terça-feira, 30 de setembro de 2014

Especial Mês da Bíblia - A Mãe do silêncio – Jo 19,25-27


Chegamos ao momento em que Maria está aos pés da cruz. Ela está ali numa atitude diferente da de Maria Madalena... Ela mantém-se de pé, olha de frente o absurdo, a morte do inocente. Em algum momento de nossa vida é preciso nos deixar levar por esse exemplo. Deixar-nos habitar pelo que nos mantém retos. Fazer face ao inaceitável. Talvez, então, entremos na serenidade diante da morte e diante do absurdo.

Maria vê o amor na morte. Quer dizer, ela sabe que a vida de seu filho não lhe será tomada porque ele a doou. No evangelho há esta frase: “Minha vida não me será tirada, porque eu a dou”. Ela compreende isso. Que não se pode tirar de Jesus o que ele já deu. É preciso lembrar a nós mesmas que a única coisa que não nos pode ser tomada é aquela que já doamos. Ele deu a sua vida, não pode retomá-la. Como isto ressoa dentro de mim.

Aos pés da cruz Maria contempla o amor mais forte que a morte. Ela contempla o ressuscitado no crucificado. Por isso ela não tem necessidade de ver o Cristo ressuscitado, no exterior. Ela é diferente de Maria Madalena que tem necessidade de ver, de escutar, de tocar. Maria sabe sem ver, sem escutar e sem tocar. É uma forma de conhecimento muito íntimo. Uma certeza sem provas. Uma certeza que é dada pela prática da meditação. Ora, o Evangelho diz que Maria meditava todos estes acontecimentos no coração. Não se trata de compreender. Trata-se de meditar. E, algumas vezes, na nossa vida há acontecimentos que não podemos compreender. É preciso não recusá-los. É preciso acolhê-los em nossa meditação. E o sentido, pouco a pouco, vai se revelar. Um sentido que está além das explicações. Como essa atitude de Maria ilumina minha vida?

Três mulheres e um homem junto à cruz de Jesus. Quando Jesus era acolhido e até aclamado, estas mulheres se mantinham discretamente à distância. Agora no auge do abandono e de sua humilhação, lá estão elas, cheias de coragem e de dignidade. E não é assim até hoje? Estou eu junto a cruz de meus irmãos e de minhas irmãs?

Peça, hoje a graça de compartilhar com Maria, a Mulher do silêncio, do projeto de salvação de seu Filho Jesus.

Permaneça com ela,  com as outras mulheres de ontem e de hoje, tentando perceber a sua própria vida que foi doada, em defesa da vida de nossos muitos irmãos e de nossas Irmãs de comunidade.

Procure ler e rezar o Cântico do Servo sofredor – Is. 52, 13-15. 53, 1-12, tomando consciência de como você acolhe, abraça, e carregada a cruz no cotidiano de sua vida. Veja em que situações suas atitudes, palavras, gestos, reações ... são cruzes para os outros.


sexta-feira, 26 de setembro de 2014

Nove semanas com Antonia - Quarto Dia

Quarto Dia

Oração Inicial
Senhor Tu que és Pai e mãe de amor, seduziste Antonia a dizer- Te sim, a esta obra de misericórdia e compaixão. E continuas hoje a seduzir-nos, e a pedir que doemos a ti nossas vidas na causa de teu reino.
Que saibamos manter os olhos fixos em Cristo e na proposta que ele nos deixou. Ajudai-nos a exemplo de madre Antonia,  mantermos a paciência e a serenidade que vem de Ti, a ousadia e coragem de Teu filho. Ensina-nos a viver com alegria a nossa vocação cristã.


Tema: Somos chamadas a viver a intimidade com o Senhor, alimentando-nos principalmente da Eucaristia e da Palavra Sagrada.

Introdução:
Para prosseguir em nosso processo vocacional, precisamos de contato diário, íntimo e pessoal com o Senhor. Uma vida de fé que se alimenta na Sagrada Escritura, que se aprofunda na participação viva dos Sacramentos, em especial da Eucaristia. Com essas vivencias e atitudes aumenta em nós a experiência Divina.  Madre Antonia fez essa experiência e nos deixa registrado: “O Sacrário sempre foi meu refúgio, minha pátria, minha vida, meu céu.” Busquemos também esses momentos em nosso dia a dia.


Silêncio: 
Coloque as intenções que você deseja alcançar.


Oração a venerável Madre Antonia

Senhor fonte inesgotável de bondade, que adornastes a alma de vossa Serva Madre Antonia Maria da Misericórdia, com uma fé profunda, com uma confiança inabalável e com uma caridade sem limites, dignai-vos glorificar agora aquela que tanto vos amou e serviu aqui na terra, concedendo-me a graça que, por sua intercessão, hoje vos peço.

Pelo muito que Ela realizou para a glória de vossa Igreja, pelos sacrifícios que desde criança vos ofereceu e pelos sofrimentos que suportou por vosso amor, eu vos peço, não deixais de atender a este meu pedido. Vos louvo e bendigo pelo muito que na vida de vossa Serva, realizou o vosso amor, pelas almas mais necessitadas. Vos peço que a seu exemplo, saiba também desprezar a grandeza deste mundo, para amar e servir somente a vós, que sois meu Deus e meu Pai.
Amém.



Madre Antonia intercedei por nós diante do Senhor.
Pai-Nosso e Ave Maria.

quinta-feira, 25 de setembro de 2014

Brenda Yamunaque relata experiência no Encontro de Noviços e Noviças de Espiritualidade Redentorista

Em Tietê (SP), Noviços, Noviças, Formadoras e Formadores se reuniram para estudar, refletir e partilhar a vida à partir dos temas: “O Chamado”, “O que nos une”, “Seguimento”, “Afonso e Celeste”, “Vida Consagrada Hoje” e “Vida Comunitária”.

A noviça Oblata Brenda Yamunaque relata para nós do Blog Oblatas como foi esta experiência:


Nos dia 15 até 19 de setembro tivemos o encontro na casa de formação dos Padres Redentoristas. Estes dias foram muito esperados por mim, foi uma experiência onde pude desfrutar com muita alegria, compartilhando a vida e nossa vocação, onde todas (os) fomos convocados e chamados a viver uma experiência de Fé, mas também, aprofundando a nossa espiritualidade Redentora, dando a conhecer a vida e história de nossos Fundadores na qual para nós são exemplos de vida em nosso caminho que nos impulsiona a cada dia a sermos melhores desde nossa missão.

Foram momentos enriquecedores, de muita vida, de conhecimento, de crescimento, de partilha e de vivência pessoal e grupal, tendo um olhar diferente da vida Religiosa de hoje, fazendo experiência de Deus em nossas vidas, aprendendo cada dia ser pessoa, mais humana e tendo como exemplo Jesus Redentor que é o centro da minha vida.

Tivemos momentos de grande alegria, onde também desfrutamos da convivência fraterna, partilhando a diversidade das diferentes culturas e estados. Agradeço a Deus por esta oportunidade que me dá de de viver novas experiências onde cada dia Ele nos surpreende, nos ajuda a descobrir o rosto de Jesus na vida de cada um de nós e nos outros.
Brenda Yamunaque, Noviça Oblata

Novidade: Conteúdo Católico para Celulares, Tablets e Web

Com a velocidade da informação e tecnologia, percebemos que atualmente muitas pessoas já não conseguem ficar longe de aplicativos que facilitam muito a correria no cotidiano. E que o diga a nós Cristãos que temos o costume de fazer orações diárias, mas que muitas vezes, nem sempre temos um tempo específico para aprofundar as orações.

Mas para a nossa alegria foi criado um Aplicativo chamado Católico Orante, onde poderemos rezar a qualquer hora e lugar. O App é um ótimo canal para evangelização, onde o católico encontra orações em português e latim, podendo também acompanhar a Liturgia diária, Novenas, Ofícios de Nossa Senhora, Orações próprias para Santos, Orações Comuns e Orações para Ocasiões Específicas.

A utilização é muito simples e as orações, liturgia diária, liturgia da missa, preparação para a confissão e informações da igreja podem ser vistas sem estar conectado à internet. Outra parte muito bacana que tem no Católico Orante, é que o usuário pode participar da comunidade e ver e enviar pedidos de oração e testemunhos, assim como recomendar a um amigo, entre outras coisas.

Lembrando que o Católico Orante está disponível para Celulares e Smartphones a partir do Android 2.2 e iOS (iPad e iPhone) e também disponível no Chrome Web Store para baixar no tablet e no computador.

Confira você também esta novidade! Nós do SAV Oblatas, SUPER aprovamos este aplicativo!
  
Mas não se esqueça, na Igreja durante as Celebrações e Missas tenha o celular DESLIGADO!

                                                                                           Paula Araujo, Com. SAV Oblata



  





quarta-feira, 24 de setembro de 2014

Especial Mês da Bíblia - Mistério da compaixão Jo 11, 1-45


Maria, irmã de Marta e Lázaro é ainda um modelo do feminino na sua capacidade de interceder pelos doentes e os que estão à morte. Ela parte da multidão, ela se recentra, ela se torna capaz de contemplar silenciosamente a presença do Ser. E, nela, esta presença do Ser é compassiva. O fundo do seu ser é feito de compaixão.

Ela vai se interceder aos pés de Jesus, no momento em que morre o seu irmão. Ela diz a Jesus: “Se tu estivesses aqui, o meu irmão não estaria morto”. Então ela chora. O texto evangélico nos diz que as lágrimas de Maria despertam as lágrimas em Jesus. E Jesus também chora por seu irmão Lázaro.

Aí ocorre uma experiência muito interessante. Há alguns lugares, também em nós mesmos, que não existem enquanto o sofrimento não tiver penetrado.  E há alguns lugares, também em nós mesmos, que não existem enquanto as lágrimas não tiverem penetrado.

Maria, através do símbolo das lágrimas, através da manifestação da Água Viva em si mesma, representa o mergulhar em sua profundeza na profundidade da compaixão. E então ela é capaz de interceder pelos outros.

Algumas vezes já tivemos esta experiência. Diante de certas situações de sofrimento, sentimos em nós uma força misturada às nossas lágrimas. Um apelo que vai despertar o Ser em nós mesmos. A pacificação do desejo, em nós, nos conduz à contemplação. O mergulho na profundidade do Ser desperta em nós a compaixão, nos torna capazes de força e de energia, não somente para nos ressuscitar, para nos levantar quando estamos caídos, mas também para levantar aqueles/as que estão caídos/as. Ou para libertar aqueles/as que estão aprisionados/as.

No Evangelho Jesus com voz forte diz: “Lázaro vem para fora! Desatai-o e deixai o ir.” As faixas são apegos que nos impedem o caminhar, que nos impedem de continuar o caminho. 

A compaixão, pois, é uma força de intercessão unida à força de libertação. Reencontrar o outro, lá onde ele/ela está aprisionado/a, a fim de liberta-lo/a, a fim de lembrar-lhe a sua dignidade e a fim de que ele/ela possa se reerguer em sua grandeza, em seu desejo. Esta compaixão deve nos levar a um compromisso real com nossos irmãos e irmãs, se quisermos ser fiéis ao seguimento de Jesus na escuta da Palavra de Deus como Maria e Marta.

Temos uma missão neste mundo, aonde prevalece à cultura da morte é fazer ressuscitar a cultura da vida para Cristo. Este é o nosso Carisma de filhas e Filhos de Deus, como resposta a realidade em que vivemos. Nós somos consagradas / consagrados e doadas/ doados “em Oblação” nesta mística de Redenção deverá sempre inspirar, animar e estimular nossa vida apostólica.

terça-feira, 23 de setembro de 2014

23 setembro: Dia Internacional Contra a Exploração Sexual e o Tráfico de Mulheres e Crianças


O dia 23 de setembro é marcado Internacionalmente pelo Enfrentamento da Exploração Sexual e o Tráfico de Mulheres e Crianças. A origem desta lembra historicamente a promulgação, na Argentina, no dia 23 de setembro de 1913, da “Lei Palácios”. A primeira lei que punia quem promovesse ou facilitasse a prostituição, a exploração e tráfico de mulheres e crianças. Esta lei inspirou muitos outros países a legislar com o intuito de garantir  direitos e proteger as crianças e mulheres contra esta prática  de exploração comercial. Essa prática da Argentina foi sendo valorizada e incluída na pauta de luta das organizações, e no dia 23 de setembro de 1999, na Conferência Mundial da Coligação Contra o Tráfico de Mulheres, que aconteceu em Dhâka, Bangladesh. A data foi instituída, como dia Internacional contra a Exploração Sexual e o Tráfico de Mulheres e Crianças.

O Blog da Unidade Oblata de Belo Horizonte publicou um conteúdo especial sobre o Dia Internacional conta a Exploração Sexual e o Tráfico de Mulheres e Crianças.

Veja mais em:



segunda-feira, 22 de setembro de 2014

Especial Mês da Bíblia - Bíblia e Vocação

"A Bíblia é como um álbum de fotografias em que encontramos uma variedade imensa de vocações que trazem luz para iluminar a vocação que sentimos dentro de nós. A maneira de Deus chamar as pessoas é muito variada. Nenhuma vocação se repete. Chama a Abraão e Sara de um jeito e a Maria Madalena de outro. Também a maneira de perceber a vocação é diferente, e diferente são as respostas que são dadas. Uns oferecem resistência, outros aceitam logo. Uns como Jeremias, têm problema e dúvidas, lutam com a vocação até o fim da sua vida. Outros, como Amós, não têm problemas nem dúvidas e aceitam o chamado, que se torna o eixo de suas vidas. Uns são chamados desde a juventude, outros só depois de velhos. Uns são chamados desde a juventude, outros só depois de velhos. Uns são chamados para uma tarefa bem limitada, outros para uma missão que envolve a vida inteira.

A Palavra que chama às vezes se impõe com força irresistível, como fogo dentro dos ossos (Jr 20, 9) ou como marreta que arrebenta as rochas (Jr 23,29). Outras vezes, como convite que deixa total liberdade (Is 6,8). Outras vezes na alegria (Jr 15,16). Para uns, o chamado de Deus vem com muita clareza, para outros não há clareza nenhuma, nem percebem nada de Deus. Sentem apenas uma necessidade humana que não pode ficar sem resposta. E quando, no julgamento final, Deus os elogia (Mt 25,34-35), eles dizem: “Quando foi que vi o senhor com fome e sede, sem roupa e na prisão, doente? Não estou lembrado!” ( cf. Mt 25,37-39). E Deus responderá: “Foi quando você ajudou aquela pessoa pobre. Era eu!” (cf. Mt 25,40).

Umas pessoas são chamadas para libertar o povo (Is 61,1; Ex 3,10); outras, para organizá-lo; outras para presidir suas assembleias, organizar o culto, cantar, profetizar, denunciar, animar, anunciar, aconselhar, guiar, reprimir, governar (cf Rm 12,4-8; 1Cor 12,4-11). Vocação para missões grandes e missões pequenas, importantes e menos importantes, ligadas ao povo todo e ligadas a um pequeno grupo. Missões que valem para muitas gerações, outras que valem para pouco tempo ou só para a pessoa que as recebe.

Para chamar as pessoas, Deus usa os mais variados meios de comunicação: sorteio, aclamação, indicação da comunidade, percepção das necessidades do povo, ação de bravura, perigo de guerra, chamado interior, aparição de um anjo, sonhos, chamado de um companheiro, etc. Nenhuma vocação se repete!

O chamado de Deus não tira a liberdade das pessoas, pois elas reagem: “Quem sou eu?”. Cada um reage do seu jeito diante da missão que recebe, Cada um trava duas lutas dentro de si: a grande luta da transformação do mundo e a pequena luta da conversão pessoal. Ambas são igualmente importantes, ligadas entre si."

Com este texto do Livro "Vai! Estou contigo!" percebemos como a vocação é apresentada na Palavra de Deus por meio de tantas histórias de vida, que são tão atuais para nossos dias.

E você gostaria de fazer parte ou vivenciar uma história deste “álbum de fotografia” da bíblia? Então, abra seu coração e ouvidos para receber o convite que Deus te faz, chamando-te para ser mais uma/um personagem real do amor que Ele tem por nós. Sua experiência com este amor servirá de exemplo para muitas pessoas. E não se esqueça segundo a Bíblia, duas são as atitudes fundamentais da/o vocacionada/o diante do chamado de Deus: Obediência para seguir com prontidão e boa vontade o chamado de Deus e Gratidão por reconhecer que a iniciativa da vocação é sempre de Deus, que nos chama porque nos ama. Pense nisso! 


sexta-feira, 19 de setembro de 2014

Nove semanas com Antonia - Terceiro Dia

Terceiro Dia

Oração Inicial
Senhor Tu que és Pai e mãe de amor, seduziste Antonia a dizer- Te sim, a esta obra de misericórdia e compaixão. E continuas hoje a seduzir-nos, e a pedir que doemos a ti nossas vidas na causa de teu reino.
Que saibamos manter os olhos fixos em Cristo e na proposta que ele nos deixou. Ajudai-nos a exemplo de madre Antonia,  mantermos a paciência e a serenidade que vem de Ti, a ousadia e coragem de Teu filho. Ensina-nos a viver com alegria a nossa vocação cristã.


Tema: Somos chamadas a deixar que o amor de Cristo 
na Eucaristia transforme-nos fazendo se em nós Palavra.


Introdução:
“O Santíssimo Sacramento que perpetua a presença de Cristo entre a humanidade é vínculo operante de amor de uma união fraterna. O amor à pessoa de Jesus Cristo leva-nos a procurar tempo para uma amizade intima com Ele” (Const. Nº 51). Madre Antonia nos exorta: “Tratai intimamente com Deus, expondo-Lhe vossas necessidades, fazendo-Lhe confidente de vossas lutas, consultando vossos assuntos com Ele em fervorosa oração”.


Silêncio: 
Coloque as intenções que você deseja alcançar.


Oração a venerável Madre Antonia

Senhor fonte inesgotável de bondade, que adornastes a alma de vossa Serva Madre Antonia Maria da Misericórdia, com uma fé profunda, com uma confiança inabalável e com uma caridade sem limites, dignai-vos glorificar agora aquela que tanto vos amou e serviu aqui na terra, concedendo-me a graça que, por sua intercessão, hoje vos peço.

Pelo muito que Ela realizou para a glória de vossa Igreja, pelos sacrifícios que desde criança vos ofereceu e pelos sofrimentos que suportou por vosso amor, eu vos peço, não deixais de atender a este meu pedido. Vos louvo e bendigo pelo muito que na vida de vossa Serva, realizou o vosso amor, pelas almas mais necessitadas. Vos peço que a seu exemplo, saiba também desprezar a grandeza deste mundo, para amar e servir somente a vós, que sois meu Deus e meu Pai.
Amém.


Madre Antonia intercedei por nós diante do Senhor.
Pai-Nosso e Ave Maria.

quinta-feira, 18 de setembro de 2014

Comunidade Nazaré recebe jovens da paróquia Santo Afonso

No último sábado 13/09/14 a comunidade Nazaré recebeu o grupo de jovens EPAL – Equipe de preparação a liturgia da Paróquia Santo Afonso, no bairro da Tijuca – RJ. Os jovens fizeram uma manhã de formação e oração nos espaços da comunidade e no final receberam uma lembrança feita pelas Irmãs Ana e Gregória.

A comunidade Nazaré agradece o carinho e a visita dos jovens da paróquia Santo Afonso.





quarta-feira, 17 de setembro de 2014

Especial Mês da Bíblia - Pequena como Zaqueu

Pequena como Zaqueu
                                      
De repente m murmúrio,
Olha quem vem chegando a este lugar.
Uma multidão O seguia, eu também perto queria chegar.

Foi então que me dei conta de que minha
Pequenez me impedia de enxergar o que todo mundo via 
e que eu desejava, mas não conseguia me aproximar.

Segui meio a distância, coloquei-me na ponta dos pés,
Dei a volta do outro, eu queria também enxergar,
ou quem sabe me aproximar do Messias que  acaba de chegar.
imagem: forademim.com.br


O esforço parecia em vão, não havia espaço na multidão, 
Como Ele iria me ver se nem meus olhos,  podiam lhe alcançar.

De repente uma luz sobreveio na mente do homem pequeno, como eu.
Talvez do alto de uma árvore pudesse ver mesmo de longe
Aquele que estava com os seus.

Zaqueu naquele verão seco na primeira árvore subiu,
nada lhe roubava a decisão de ver Jesus, para enfim contemplar
Aquele corpo solidário que se deixava tocar.

Qual surpresa de Zaqueu quando um olhar cruzou o seu,
Era o Mestre que de pé o olhava sem piscar,
E em meio à multidão o atraía com o olhar.

No diálogo do silêncio,
Zaqueu pode dizer que seu corpo solitário,
Um corpo solidário queria ver
E dizer o que viva os caminhos que percorreu antes de lhe conhecer.

Atraído por aquele olhar, Zaqueu desceu da árvore e o Mestre pode abraçar.
Seu abraço nada cobrava, apenas o relembrava o que quer dizer amar.

Jesus segurou forte na nuca de Zaqueu, e lhe disse em tom firme:
- Sabe, “hoje em sua casa, preciso entrar”.
Deixe-me adentrar onde tantas pessoas já pisaram,
Mas não conseguiram transformar.

Em meio à fala maldosa de tantos fariseus,
Jesus partilhou a vida com o novo amigo Zaqueu.
Algo mágico por fim aconteceu, já não havia solidão.
Aquele era o encontro de dois corpos solidários
Que no primeiro olhar, abriu portas e janelas para o Amor entrar.

 Ir. Marilda Santos de Souza, OSR

terça-feira, 16 de setembro de 2014

Especial Mês da Bíblia - A mulher hemorroíssa/ A filha de Jairo (Mt 9, 18-26)

(paralelo em Mc 5,21-43; Lc 8, 40-56)


O primeiro detalhe que se percebe é que a história da mulher com hemorragia e a história da menina que acabara de falecer estão literalmente interligadas. Mateus conta as histórias de forma sucinta, excluindo  maiores detalhes e a participação dos discípulos no acontecimento.

Na história da mulher com hemorragia, que padecia durante doze anos, há uma relação direta, não intermediada nem impedida, ente ela e Jesus. Ela aparece sozinha, excluída da sociedade e da religião patriarcais. As duas histórias evidenciam as desigualdades e as semelhanças entre essas duas mulheres. Uma é empobrecida (veja Mc 5,26), a outra provavelmente pertence a uma família rica. Uma é menina e outra é adulta. Uma tem quem interceda por ela (o chefe ajoelha-se na frente de Jesus), a outra não (ela vem por detrás de Jesus e lhe toca a beira do manto). Ambas são mulheres. Ambas estão morrendo/mortas, fisicamente e sócio-religiosamente. E por isso ambas podem contaminar, se lermos o texto na perspectiva da impureza religiosa (Nm 19, 11-22; Lv 15,1-33).

A ação acolhedora e libertadora de Jesus é que vai unir essas histórias diferentes. Jesus não reprime a busca daquela mulher totalmente marginalizada e excluída. Ao contrário, agradando-se da sua tentativa baseada na fé e na esperança de cura ele fala: "Coragem Tua fé te salvou". A fé dessa mulher passa a ser paradigma para a comunidade. Fé e graça que geram inconformidade, ousadia e ação persistente. A menina não pode, no momento mostrar sua fé. Seu pau a expressou confiantemente em seu pedido. Jesus nada fala para a menina. Mas seu toque é "fala-ação".


A relação profunda e íntima, manifesta no toque, aparece nessas duas histórias, assim como já estava presente em Mt 8,14-15. O poder de Jesus é poder relacional. Às vezes ele busca, outras vezes é buscado.

Na narração de 9, 18-26  há algo que chama a atenção de forma especial,. Duas vezes o autor menciona a palavra "filha" (9, 18 e 9,22). Este é mais um elemento que entrelaça as duas histórias. Mas de forma qualitativamente diferente. Uma é caracterizada de "filha" dentro de uma família patriarcalmente estruturada. A outra é uma mulher que não tem vínculo com tal estrutura, e Jesus a chama de filha. Que significa isto? Jesus está criando um novo espaço de vida, uma nova possibilidade de vida dentro do espaço não hierarquicamente estruturado do Reino de Deus. Aqui também  as mulheres são chamadas para o discipulado. O Reino de Deus é feito de filhas e filhos que vivem seu discipulado como pessoas libertas e livres  de estruturas de dominação. Aí se faz a experiência de que o Pai  é de todos e de todas. O Pão em consequência é também para todas e todos. Não existe Reino sem Pai e sem Pão, isto é, sem experiência das Novas Relações... E estas são sempre inclusivas... Ninguém pode ficar de fora...

Vamos Rezar este texto com a luz da Palavra.
Peça a graça de sentir-se amada e filha preferida por Jesus.


  • Aprofunde a experiência de Mt 9, 18-26 na oração.
  • O que o texto diz para você?
  • Quais os sentimentos devem ter experimentado Jesus, A mulher e a menina?
  • Que sentimentos ficam em você?


segunda-feira, 15 de setembro de 2014

Especial Mês da Bíblia - A Palavra de Deus na vida do jovem

"Tua Palavra é lâmpada para os meus pés e luz para o meu caminho" (Sl 119, 105).


Setembro é o Mês da Bíblia. Nele, destaca-se a Palavra de Deus. Palavra tantas vezes proclamada, estudada, rezada, refletida, meditada e até mesmo cantada. Vivemos sob o reflexo do Sínodo da Palavra, realizado em outubro de 2008, evento que apontou para centralidade da Palavra na vida cristã. A Igreja já caminha sustentada pela Palavra, que nunca envelhece nem se esgota. É o meio privilegiado que a rejuvenesce.

A Palavra de Deus é um caminho seguro para quem deseja encontrar sua vida. Nessa atitude, encaixa-se em especial a juventude, como se lê no Salmo 119,9: "Como um jovem conservará puro o seu caminho? Observando a tua Palavra".

Hoje muitos jovens buscam na Palavra o sustento para o seu caminho. Nesse sentido, cabe a à Igreja, à família e a quantos estão envolvidos na evangelização, ou na iniciação cristã da juventude, a tarefa de favorecer-lhes o acesso à Palavra de Deus.

A Palavra de Deus é como semente que a seu tempo germina, como podemos verificar no testemunho de Nelma Mariana, jovem catequista que semeou a Palavra de Deus no coração da sua turma de Crisma, mas, antes, no encontro pessoal com a Palavra, se deixou transformar por ela.

"No mundo existem muitas vozes a nos chamar, ensinando-nos a ser egoístas. Mas na vida algo de diferente precisa acontecer. Aos 17 anos comecei a frequentar encontros de Crisma. Antes de ir lá, pensava que seria mais um encontro monótono. Mas Deus me surpreendeu já na primeira leitura que a catequista trabalhou, Atos dos Apóstolos 9, 1-20, conversão-vocação de Saulo. Naquele dia, a Palavra veio como uma flecha no meu coração, na minha experiência de queda. Como Saulo, eu estava cega. Além de ferida diante de uma família desfeita pelo divórcio, cheia de mágoa, culpava meu pai por tudo.

Embora minha mãe tenha me ensinado a rezar, deixei de fazê-lo devido aos questionamentos de meus colegas: por que rezar o Pai-Nosso se o teu pai não existe para ti? Todavia, na Crisma a catequista sempre nos dava um capítulo ou versículos para refletirmos durante a semana e partilharmos no dia do encontro seguinte. Lembro-me de que a Palavra para meditar falava sobre perdão, mas não passei a semana refletindo, meditei próximo de acontecer o encontro. E vi o quanto precisava perdoar o meu pai. Fazia 11 anos que não falava com ele.

Após a partilha com o grupo da Crisma, aconteceu um momento de adoração. Diante de Jesus Eucarístico tomei a decisão de ir ao encontro do meu pai. Chegando à casa dele, não dei tempo para ele falar, comecei a pedir perdão por todas as acusações que fizera. Disse-lhe que eu o perdoava e desejava recomeçar; reconhecia o tempo perdido e disse-lhe em alto e bom som "Eu te amo".

Hoje somos amigos, partilhamos a nossa vida, o amor venceu! Reconheço o quanto foi necessário ter escutado a Deus, na Palavra. Ela me trouxe vida e libertação. A partir desse dia não fui mais a mesma. Hoje livre sou por amar a família que Deus me deu. Mais que faltas passadas, vejo que o importante é o presente, vivido à luz do amor d'Aquele que doou sua vida por nós. Desse modo, realiza-se o que diz a  1ª Carta de São João 2,14: "Eu vos escrevi, jovens, porque sois fortes, porque a Palavra de Deus permanece em vós".

Texto: Iracema Leal, fsp - Revista Família Cristã Setembro de 2010.


sábado, 13 de setembro de 2014

Lições de Maria

      O ser humano é um eterno insatisfeito. Nunca se contenta com a fama, com dinheiro ou com o prazer que alcança. Quer sempre mais. Ou, então, caminha e luta sem saber bem o que procura, e se pergunta se vale a pena viver, trabalhar e sofrer. Homens e mulheres sentem, no mais profundo de seu coração, uma fome que a fé cristã identifica como fome de amor. Deus nos criou para Ele e fora dele não nos realizamos. O desejo de felicidade que sentimos foi colocado por Ele mesmo em nosso coração. Santo Agostinho expressou isso de maneira feliz: “Criaste-nos para Ti, Senhor, e inquieto está o nosso coração enquanto não repousa em Ti”.

      Criados para Deus, devemos procurá-lo. Mas não o procuraríamos se já não o tivéssemos encontrado (cf. Pascal). Sim, Ele nos amou primeiro e veio ao nosso encontro. Sozinhos, por nossa própria iniciativa, e só com nossas forças, nunca o encontraríamos.

​      O Senhor vem ao nosso encontro não porque somos bons ou temos algum merecimento diante dele. Ele vem ao nosso encontro porque nos ama. “Deus é amor” (1Jo 4,16), nos dirá São João. A mão que Ele estende em nossa direção é uma graça, um dom gratuito.
​      
  Foi gratuitamente, pois, que Deus foi ao encontro de Maria, em Nazaré. Por meio de Gabriel, Seu mensageiro, o Senhor fez uma proposta àquela que era rica de seus favores: ela deveria conceber e dar à luz um filho, a quem poria o nome de Jesus. O menino que dela nasceria não seria uma criança qualquer: “Ele será grande; será chamado Filho do Altíssimo, e o Senhor Deus lhe dará o trono de Davi, seu pai. Ele reinará para sempre sobre a descendência de Jacó, e o seu reino não terá fim” (Lc 1,32-33).

         Na História da Humanidade, nenhum momento foi ou será tão importante quanto esse da Anunciação, em que o céu parou à espera da decisão de uma criatura. Sim, Deus, o Todo-Poderoso, a quem nada é impossível, quis que Seu plano de salvação ficasse sob a dependência de alguém que Ele próprio criou. Essa mulher tanto poderia lhe dizer: “Sim, aceito”, como poderia lhe responder: “Não concordo”. Em outras palavras, ao depender da resposta de Maria Deus pôs limites à sua onipotência.

​       A resposta que Deus esperava foi precedida de uma pergunta por parte de sua criatura: “Como acontecerá isso, se eu não conheço homem?” Tendo ouvido que, dando seu “Sim”, o Espírito Santo desceria sobre ela e o poder do Altíssimo a cobriria com a sua sombra e, por isso, aquele que nasceria seria chamado santo, Filho de Deus, Maria respondeu: “Eis aqui a serva do Senhor! Faça-se em mim segundo a tua palavra”. Diante de seu “Faça-se”, “A Palavra se fez carne e veio morar entre nós” (Jo 1,14). Naquele momento, o Filho de Deus assumiu a nossa natureza humana. Mais tarde, trabalharia com mãos humanas, pensaria e agiria como qualquer ser humano e amaria com um coração humano. “Nascido da Virgem Maria, [Jesus] foi realmente um dos nossos em tudo, exceto no pecado” (Concílio Vaticano II, GS, 22).

         Contemplando o que Deus realizou em Maria, somos convidados não apenas a admirá-la, o que já seria muito, mas também a estabelecer com ela um relacionamento pessoal, filial. Na Igreja, ela ocupa um lugar especial. Como tomar consciência dessa sua presença e traduzi-la em gestos concretos?

​        Podemos imitar a atitude que Jesus assumiu em relação a ela, comportando-nos como filhos. Cada filho descobre mil maneiras de se relacionar com sua mãe. Podemos também imitá-la, procurando servir o Senhor. Ou, então, temos condições de aprender com ela a confiar radicalmente em Deus. Dessa imitação nascerá toda uma espiritualidade, fundamentada no que a Bíblia diz a seu respeito. Então, a honraremos na Liturgia, a buscaremos nos santuários e a homenagearemos com práticas piedosas. Descobriremos, enfim, que o segredo de Maria é simples: ela buscou sempre a vontade do Pai, deixou-se conduzir pelo Espírito Santo e acolheu Jesus como filho, passando a viver em função dele.

São essas as lições que ela continua ensinando àqueles que, como Jesus, se matriculam em sua escola.

Texto: Dom Murilo S.R. Krieger, scj
Revista Mensageiro do Coração de Jesus - Vol 120- Maio de 2014

sexta-feira, 12 de setembro de 2014

Nove semanas com Antonia - Segundo Dia


Segundo Dia

Oração Inicial
Senhor Tu que és Pai e mãe de amor, seduziste Antonia a dizer- Te sim, a esta obra de misericórdia e compaixão. E continuas hoje a seduzir-nos, e a pedir que doemos a ti nossas vidas na causa de teu reino.
Que saibamos manter os olhos fixos em Cristo e na proposta que ele nos deixou. Ajudai-nos a exemplo de madre Antonia,  mantermos a paciência e a serenidade que vem de Ti, a ousadia e coragem de Teu filho. Ensina-nos a viver com alegria a nossa vocação cristã.


Tema: Somos chamadas a responder com liberdade e fidelidade 
a proposta que o Senhor nos faz através do nosso batismo.


Introdução:
“Eleitas (os) pelo Pai para redimir o mundo, Cristo nos chama por meio do Espírito Santo, que nos habilita a escolher este dom e a correspondê-lo com fidelidade. Na Sagrada Escritura e na liturgia encontramos o manancial de nossa vida de oração; nela a ação do Espírito Santo incendeia nossos corações e os converte em oferendas puras de louvor”. E nos faz aspirar como Madre Antonia: “Desejo Ser de Deus e saber como Ele quer que eu seja Dele.”. 


Silêncio: 
Coloque as intenções que você deseja alcançar.


Oração a venerável Madre Antonia

Senhor fonte inesgotável de bondade, que adornastes a alma de vossa Serva Madre Antonia Maria da Misericórdia, com uma fé profunda, com uma confiança inabalável e com uma caridade sem limites, dignai-vos glorificar agora aquela que tanto vos amou e serviu aqui na terra, concedendo-me a graça que, por sua intercessão, hoje vos peço.

Pelo muito que Ela realizou para a glória de vossa Igreja, pelos sacrifícios que desde criança vos ofereceu e pelos sofrimentos que suportou por vosso amor, eu vos peço, não deixais de atender a este meu pedido. Vos louvo e bendigo pelo muito que na vida de vossa Serva, realizou o vosso amor, pelas almas mais necessitadas. Vos peço que a seu exemplo, saiba também desprezar a grandeza deste mundo, para amar e servir somente a vós, que sois meu Deus e meu Pai.
Amém.


Madre Antonia intercedei por nós diante do Senhor.
Pai-Nosso e Ave Maria.

quinta-feira, 11 de setembro de 2014

Irmãs Oblatas participam da Vigília da Leitura contínua da Palavra


As Irmãs Florinda Manuela, Idolina e Sirley, participaram da Vigília de leitura contínua da Palavra acontecida no dia 05 de setembro em São Paulo. 

Realizada pelo o SERMIG - Fraternidade da Esperança, a vígilia nasceu em 2011 no Arsenal da Esperança, por ocasião da passagem dos símbolos peregrinos da Jornada Mundial da Juventude pela Arquidiocese de São Paulo, com o incentivo de ler, ouvir, rezar a Palavra e fazê-la ressoar no coração de cada pessoa presente.

Em sua 4ª edição foi contemplada a leitura dos livros históricos do Antigo Testamento. O evento foi aberto com uma oração inicial e em seguida, arcebispo metropolitano de São Paulo, Cardeal Dom Odilo Pedro Scherer iniciou a leitura orante do primeiro capítulo do Livro de Josué. As Irmãs Oblatas também participaram da leitura representada por Ir. Florinda que leu um capítulo do livro de Josué.

“Para nós foi uma experiência muito bonita que nos tocou o coração e nos fez envolver na história através de cada capitulo lido. A decoração do ambiente também ajudou na oração com pegadas espalhadas pelo chão que formavam um caminho até a mesa da Palavra, no sentido que todos que ali estavam, eram voltados  de corpo e alma para a Palavra.” Afirma, Ir. Sirley.



Saiba mais sobre a Vigília da Leitura continua da Palavra em:





Missionárias Xaverianas são assassinadas em Burundi - África

Nós Irmãs Oblatas estamos estarrecidas com a brutalidade acontecida com essas três irmãs. Nós nos unimos à Congregação das Irmãs Xaverianas com nossas orações. Temos a certeza que essas missionárias foram testemunhas do amor no seguimento de Jesus, transmitindo a mensagem do Evangelho, numa vida doada em missão como discípulas e missionárias do Reino no continente africano que é tão sofrido.

Abaixo segue a notícia:

No último domingo (07 de setembro) três religiosas idosas, foram brutalmente assassinadas em um convento de Kamenge, na periferia de Bunjumbura. De acordo com a diocese de Parma (Itália), as duas primeiras vítimas foram mortas durante uma tentativa de assalto liderada por "uma pessoa desequilibrada". Mas a polícia do Burundi assegurou que o assassino não roubou nada do local, o corpo de uma terceira religiosa foi encontrado às 3h da manhã da segunda-feira (8 de setembro) no mesmo convento".

Na terça-feira a polícia do Burundi afirmou ter prendido o assassino de três feiras italianas. Identificado como Christian Claude Butoyi, de 33 anos de idade, o assassino estava com o celular de uma das vítimas, a chave do convento e uma pedra suja de sangue, usada para agredir uma das vítimas. “Ele confessou sem nenhum arrependimento que estuprou e matou as freiras”, disse o coronel Helmegilde Harimenshi, porta-voz da polícia do Burundi.


Veja mais em:





Bispos, padres, religiosos e leigos se reúnem para encontro de criação da Rede Eclesial Pan-Amazônica

Iniciado na tarde do dia 09 de setembro, o encontro de criação da Rede Eclesial Pan-Amazônica tem como tem como finalidade traçar metas e estratégias comuns em vista da consolidação da Rede Eclesial Pan-Amazônica.

Durante o evento acontecerão  duas mesas redondas e trabalhos em grupos. O primeiro debate abordará o tema: "Visão panorâmica da Pan-Amazônia". Já a segunda mesa redonda será sobre "A realidade da Pan-Amazônia desde a perspectiva das mudanças climáticas". O encontro segue até o dia 12 de setembro.


Saiba mais em:
http://www.crbnacional.org.br/site/index.php/noticias/destaque/1452-escutem-os-clamores-da-amazonia-pede-dom-belisario

Especial Mês da Bíblia - Poema: Em busca de um encontro


EM BUSCA DE UM ENCONTRO 
Ir. Marilda Santos de Souza.


Um poço. Aquele poço... Em comum: “Sede”.
Temos sede, eu tenho, Ele também.

Mais a sede do Mestre parece ser diferente, maior. 
É Ele que vem ao meu encontro, 
dá o primeiro passo... Em comum: “Água”. 

Profunda sede... Abundância de água. 
Estes são os meios que nos aproxima. 

Tão humano quanto eu. Tão sedento quanto eu. 
Com tantos desejos quanto eu. 
Em comum: “a busca por um verdadeiro encontro”.

Quantas buscas... Quantos caminhos percorridos... 
Sabe Senhor, tenho sede de ti, e também de algo que não sei bem o que é. E Ele me respondi: “Eu também”! 

Embora jovem ainda, já percorri vários caminhos, 
às vezes me canso de tanto buscar, mais esta grande sede me fez aqui chegar. 
Vim por saber que Tu também um dia te puseste a caminho.  Novamente Ele sorri e me diz: Eu estou no caminho”!

Sabe Senhor, sentada na beira deste poço me recordo que tenho tanto a lhe dizer mais o silêncio, um grande silêncio toma conta de mim. 

E Ele me diz assim: “Não diga nada, silencio é palavra que não faz segredo”.

Então ajude-me Senhor,  a ficar sentada a teu lado, neste poço. 
Se chover que eu contemple sua voz nas gotas de chuva.

Se o sol for muito forte que eu seja capaz de perceber o que ele pode refletir.

Mais se o templo for nublado, que eu possa me lembrar que só assim 
os raios de sol posso enxergar, o brilho já não vai ofuscar meu olhar. 

Mas sobre tudo, Senhor, que dentro deste poço eu possa te ver
e também perceber meu rosto diante de ti. 
E no silêncio o eco do meu grito se faça ouvir:
“Senhor, eis-me aqui”.

quarta-feira, 10 de setembro de 2014

Especial Mês da Bíblia - O Ícone da Samaritana para nossa Vida (Jo 4, 1-42)

Nesta narrativa bíblica descobrimos o ícone da nossa vocação, como experiência de encontro com Jesus e empenho do anúncio do Evangelho. No lugar do encontro - totalmente carente de sinais sagrados - o dialogo abre o coração à verdade; revela e cura. Em Jesus, Deus se mostra frágil e sedento. A sede de Deus se encontra com a sede da mulher, com a nossa sede. Quem pede de beber está pronto para oferece uma água nova e eterna que regenera e transforam a vida.

A sede de Jesus e a sede da mulher são o fio condutor de um diálogo libertador que cura feridas interiores, incuráveis até aquele momento tornadas ainda mais dolorosas pelos preconceitos raciais e religiosos. O amor "indigente" de Deus em Jesus pede de beber a nós - humanidade inquieta - e oferece-nos gratuitamente a água da vida.

Vemos-nos refletidas na mulher. Muitas vezes, realmente, também nós somos feridas nos nossos relacionamentos recíprocos, sedentos de verdade e de autenticidade. Descobrimos que somos incapazes de compreender os nossos afetos, atrás dos quais se esconde o nosso coração perdido.

O vazio da vida dessa mulher é bem simbolizada pelo cântaro. Jesus se revela à medida que desvela as inquietudes da mulher. Ela se transforma do vazio para a plenitude que a entusiasma. O encontro com Jesus a transforma em mensageira: corre à cidade e chama os seus concidadãos anunciando-lhes um "MESSIAS" que conhece sem condenar e que orienta a sede para aquela água que jorra para a vida eterna. O cântaro, simbolo da sede humana e de afetos que nunca a tinham saciado, torna-se agora inútil. Deixa-o. A mulher desperta na cidade a fé em Jesus e leva a Ele o seu povo.

Vamos Rezar e refletir:

Meditando este texto, podemos iluminar a nossa vida com a palavra.
  • O que mais chamou sua atenção?
  • Imagine-se no lugar da Samaritana, que dialogo você teria com Jesus?
  • Qual é a sua sede, nesse momento de sua vida?





terça-feira, 9 de setembro de 2014

Especial Mês da Bíblia: Importância no Cotidiano

Descobrindo a Bíblia

A Bíblia serve para que as pessoas creiam em Cristo (João 20, 30 - 31), para ajudar os cristãos a caminharem (Salmo 118(119), 105), para nossa instrução (1Coríntios 10, 11) e para ajudar-nos a instruir, refutar, corrigir e educar na justiça (2Timóteo 3, 16). Ela é o próprio Deus que se revela a nós através de sua Palavra. Por isso devemos "acolher a palavra de Deus, não como palavra humana, mas como mensagem de Deus”. 

Ela é "viva, eficaz, mais penetrante do que uma espada de dois gumes e atinge até a divisão da alma e do corpo, das juntas e medulas, e discerne os pensamentos e intenções do coração" (Hebreus 4, 12). Além disso, "toda a Escritura é inspirada por Deus, e útil para ensinar, para repreender, para corrigir e para formar na justiça. Por ela, o homem de Deus se torna perfeito, capacitado para toda boa obra" (2Timóteo 3, 16).

A Bíblia é a Palavra Viva de Deus. Precisamos ter a consciência de que "toda Escritura é inspirada por Deus" (2Timoteo 3, 16), "que nenhuma profecia da Escritura é de interpretação pessoal" (2Pedro 1, 20) e também de que "nelas há algumas passagens difíceis de entender, cujo sentido os espíritos ignorantes ou pouco fortalecidos deturpam, para a sua própria ruína, como o fazem também com as demais Escrituras" (2Pedro 3, 16b). No Concílio Vaticano II nos exorta a viver esta Palavra que ilumina nossa vida e a história de fé da humanidade.

Não devemos ler a bíblia como se estivéssemos lendo um livro qualquer, mas sua leitura exige respeito, humildade e prudência. Por isso é importante participarmos de Círculos bíblicos, cursos de bíblia, etc, que facilmente podemos encontrar em nossas comunidades, paróquias e dioceses.

Rezando com a Bíblia

Para experimentarmos a presença de Deus, não basta somente conhecermos a Bíblia, é preciso coloca-la em prática de maneira fiel e criativa (Tiago 1, 22). A Bíblia precisa tornar-se parte de nosso cotidiano para ser fonte da nossa força, luz de nossa caminhada e objetivo de nosso trabalho.

"Feliz aquele que se compraz no serviço do Senhor e medita sua lei dia e noite" (Salmo 1, 2). Essa frase deixa clara a importância de Ler a Bíblia todos os dias, sem exceção. Assim como você alimenta o corpo todos os dias, deve também alimentar diariamente o seu espírito com a Palavra de Deus.

Frei Patrício Sciadini, OCD, aponta e explica cada uma das três atitudes fundamentais que precisamos ter dentro de nós quando nos aproximamos da Sagrada Escritura: "ela deve ser lida: lenta, atenta e amorosamente". 

1. Lentamente: Não somos acostumados a ler lentamente. Hoje temos quase uma "voracidade compulsiva" em ler muito e nem sempre absorvemos o que lemos. É muito importante na oração evitar essa fome de palavra, e ter mais cuidado na escolha do que lemos e ler lentamente, saboreando palavra por palavra, repartindo as palavras como se fossem uma fruta que queremos saborear e não apenas engolir;

2. Atentamente: Prestar atenção ao que se diz ou se lê. Para Santa Teresa, este é o segredo da verdadeira meditação. É preciso, diz ela, saber o que diz e para quem diz, para que seja verdadeira oração. A mesma pedagogia, devemos usar quando queremos compreender o que estamos lendo, para poder entender o seu sentido. Três perguntas podem ser úteis: "O que diz a Palavra? Para quem é dirigida? O que diz para mim hoje?". Essa releitura da Palavra é fundamental para, diante dela, não nos portar como espectadores ou visitantes de um museu, mas atualizá-la para a nossa vida.

3. Amorosamente: ler com amor, como se a Palavra ou texto fosse dirigido tão somente a nós. Essa personalização da Palavra é fundamental para que possamos ser "tocados" pelo espírito do autor que, quando escreveu, tinha uma finalidade: sermos gerados pela Palavra ouvida e meditada. Quando lemos algo com amor, isso produz mais fruto dentro de nós.

Ressaltamos que a bíblia não é a leitura corrida de um livro qualquer. Ela deve ser meditada, rezada e estudada. Para iniciar a leitura da Sagrada escritura, é bom acompanhar o livrinho Liturgia Diária, ou o folheto da missa, onde estão contidos as Leituras e Salmos Bíblicos. Se você preferir, pode começar a partir dos evangelhos ex. livro de Lucas, mas é interessante começar pelo Novo testamento e finalizar com Antigo Testamento para sua melhor compreensão.

Com todas essas dicas, lembramos que a Igreja propõe alguns passos simples e que nos ajudam a ler e meditar um texto bíblico: chamado Lectio Divina ou Leitura orante da Palavra. Abaixo segue uma imagem que pode imprimir e usá-la.


Então, o que é que você está esperando? Inclua a leitura da Bíblia no seu dia-a-dia, reze com ela e descubra as maravilhas que Deus deseja lhe contar.

Texto: http://rainhadosapostolosrccformacao.blogspot.com.br
Adaptações: Serviço de Animação Vocacional Oblata

segunda-feira, 8 de setembro de 2014

Padre Serra 128 anos de Herança Oblata

Hoje vamos falar de José Maria Benito Serra, sobre o legado deste grande Missionário, Monge, Fundador, Desterrado. Conhecer um pouco de sua caminhada, kenósis, entrega confiada que fazem da vida de Padre Serra uma verdadeira Oblação.

É muito destacável a disposição de Padre Serra para desinstalar-se começando por sua terra, riquezas, comodidades, e seguridades do futuro, mas, sobretudo a disponibilidade espiritual para querer conhecer e fazer a vontade de Deus.

Em todos os aspetos da vida de Padre Serra são constantes as dificuldades na evangelização, sua entrega generosa na missão, sofrimentos e calúnias, estando ele constantemente tocando seus próprios limites, e, é aí onde nos encontramos com Deus, porque Deus se mostra na fragilidade das coisas que mais nos custa assumir. O caminho de Serra foi um caminho de busca de um Deus que não está num lugar fixo, por isso abandonou os lugares seguros e enfrentou muitos desafios.

Essa sede de Deus que faz Serra caminhar, é a que o leva ao hospital São João de Deus, onde encontra esse Deus presente nas mulheres e na situação especifica delas, aí se faz realidade a parábola do Samaritano e de aí em diante para Serra não será possível a redenção fora das mulheres prostituídas.

No dia 8 de Setembro de 1886 essa alma disponível e entregada sem limite, se encontrou definitivamente com Deus, depois de 76 anos de luta incansável pelo Reino. Na atualidade essa grande riqueza de compaixão e misericórdia se faz vida em cada uma das pessoas que compartilham o Carisma Oblata do Santíssimo Redentor, transmitido à ele por esse Deus presente em sua história. 


OBRIGADA PADRE SERRA!!! 


Texto escrito pelas Noviças: 
Marlene Francisco Bravo e Diana Patricia Ballesteros.