opção por viver em comunidade, viver a alegria de estar e compartir a vida, missão e oração com aquela que também escutou e atendeu ao chamado de Deus. É mostrar com nossa forma de ser e estar que vale a pena entregar nossa vida, ser inteiramente Dele. Fazer de nossa vida uma eterna Oblação. 

É ter a riqueza de ser encontrar com muitas pessoas de distintas realidades, e saber que a fronteira não separa e impede que o amor de Deus chegue a todos os lugares, até os “confins do mundo”.

E assim me despido de vocês, lembrando as palavras de nosso Papa Francisco: “Façam bagunça”, mas uma bagunça de acordo com as atitudes de Jesus. E espero que possam ser também missionarias (os) onde Deus te chamar. 

Que Deus abençoe a cada um. Até a próxima.
Irmã Priscilla Fernandes, 
juniora-OSR.

segunda-feira, 19 de outubro de 2015

Maria nas Santas Missões

Católico que se preza devota amor filiar á Maria e não menospreza o seu papel na História da Salvação. É com muita propriedade, que p Concílio Vaticano II a cognominou: "CO-REDENTORA", isto é, Maria participou da história da salvação aceitando ser a mãe do Redentor prometido por Deus á humanidade. Nos documentos de Puebla e Santo Domingo, Maria recebe dos nossos bispos este bem apropriado título: "estrela da evangelização".

No nosso continente latino-americano, Maria sempre esteve e estará presente a indicar Jesus, seu filho, como  CAMINHO, VERDADE E VIDA, a ESTRELA mais fúlgida para se chegar ao porto da salvação.

Sendo as Santas Missões Populares Redentoristas, um meio extraordinário e eficaz de evangelização, Maria tema sua participação, com a sua graça de discípula e seu toque maternal de ternura. Como?

*Na pré-missão: sua assistência é invocada pelo bom êxito das Santas Missões.

*Na visita às famílias: quando os coordenadores e auxiliares a conduzem num pequeno andor. São 30 dias de oração e reflexão orientados pelo livro "O Povo de Deus em Missão." Maria tem o papel de "convocadora" que vai à frente abrindo os corações dos fiéis para a escuta do seu filho.

*No segundo dia das Santas Missões: Maria é entronizada num bonito andor. A Ela, nós, os missionários redentoristas entregamos o trabalho evangelizador. Os missionários conclamam os fiéis para o silêncio de Maria a fim de escutar Jesus e, uma vez  evangelizados, devem ser evangelizadores a exemplo de Maria.

*Maria se faz presente, na bonita procissão motorizada, convocando o Povo de Deus para a missão.

* Na bonita cerimônia da renovação dos compromisses batismais na qual todos os participantes das Santas Missões firmam o seu compromisso de perseverança.

Caros leitores e leitoras; para família Redentorista, a comunidade é de suma importância para a graça da perseverança. Daí o nosso lema: UNIDOS EM CRISTO, COM MARIA, PARA VIVER E CRESCER EM COMUNIDADE.

Que Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, padroeira das Missões redentoristas proteja nossas famílias e a nossa Congregação Redentorista!

Pe. Ronaldo, C.Ss.R.
Fonte: Revista Akikolá

sexta-feira, 16 de outubro de 2015

9 Semanas com Antonia - 7º Dia

Neste sétimo dia vamos confiar toda nossa vida à providência divina.

7º Dia: “O que acontecerá? O que Deus quiser. Ele sabe por que o faz e isso basta”.



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quinta-feira, 15 de outubro de 2015

Feliz Dia Professoras e Professores

Neste dia onde celebramos  a Vocação das Pedagogas (os) e Professoras (es), queremos homenagear as mulheres e homens que com seu carinho, fazem a diferença em nossos projetos de missão, trabalhando no resgate da mulher em situação de prostituição.

Ser Pedagoga e professora, é ter as feições de Jesus:

Na transmissão de verdades, no cultivado de amor e amizades.

Uma pessoa que colabora na construção e Reconstrução de vidas.

Um ser edificador, com muita sabedoria, mas que usa o simples e o lúdico para ensinar.

Carrega em si uma grande sensibilidade e sentimentos profundos.

Carrega no peito o orgulho de ser quem é e de educar.




És uma joia preciosa aos olhos do Senhor, esse é o valor de ser educador. 
Nossa gratidão e carinho a vocês.


Cristo, o grande Mestre

No dia 15 de outubro, festa da grande educadora Santa Tereza de Jesus, comemora-se o "Dia do Mestre (a) ou "Dia do Professor (a)". Há alguma diferença entre ser professor e ser mestre? Podemos dizer que o mestre é algo mais que professor. O mestre passa a ser mais do que o professor quando começa a influenciar a vida dos seus educandos, não só a inteligência, mas principalmente a vida! Meste não é só aquele que transmite os verdadeiros valores da vida. Pode haver mais bela e importante missão do que a do mestre?

O mestre, como todos nós, é criado á imagem e á semelhança de Deus. Ora, Deus é perfeito: a suma verdade e liberdade, o supremo amor. Portanto, quanto mais o mestre se aproxima de Deus, tanto mais ele exercerá sua missão com perfeição. Uma vez que a missão do mestre é apontar os verdadeiro valores, podemos afirmar, com toda a segurança, que Cristo é o Mestre dos Mestres, levando -se também em consideração que Ele se apresentou, dizendo: "Eu sou o Caminho , a verdade e a Vida!".

"Caminho": é o traço de união entre os pontos de partida e de chegada. Nossa vida é uma caminhada, pois tem também um ponto de partida e deve ter um ponto de chegada. O mundo moderno ostenta um grandioso mapa de superestradas com gigantescos viadutos e túneis, frutos do progresso tecnológico. Contudo, quando passamos para o campo espiritual, para o mundo dos corações, da inteligência e da vontade, de encontrarmos apenas um emaranhado de trilhos tortuosos que não levam a lugar nenhum.
Quantos andam por aí sem saber para onde ir, sem definições de ideais, sem opções fundamentais de vida e até sem preocupação pelo ponto de chegada. Vão correndo e se arrastando, ferindo-se e ferindo os outros. E, então, aparecem os "guias" de todos os tipos que se oferecem  para apontar o melhor caminho.
Cristo também aparece e diz que Ele é o ponto de partida e o ponto de chegada: "Eu sou o Caminho!". Ele é o Caminho desde a partida, nossa Criação por Deus,a té o nosso destino último: a Casa do Pai!

"Verdade": Se existe confusão nos caminhos deste mundo, muito maior é a confusão das mentes e das ideias, de modo especial nos campos ético, moral e religioso. Há mais de dois mil anos, Pilatos perguntava a Cristo: "O que é a verdade?". Hoje, o pai, a mãe, o educador, o jurista, o político, o jovem, o adolescente, o artista, o comunicador, perguntam: "Qual é a verdade?". Vem Cristo e diz: "Eu sou a Verdade!".

"Vida": Hoje, procura-se viver intensamente. é a civilização do conforto, do prazer. é a busca incessante pelo elixir da juventude, pela pele lisa , pelo corpo rijo e sadio. Procura-se viver aqui para sempre e, no entanto, nunca se matou tanto, nunca se agrediu tanto, nunca se abortou tanto. O ser humano tornou-se servidor da morte. Então, Cristo diz: "Eu sou a vida... Eu vim para que todos tenham vida e a tenham em abundância!".

Cristo é o Mestre dos mestres! Os mestres cristãos precisam ser assim diante dos seus educandos: Verdade, para construírem o futuro com solidez; Caminho, para lhes apontarem a direção certa; Vida, para alcançarem dignidade e felicidade!

Cristo, o Mestre dos mestres! Felizes os que deixam seus corações serem guiados pelo Coração do Divino Mestre! Feliz "Dia dos Mestres e Mestras"!

Pe. Melchert, SJ
Fonte: Revista Mensageiro do Coração de Jesus



segunda-feira, 12 de outubro de 2015

Por que Nossa Senhora Aparecida é Padroeira do Brasil?


Porque o Papa Pio XI, em 16 de Julho de 1930, assinou o Decreto constituindo Nossa Senhora da Conceição Aparecida Padroeira do Brasil. Ele legitimou um fato já consagrado pelo povo.

Logo após a realização do Congresso Mariano de 1929, por empenho do então arcebispo do Rio de Janeiro, Dom Sebastião Leme, e do reitor do Santuário na época, padre Antão Jorge Hechenblaickner, os bispos presentes no Congresso pediram e obtiveram do Papa Pio X, a graça de Nossa Senhora Aparecida ser declarada Padroeira do Brasil.

O decreto foi assinado pelo papa no dia 16 de julho daquele ano e a proclamação oficial se deu no Rio de Janeiro, então Capital Federal, no dia 31 de maio de 1931, perante uma multidão de fiéis, do Presidente da República, Dr. Getúlio Vargas, do Corpo Diplomático, de 25 bispos, do Núncio Apostólico, Dom Aloísio Masela, de autoridades civis e militares.

Dom Leme conseguiu de Dom Duarte e do Cabido Metropolitano da Sé de São Paulo a licença, que a principio lhe foi negada, para levar à capital da República a Imagem de Nossa Senhora Aparecida.

O Missionário Redentorista, padre Júlio Brustoloni descreve em seu livro ‘História de Nossa Senhora Aparecida: A Imagem, o Santuário e as Romarias’ que naquele ano, a Imagem foi conduzida, saindo de Aparecida no dia 30 de maio para o Rio de Janeiro.

“A Imagem deixou seu nicho e foi conduzida pelo povo de Aparecida até a Estação local. Preces, lágrimas e emoção acompanhavam essa peregrinação histórica”, descreve padre Júlio no livro.

A publicação ainda relata que cerca de um milhão de pessoas foram prestar suas homenagens à Padroeira naquele dia 31. De manhã, o ponto alto foi a Missa Campal celebrada diante da Igreja de São Francisco de Paula, onde a multidão cantou e rezou participando da eucaristia.

Mais tarde, uma procissão conduziu a Imagem para a Praça da Esplanada do Castelo. Junto do altar da Padroeira, encontrava-se o então presidente da república, Getúlio Vargas, Ministros de Estado, autoridades civis, militares e eclesiásticas. O Núncio Apostólico, Dom Aloísio Masella também esperava pela Virgem de Aparecida junto ao povo.
Proclamação oficial no Rio de Janeiro.
Foto: CDM- Centro de Documentação e Memória do Santuário Nacional

Notícias de jornais da época relatam que a imensa multidão repetiu com entusiasmo as palavras da consagração da nação e do povo a Nossa Senhora, proferidas por Dom Leme.

Após os atos de consagração e prece, Dom Duarte levou a Imagem para o carro-capela, estacionado na Estação Dom Pedro II com destino à Aparecida.

Na época, o Superior Vice-Provincial, padre José Francisco Wand escreveu no livro de ponto da paróquia que é absolutamente certo que o dia 31 de maio de 1931 seria sempre um dos mais memoráveis na história eclesiástica da Terra de Santa Cruz.

“Este dia significa para Aparecida o desenvolvimento grandioso das romarias”, afirmava a mensagem.

Ainda nos dias de hoje, o Santuário Nacional de Aparecida, local onde se encontra a Imagem da Padroeira do Brasil, aos cuidados dos Missionários Redentoristas acolhe centenas de romarias vindas de todas as partes do país.
Por Polyana Gonzaga , 20 de Setembro de 2013 

sábado, 10 de outubro de 2015

Violência de Gênero- A culpa nunca é da vítima!



A Lei 11.340, de 7 de agosto de 2006, criou mecanismos 
de combate à violência doméstica e familiar contra a mulher.  Trata-se de um importante instrumento pelo fim do machismo 
no Brasil.


Este marco legal é importante, porque a violência  contra a mulher no Brasil tem um perfil bem definido. Os atendimentos realizados pela Central de Atendimento à mulher (Disque 180) da Secretaria de Políticas Públicas para as Mulheres, da Residência da República (SPM-PR), de janeiro a junho de 2014, registrou que, em 94% dos casos, as agressões contra as mulheres são de autoria do companheiro, ex-companheiro ou familiar da vítima. Isso mostra que as mulheres são violentadas pelas pessoas que mais amam, tornando-as mais vulneráveis.

De quem é a culpa?
O machismo ainda impera na sociedade brasileira. Ainda  se atribui a culpa de um estupro à vítima. Frases como "com aquele shortinho pediu pra ser estuprada" ou "agora se faz de santinha, mas se não tivesse ido à balada o estrupo não teria acontecido" demonstram uma tentativa de culpabilizar a vítima e legitimar a ação do agressor.

É preciso deixar expresso: a culpa nunca é da vítima! Pessoas vítimas de violência nunca são a causa, mas a consequência de um pensamento dominante que transforma relacionamentos em relações de posse/propriedade. Não respeitar a vontade da outra pessoa em um relacionamento e sempre impor-se pela força (seja moral, simbólica ou até física) é transformar o relacionamento entre pessoas numa relação entre a pessoa e bem de consumo.

Recomeço
As medidas protetivas, previstas nos artigos 18 a 24 da lei, atuam diretamente em casos específicos a fim de evitar que situações de violência se repitam na vida destas mulheres. A lei também prevê a criação de políticas públicas nas esferas municipal, estadual e federal, que vão desde centro especializados no atendimento às mulheres até casas-abrigos, a fim de oportunizar um recomeço às mulheres, e também  programas e campanhas de enfrentamento da violência doméstica e familiar, principalmente no âmbito preventivo (art. 35).

Hoje há muita dificuldade na efetivação dessas políticas. A rede de proteção às mulheres vítimas de violência ainda não se educou para essa realidade. Ainda impera - e muito - o pensamento  "em briga de marido e mulher não se mete a colher" ou "mulher apanha porque gosta". Falta capacitação para muitos técnicos que atendem mulheres vítimas de violência. Precisa-se pensar um modelo de educação contra o machismo que atue desde a prevenção nas escolas e nos espaços comunitários, mas que também atinja profissionais responsáveis por esse atendimento. E essa função é do Estado, articulando com a sociedade civil.

É nosso dever cobrar a efetivação de tais políticas com a participação em conselhos, discutindo a temática nos grupos. Somente a partir do engajamento entre governo e sociedade, a violência contra a mulher terá fim!

Mariana Malheiros, advogada 
(atua no Centro de Referencia  em Direitos Humanos 
Dom Hélder Câmara, Cáritas Brasileira Regional PR, Curitiba).
Fonte: Revista Mundo Jovem - março 2015



sexta-feira, 9 de outubro de 2015

9 Semanas com Antonia - 6º Dia

Neste sexto dia somos convidados e convidadas a refletir o amor que Deus tem por nós. Será que retribuímos o nosso amor a Deus?

6º Dia: “Quanto mais conhecemos a Deus, tanto mais o amamos”.

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quarta-feira, 7 de outubro de 2015

Irmã Oblata em terra de Missão.

A Congregação das Irmãs Oblatas do Santíssimo Redentor nasceu num berço missionário, nosso fundador Padre José Benito Serra foi um Missionário durante toda sua vida, e nas veias das irmãs Oblatas corre o desejo, a força e a alegria missionária.

Ser Religiosa Oblata é viver uma missão diferente, de um carisma é único. A vida da Oblata é dedicada exclusivamente à Mulher em Situação de Prostituição, dentro de suas diversas demandas, estende-se também à mulher que é vitima do tráfico de pessoas com a finalidade da exploração sexual. Uma Missão confiada, a obra de Redenção, numa Oblação continua ao próprio Redentor.

Nossa Missão de dá no cotidiano da vida, nas tramas das histórias de encontros e desencontros, feridas abertas, dores e cicatrizes que o tempo não cura, mas que a presença Oblata se faz profética e por vezes silenciosamente se torna um toque de Deus.

Eis um desafio pertinente em nossa missão: Testemunhar o toque de Deus na Salvação que acontece todos os dias, ser mulher gestadora de vida em plenitude, vivendo com a alegria e paixão o amor que redime.

Vamos juntas e juntos acompanhar esta experiência de missão e deste toque de Deus no cotidiano da vida Oblata, com a história de "Vick" (nome fictício para uma participante do Projeto Oblata) :

“Era dia de festa, ela não estava para celebração, havia passado no projeto apenas para se arrumar. Eu a conheço da época em que era uma mulher cheia de vida, sempre muito bem maquiada, cabelo escovado sem um fio branco, e as unhas pintadas... O alcoolismo sempre esteve presente, tinha personalidade forte, ou melhor, era uma mulher  marcada pela violência. A vida não lhe poupou, traz em si inúmeros rasgos de dores sofridas ainda na infância. Por diversas vezes ouvimos outras mulheres nos dizendo que a “Vick” era briguenta, brigava com todas e com todos, inclusive com a equipe da pastoral. Tinha uma rebeldia nata, tinha horror a horário, dizer não e contrariar sua vontade; era comprar uma briga.

Neste dia de celebração vi uma mulher que nem a sombra lembrava a Vick que conheci, fui ao seu encontro com um sorriso nos lábios e um abraço acolhedor, convidando-a para que participasse conosco da festa. Magra, abatida, com o sorriso triste e uma pequena luz que por vezes enquanto conversamos e recordávamos o tempo de outrora passava rapidamente pelo seu olhar. Em determinado momento da conversa disse que desde que chegou aqui, vem fazendo alguns bicos, mas já não tem se prostituído, porque quer reconquistar a relação com a filha, e que no momento está trabalhando em um bar e restaurante, recebendo de R$40,00 a R$50,00 a cada dois dias que trabalha, de acordo com o movimento. Quando perguntei pela saúde disse-me que segue tomando o coquetel e aqui também tem feito o acompanhamento medico. (Vick é soro positivo).

Participou da celebração, lanchou e na hora de ir embora confidencia que tem se sentido muito sozinha... agradeceu por eu ter a escutado.“Quando eu vim embora pensei as pessoas que gostam de mim ficaram lá, e fico feliz porque vocês estão aqui, vocês sempre foram  minha família, quando souberam que eu fiquei doente cuidaram de mim, nunca me abandonaram, nunca me senti excluída no projeto, agora que sei que vocês estão aqui vou vir mais vezes, eu não estou mais sozinha. Deus mandou vocês  para cá e eu tenho de novo minha família.”.

Esta é uma das inúmeras histórias de vida em que ouvimos e acompanhamos em nossos projetos de missão. E com essa e tantas experiências penso: Que Missão Padre Serra! Que Força tinha Antônia! Certamente ambos tinham a certeza que a missão a eles confiadas era árdua, um trabalho de restauradores. Deus é o grande Artista, Serra e Antônia foram apenas instrumentos e coautores.

Hoje seguimos sendo cooperadoras na Obra de Redenção, a missão não nos pertence, somos colaboradoras, mulheres que fizeram a experiência do Sagrado e com o Sagrado, por isso assumiram a consagração como compromisso de promover a vida, sendo profetizas da libertação. “Desgastando suas vidas como a vela que se consome sobre o altar, oferecendo a Deus até que não reste nada a não ser cinza.

"Porque para a Oblata, às Mulheres para quem elas são chamadas a anunciar o Reino, são a graça de Deus.”



Texto: Ir. Ana Paula Assis, OSR



segunda-feira, 5 de outubro de 2015

Nos caminhos de Emaús

"Os dois discípulos caminhavam para uma aldeia chamada Emaús... Enquanto iam conversando, Jesus aproximou-se deles e caminhava com eles. Seus olhos estavam como que vendados e não o reconheceram... Ao se aproximarem da aldeia para onde iam, Jesus fez como se quisesse passar adiante. 'Fica conosco - pediram os discípulos -, já é tarde e o dia declina'. Entrou então com eles. Sentados à mesa, Jesus, abençoou-o, partiu-o e o entregou aos discípulos. Foi então que reconheceram o Mestre... Mas ele desapareceu." (Lc 24,13-31)

Foi ao partir do pão que os discípulos de Emaús reconheceram o Mestre.
Esta é a rota, o barco a ser navegado, a solução: o pão repartido, a solidariedade traduzida em obras num serviço comunitário de entreajuda e participação.
Ser cristão é viver a fé no cotidiano das pequenas coisas, partilhando  que somos e o que temos, fazendo-nos ponte que une, fonte que mata sede, vela que se consome iluminando à sua volta , mesa acolhedora, comunhão.

Que bom seria se, a cada entardecer, pudéssemos depositar aos pés do sacrário alguns gestos concretos da nossa solidariedade com os irmãos mais sofridos, humildes e carentes. é tão fácil e moderno estar ao lado dos mais pobres em discursos, em belas palavras! E tão mais raro e difícil ultrapassar o estágio apenas retórico para buscar identificação profunda com classes menos favorecidas, os prediletos de Jesus.

'O pão mais sagrado é o pão repartido, partilhado!"

O mundo procura paz, harmonia, serenidade... Deus é a paz. Corações vazios e carentes gritam por compreensão, ternura e acolhimento, Deus é Amor. Perdidos nos labirintos da angústia, da esperança e dos ministérios, milhões de criaturas suplicam por claridade. Deus é a Luz.

Viver é esperar. E esperar é viver. Desde a manhã da ressurreição, mais de dois mil anos atrás, a esperança cristã sustenta as pequenas-grandes esperanças humanas, incendiando de alegria, de fé, de otimismo e júbilo pascal os horizontes da humanidade. Quem orienta seu rosto e vida para Deus jamais será um pregador de causas perdidas, um missionário sem mensagem.

"Quem encontrou Cristo, em profundidade, torna-se apóstolo ao natural. No tempo, a caminhada da eternidade."


 Fonte: Revista Mensageiro do Coração de Jesus
Pequenas  Histórias - Pe. Roque Schneider, SJ


domingo, 4 de outubro de 2015

Pegada ecológica: consumo, logo existo?

Neste dia da Ecologia, convidamos você para refletir um artigo publicado na Revista Mundo Jovem.

A ideia de felicidade acoplada ao consumo, o sonho da moda, a fugacidade das coisas produzidas e a aparente abundância trazem consequências a curto, médio e longo prazos, com impacto nas sociedades humanas e no ambiente. Qual é a marca que estamos deixando no planeta?

Vivemos em uma sociedade pautada pelo consumo, que sustenta a economia mundial. Valendo-se disso, o capital cria produtos para os diversos públicos, gostos e bolsos, de modo que hoje, embora milhões de pessoas vivam abaixo da linha da pobreza, há parcelas de consumidores que são responsáveis por alimentar o ciclo de produção capitalista.

O que chama atenção é a urgência de se fazer circular os produtos e as formas de vida, com a característica de serem rapidamente envelhecidos e substituídos. Isso se traduz em experiências de vida que têm por característica fundamental as conquistas em curto prazo, modos de ser em constante excitação por novas sensações e uma inquietação e insatisfação crescentes.

Impacto no planeta
O consumidor, na sociedade atual, está sempre em movimento, ligado às mudanças, instigado a abolir a durabilidade e a permanência das coisas, ao mesmo tempo em que luta para se reconhecer através dos inúmeros bens aparentemente disponíveis a todos.

Mas alguma vez você já pensou na quantidade de recursos naturais necessários para manter o seu estilo de vida? Já imaginou avaliar o impacto no planeta das suas opções no dia a dia, daquilo que você consome e dos resíduos que você gera?

A pegada ecológica individual mede o quanto a presença de cada pessoa no mundo consome dos elementos que compõem o nosso espaço de vida e existência, com vistas ao atendimento das necessidades que elege para sua vida em sociedade. Como critério para reconhecimento das condicionantes do nosso estilo de vida, a pegada ecológica coletiva pode ser comparada com a capacidade da natureza de renovar esses elementos componentes bióticos e abióticos do meio ambiente.

A pegada ecológica de um país é a área total requerida para a produção de todas as demandas de consumo de sua população, incluindo alimentação, vestuário, educação, saúde, cultura, trabalho, moradia, transporte, comunicação, entretenimento etc., as quais implicam exploração da natureza no que diz respeito a matéria-prima, energia, água, terras agricultadas, áreas urbanizadas e, ainda, a bolsões de absorção dos resíduos gerados por todas as etapas implicadas nesse processo antrópico geral.

Portanto, em decorrência do ato de consumir produtos e serviços diariamente, a população mundial consome componentes ecológicos do planeta como um todo, de modo que a pegada ecológica da humanidade é a soma de todas essas áreas implicadas, onde quer que elas estejam no planeta. A humanidade necessita hoje de 1,5 planetas para manter seu padrão de consumo, colocando a biocapacidade planetária em grande risco.

Cidadania ambiental
Sustentabilidade é a palavra da vez, entretanto é muito mais do que uma palavra da moda. Ser ecologicamente sustentável é uma forma de vida, e a única maneira de permitir que nosso planeta se recupere para que possamos viver em paz e por muito tempo ainda com os recursos naturais que ele tem para fornecer. Além disso, a cidadania possui estreita ligação com o meio ambiente, a partir do momento em que decidimos aplicar sustentabilidade em nossa própria casa e exigir dos órgãos públicos o cumprimento da legislação ambiental. O artigo 225 da Constituição brasileira prevê: “todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações.”

Pensar globalmente, agir localmente, conceito que contribui para mudar o comportamento do cidadão, introduzir a noção que cada um dos bilhões de seres humanos que habitam o planeta deve fazer a sua parte. Não vamos salvar o planeta porque recusamos uma sacola plástica, mas se os sete bilhões de seres humanos que habitam a Terra atualmente a recusarem, serão sete bilhões de sacolas a menos.

Preservar o meio ambiente é preservar a própria pele, e fragilizar o meio ambiente é fragilizar a economia, o emprego, a saúde. O certo é que não existe saída se não houver uma alteração nos costumes predatórios. É imprescindível que cada vez mais os cidadãos tomem conhecimento do seu papel enquanto agentes de conscientização e responsabilidade ambiental, optando decididamente pelos produtos de empresas comprometidas com o meio ambiente e a qualidade de vida da sociedade. Não existe natureza capaz de alimentar um shopping center do tamanho do planeta.

Texto: Mirian Fabiane Dickel Strate 
(bióloga e professora, Teutônia, RS).


Evangelho - Mc 10,2-16


sábado, 3 de outubro de 2015

Para Refletir...

Quando alguém é chamado pelo juiz ou tem uma causa, a primeira coisa que faz é chamar um advogado para que o defenda. 

Nós temos um advogado que nos defende sempre!  Jesus é nosso Advogado, não se esqueçam!

Em Cristo nossa humanidade foi elevada a Deus.  Ele abriu-nos a passagem.

Este é o primeiro ponto importante:  
Jesus é o único e eterno sacerdote. 

Com Sua Paixão, atravessou a morte e o sepulcro,  ressuscitou e subiu ao Céu. 

Está junto de Deus Pai,  onde intercede sempre a nosso favor.

É necessário a coragem de pensar, escolher e viver como cristão.

Existe uma espécie de classe média da santidade,  da qual todos podemos fazer parte.

É preciso viver uma relação intensa com Jesus, uma intimidade de diálogo e vida. 
É preciso viver uma experiência de adoração, abandonando ídolos pequenos e grandes,
nos quais nos refugiamos, e seguindo o Senhor com coragem e fidelidade.


L´Osservatore Romano,
Ed. Portugiesa, 21/04/2013

sexta-feira, 2 de outubro de 2015

9 Semanas com Antonia - 5º Dia

Neste quinto dia, esta frase de Madre Antonia, nos faz refletir se estamos vivendo conforme o que Deus deseja para nós.

5º Dia: “Paz com Deus, com o próximo e consigo mesma, assegurando assim a felicidade neste mundo e no outro”.


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quinta-feira, 1 de outubro de 2015

A inclusão social dos pobres nos tempos de hoje: Isso diz alguma coisa para você??

Abrindo o mês missionário, gostaríamos de convidar você para refletir conosco este texto.

A inclusão social dos mais empobrecidos, da sociedade atual, deve ser, e é a preocupação de todos os seguidores de Jesus Cristo. Segundo o Evangelho Gaudium do Papa Francisco nº 186, A nossa fé em Cristo, que Se fez pobre e sempre se aproximou dos pobres e marginalizados, e a sua preocupação pelo desenvolvimento integral dos mais abandonados da sociedade, deve fazer o nosso coração arder em chamas até que esta situação de sofrimento dos pobres torne real o sonho de Deus neste mundo. 

A realidade que mais grita por socorro, é a questão de milhões de mulheres, homens, jovens e crianças que estão à deriva em alto mar e nas mãos dos contrabandistas de seres humanos em todas as partes do planeta terra. Este clamor dos refugiados vem fazendo ecos em nossos ouvidos e rasgando os nossos corações. Estamos de joelhos implorando ao Espirito Santo de Deus que este clamor também chegue aos olhos, ouvidos e o coração dos presidentes, governadores e prefeitos de todas as nações que têm essa triste realidade. 

Com insistência continuamos cantando, como diz Zé Vicente; “Virá o dia em que todos ao levantar a vista veremos nesta terra reinar a liberdade”. A liberdade de ter seu pedaço de terra para plantar e viver com dignidade, a liberdade educar seus filhos numa pátria livre dos grilhões da morte e dos violentos, com liberdade do direito de ir e vir, sem serem barrados em alto mar ou abandonados pelas estradas, como se o ser humano fosse lixo descartável.

Diante desses desafios, Papa Francisco nos convoca no documento citado acima: “Cada cristão e cada comunidade são chamados a ser instrumentos de Deus ao serviço da libertação e promoção dos pobres, para que possam integrar-se plenamente na sociedade; isto supõe estar docilmente atentos, para ouvir o clamor do pobre e socorrê-lo. Basta percorrer as Escrituras, para descobrir como o Pai bom quer ouvir o clamor dos pobres: «Eu bem vi a opressão do meu povo que está no Egito, e ouvi o seu clamor diante dos seus inspectores; conheço, na verdade, os seus sofrimentos. Desci a fim de os libertar (...). E agora, vai; Eu te envio...» (Ex 3, 7-8.10). E Ele mostra-Se solícito com as suas necessidades: «Os filhos de Israel clamaram, então, ao Senhor, e o Senhor enviou-lhes um salvador» (Jz 3, 15). Ficar surdo a este clamor, quando somos os instrumentos de Deus para ouvir o pobre, coloca-nos fora da vontade do Pai e do seu projeto, porque esse pobre «clamaria ao Senhor contra ti, e aquilo tornar-se-ia para ti um pecado» (Dt 15, 9). E a falta de solidariedade, nas suas necessidades, influi diretamente sobre a nossa relação com Deus”

Pois minha irmã, meu irmão, o ser humano nestas condições de não vida, precisa de sua resposta de amor. E vocês doando suas vidas para essa missão de Resgatar e salvar estas pessoas pode fazer a diferença para aqueles e aquelas que estão abandonados e perdidos. Que tem coração solidário e sensível ao dor do outro, não suporta ver tanta exclusão. Como dizia o Bispo Benito Serra; “é doloroso demais presenciar tudo isso sem fazer algo, por esta realidade”.

Não toca o seu coração ao ver essa triste realidade? 
O que está fazendo com sua vida?

Texto:Ir Sirley da Silva, OSR
Fonte: Exortação Apostólica, EVANGELII GAUDIUM 
 do Santo Padre Francisco ao Episcopado, ao Clero, às pessoas Consagradas
 e aos fieis leigos sobre o Anúncio do Evangelho no mundo Actual