sexta-feira, 31 de julho de 2015

31 de julho - Dia de Santo Inácio de Loyola

Menino nascido no País Basco, logo órfão de mãe, aprendeu os primeiro sons de sua língua materna com a babá. De família tradicional, cedo também começou  a praticar o espanhol. Era um rapaz valente e, como não podia contar com herança familiar - pois toda a propriedade ia par ao irmão mais velho -, arrumaram-lhe um serviço com o poderoso tesoureiro (ministro da Fazenda) dos reis católicos, Fernando e Isabel. Apesar de ter um coração fiel à Fé Católica, teve um período  de deslumbramento com  honras e riquezas, sensualidades e luxo. Em uma batalha, uma bala daqueles primitivos canhões quebrou-lhe uma perna e feriu seriamente a outra. Ele saiu da penosa convalescença com profundas marcas: ficou coxeando a vida toda e se tornou homem de Cristo.

Depois de um período de mendicância e vida eremítica, Inácio sentiu a necessidade, por conta de sua vocação, de fazer seu amigo pessoal, Jesus Cristo, mais conhecido, amado e servido. Decidiu estudar seriamente, começando, já homem feito, a enfrentar a língua da cultura de seu tempo, o latim, com uma garotada, mais hábil do que ele. Depois, enquanto acumulava mais experiência da vida interior segundo o Evangelho, ele pôde estudar em Universidades, concluindo com o título de Mestrado em Paris. Ali fez amizade espiritual com colegas e ali Deus, nosso Senhor, o fez fundador de uma liga de companheiros: a Companhia de Jesus, que tomou forma em Roma, e logo chegou, ainda nos dias do "Pai Inácio", ao Brasil, que apenas começava a surgir. Foi ele quem enviou os Jesuítas, entre outros, nosso Bem-aventurado Padre Anchieta.

O tempo, a fantasia e alguma propaganda mal inspirada apresentam Inácio como um "general", um comandante, um homem atento  a grandes estratégias. Não era assim que o via Padre Nadal, primeiro, seu confessor em Paris, depois, companheiro e amigo em Roma: "Inácio seguia o Espírito. Não se adiantava a Ele. Desse modo era conduzido com suavidade para o desconhecido. Pouco a pouco, o caminho se abria, e ele o percorria, sabiamente ignorante, com o coração posto simplesmente em Cristo".  Sua comemoração litúrgica é no dia 31 de julho.


Pe. Paiva, SJ
Texto com alteração 
Fonte: Revista Mensageiro do coração de Jesus

terça-feira, 28 de julho de 2015

A vida é bem feita

Você já parou para pensar como é bom andar de um lado para o outro, respirar, engolir naturalmente, piscar os olhos diante da luz ou fechá-los quando o sono implacável chega?  Atividades na aparência simples, por que prestar atenção nelas? - você dirá.
Nosso corpo funciona tão perfeitamente que nos acostumamos a ele, assumindo-o como naturalmente a nosso favor, sempre.

Até aí, tudo bem.
Só que junto com o corpo caminha nossa alma, nosso estado de espírito que influi, e muito, no organismo. E essa influência pode ser positiva ou negativa, para o bem ou para o mal... E isso não se dá sem mais nem menos, mas segundo nossa vontade.

Foi Deus quem "bolou" a vida assim. "Feliz quem não se conduz segundo as normas dos ímpios, nem segue a estrada dos maus ou vem sentar-se com eles, mas ama a Lei do Senhor, e dia e noite a medita!" (Sl 1,1-2).

Mas para seguir o caminho do bem é preciso harmonizar corpo e alma. Como conseguir isso? Vamos lá: Deus soprou vida dentro de você! Sinta a vida pulsando, e ela pulsa alegremente: o sangue circula, o coração bate ritmado...; respire fundo e assim você aquieta a mente inundando-a com uma sensação de bem-estar. Entre em contato com consigo mesmo e vá prolongando o estado de quietude para então sentir a proximidade divina.

Nesse quase estado de graça, regate a alegria interior. Ela está aí mesmo, dentro de você. Claro, a vida não é um mar de rosas, mas a alegria pelo dom da vida é, pura e simplesmente, genuína. Alegria que vem da certeza de que o dom é divino e de que o dom é divino e de que habita em nós.
"O Senhor é meu pastor: não me falta coisa alguma!" (Sl 23,1).

Pois bem. Alegres e conscientes da alegria que habita no nosso corpo, templo vivo de Deus, devemos ficar atentos ao que fazemos ao que fazemos  com o dom da vida, agradecendo-o sempre e em todo lugar. Ensinaram-nos a agradecer uma gentileza, um favor..., mas e o presente da vida, a "saúde de ferro"? Pense nisso de vez em quando e, se não se convencer de que estar vivo é formidável, tente se colocar no lugar daquele que não ouve, nem vê, que está preso a uma cadeira ou respira com a ajuda de aparelhos. Que dirá daquele que mal chegou e já tem que partir.

É preciso agradecer a todo instante esta oportunidade única e que cedo ou tarde vai acabar.
"Cantarei ao Senhor enquanto eu viver; cantarei louvores ao meu Deus, enquanto eu tiver existência" (Sl 104,33).

Ah, a vida! Ela vale mais que tudo... e é tão curta: vamos aproveitá-la com alegria e gratidão e "todo o resto virá por acréscimo".

Sandra Garcia custódio
Fonte: Revista Mensageiro do Coração de Jesus - Janeiro/ Fevereiro de 2015

sábado, 25 de julho de 2015

Cordel especial ao dia 26 de Julho - Dia de Santa Ana e São Joaquim


Santa Ana e São Joaquim chamados por Deus 
para serem os pais da Virgem Maria, seguindo 
os caminhos da providência Divina, com fé e alegria.


Santa Ana recebestes São Joaquim por esposo, 
com todo carinho e fidelidade, e deste matrimônio
vivido em santidade, nasceu Maria Santíssima, 
a pequena flor do jardim de Deus e da humanidade.

Santa Ana formou Maria no amor, ensinando o evangelho 
com muita fé, sabedoria e atenção. 
Maria, criança que crescia em graça, sabedoria e
 santidade em Deus, perseverante na oração.

São Joaquim com amor paternal, cuidava de Maria 
com fidelidade. E junto com Santa Ana, formava a Santa família.

Santa Ana e São Joaquim  são avôs de Jesus. 
Pois sua filha, a virgem Maria, inspirada pelo Espírito Santo de luz,
Respondeu Sim a Deus, gerando em seu ventre o Salvador Jesus.

Que neste dia 26 de julho Santa Ana e São Joaquim, 
roguem a Deus com muito amor, por todos nossos avôs e avós 
para que sejam protegidos e abençoados pelo Redentor.

Cordel escrito por Lucinéia Azevedo Santos - Leiga Oblata
Texto com Adaptações.

sexta-feira, 24 de julho de 2015

25 de julho - Dia do Escritor

No dia 25 de julho de 1960, após a realização do primeiro Festival do Escritor Brasileiro, promovido pela União Brasileira de Escritores (UBE) – tendo João Peregrino Júnior na presidência, e Jorge Amado, como vice-presidente - foi criado o Dia do Escritor. 

O grande sucesso do evento foi primordial para que, por intermédio de um decreto governamental, a data fosse instituída com a finalidade de celebrar a importância do profissional das letras, profissão que, infelizmente, nem sempre tem sua relevância reconhecida, sendo uma justa homenagem a todos aqueles que receberam o dom de transcrever em palavras, relatos, histórias, fantasias, sentimentos e vivências.

Com pouco mais de quinhentos anos de história, a Literatura Brasileira, se comparada à tradição literária europeia, por exemplo, ainda é jovem, mas nem por isso menos rica e interessante. Dos primeiros cronistas à literatura contemporânea, oferece uma diversidade de autores que representam os mais variados gêneros, muitos internacionalmente reconhecidos.

Da poesia ao conto ou do romance à ficção, o escritor sempre leva a todos os cantos do mundo o conhecimento, o crescimento intelectual e a educação. É um dos profissionais que tem, por meio da literatura, o dom de envolver o ser humano. Seja por meio de histórias, estórias ou informações técnicas.

Em verso e prosa, os escritores brasileiros representam e defendem a identidade cultural do país, fazendo da palavra a matéria-prima de sua arte. Por meio de pensamentos, sentimentos e opiniões, provocam nos leitores diferentes emoções, fazendo rir, chorar, recordar e refletir.









quinta-feira, 23 de julho de 2015

Pelas estradas da vida


Caminhos a gente faz e rasga, andando sempre. Excupéry escreveu: "Uma vez traçado o caminho, só há uma coisa a fazer, segui-lo".
Na jornada cotidiana, é preciso armazenar coragem e força, entusiasmo e otimismo. Esperança e tenacidade. Para recomeçar sempre, enfrentando o desgaste de cada dia.

A vida nos judia, confronta e tritura. A vida nos envelhece e machuca, diariamente, mas sempre nos restam tantas ilhas benfazejas, repousantes. Os momentos bons. As horas alegres. Os instantes de plenitude. Já descobri que é preciso estocar essa bagagem leve, cheia de sol, para os momentos maus, para as noites de angústia, de tribulação. Vale o lembrete: nunca destrua uma ponte. nas horas de enchente e tempestade, ela pode fazer uma falta imensa!

Outra lição, velha como o mundo: quando iniciamos bem, a metade do trabalho foi realizada. E noventa por cento está garantida, por antecipação. Marcos Noronha, num dos seus livros, reflete: "O homem escolhe a morte, lá no escondido, quando não tem mais caminho".

Vida plena é um processo, uma direção e um destino. Nas artérias da vida enxertada em Cristo circula sangue jovem, num dinamismo que não estanca nunca. Vida plena, à luz do Evangelho, é luta e conquista, bandeira no topo da montanha, prêmio de mil batalhas e muitas imolações. Viver é caminhar, colocando a mochila às costas a cada amanhecer.

Bem-aventurados os que não abandonaram seu caminho traçado por Deus, o Pai que nos ama infinitamente. Desertar é perecer. E perecer fugindo tem gosto de traição. O velho Goethe tinha razão: "Fora da vida, dois caminhos se abrem. Um conduz ao ideal, outro conduz à morte". 

Verdadeira vocação é aquela à qual não se pode renunciar. E o verdadeiro caminho é aquele que não posso abandonar. Sabedoria total? Ser fiel a ambos, ao caminho e à vocação.

Felicidade é dom e conquista,
plantio perseverante, lenta maturação...
Os milagres da vida
brotam sempre da raiz escondida
nas profundezas do chão.

Pe. Roque Schneider, SJ
Fonte: Revista Mensageiro do Coração de Jesus 

quarta-feira, 22 de julho de 2015

22 de julho - Dia de Santa Maria Madalena

Não sabemos quando nasceu. Não sabemos quando morreu. Há confusões contínuas de sua pessoa com a mulher prostituída e convertida por Jesus (Lc 7,36-50). Na verdade, sem fantasias e aproximações, Maria  era da cidadezinha de Magdala, nas margens do Mar da Galileia. Lucas a inclui entre as seguidoras do Mestre e relata que tinha sido uma possessa, libertada por Nosso Senhor de "sete demônios" (Lc 8,1-3).

Na Bíblia, ela é sempre mencionada em grupo. Na passagem que acabamos de citar, ela está com "Joana, mulheres de Cuza, intendente de Herodes, Susana e muitas outras que ajudavam Jesus com seus bens". Junto da cruz, acompanhou de perto, com as outras Marias, a Senhora das Dores (ver Jo 19,25). Era uma mulher prática e que acreditava no testemunho de seus olhos. Ora, eles tinham visto a crucifixão e o golpe lança no peito do Senhor. Apesar das várias referências d'Ele á sua morte e à sua ressurreição, Maria Madalena "procurava entre os mortos quem estava vivo" (ver Lc 24,5) e chorava porque o sepulcro estava vazio (ver Jo 20,11).

Assim, Maria Madalena se parecia bastante conosco, que choramos a "perda" de nossos entes queridos, temos convicção de suas mortes, e mal cremos na ressurreição da carne, na vida eterna e na comunhão dos santos. Nossa cultura também lembra a Santa antes da conversão definitiva, seu encontro com Jesus Ressuscitado: ela só crê no que pode medir e verificar, Não consegue crer na palavra e na promessa dos Profetas e do Salvador.

Maria foi ao sepulcro cedinho com as outras discípulas de Jesus. Tudo indica que, quando elas foram dar o anúncio à comunidade apostólica, ela ficou no jardim, talvez considerando que os dois mensageiros  eram ilusão ou estavam iludidos. Entre lágrimas e nas sombras da madrugada, mais ainda, na sobras do coração enlutado, ela pensou que o Mestre era o jardineiro, até que Jesus a acordou de se pesadelo, chamando-a pelo nome: "Maria!". Graças a esse encontro pessoal com o amado Mestre, Maria Madalena pôde, afinal, crer e proclamar a Boa Nova da Ressurreição: "Vi o Senhor! (ver Jo 20,11-18).

Pe. Paiva, SJ
Fonte: Revista Mensageiro

segunda-feira, 20 de julho de 2015

Celebração de Profissão Religiosa das Noviças Oblatas

Na Manhã de ontem (domingo 19 de julho de 2015), cerca de 300 pessoas entre convidados, Irmãs e paroquianos se reuniram na Paróquia Menino Jesus, no bairro do Tucuruvi, para celebrar o dom da entrega e compromisso das jovens noviças Oblatas: Ana Paula, Evelyn, Luiza e Priscilla.

Foi um momento lindo, cheio de emoção e alegria. Agradecemos todas as pessoas que compareceram, as que rezaram por este momento, e que estiveram unidas e unidos de coração conosco.

Abaixo algumas fotos deste momento único e especial para a nossa Congregação.